domingo, 31 de maio de 2009

HOMENS BONITOS. PACIÊNCIA DE JÓ.

Verdade seja dita: relacionar-se com um homem bonito faz um bem danado ao ego. E se o rapaz, além de esteticamente beneficiado, ainda possuir atributos subjetivos que tornam o conteúdo uma delícia, aí não tem vaidade, orgulho, prazer e - principalmente - coração que resistam. Sair por aí, fazendo exposição da figura com um pacotão desses não é pra qualquer uma, tampouco, todo dia que acontece. Salve o ego!
Acontece que essa vida de primeira-dama de mister-guapo também tem o seu ônus. Já diziam uns amigos, que o mais tranqüilo é casar com mulher feia e burra, porque dá menos trabalho. Ninguém olha, ninguém cobiça, ninguém investe pesado. Mas (num português claro!) na hora do “vamos ver”, ninguém quer acordar ao lado de uma baranga lobotomizada, vamos combinar. E embalagem e conteúdo continuam formando uma dupla de variáveis a serem consideradas na hora de escolher com quem passear de mãos dadas e discutir sobre aquele filme assistido no cinema de arte, nas segundas-feiras. Com nós, mulheres, acontece igual.
Os bonitões e inteligentes continuam fazendo os olhinhos brilharem (desde que não seja um idiota narcisista!), mesmo com todo o preço a pagar, mesmo com toda a insegurança que pode surgir para estourar aquele ego, a princípio, tão inflado. Sim. Certamente, as dores de cabeça virão juntamente com o respectivo. Não é culpa dele, coitado, se nasceu bonito e simpático. Tudo bem. Ele tem a sua parcela de responsabilidade por ter se tornado gostoso, educado e sabido demais. Mas se foi ele quem você escolheu, é melhor começar a tomar doses extras de auto-estima. Em cápsulas, gotas ou por via intravenosa, se for o caso. As “amigas” aparecerão aos montes, tipo bloco de carnaval. Sempre alegres, simpáticas e saltitantes. Com abraços efusivos e apelidos carinhosos. De repente, o seu companheiro parece ter virado “nosso”, tamanha intimidade. E, nessa hora, tudo o que você tem a fazer é respirar fundo, levantar os ombros e sorrir com aquela cara de quem não está afetada. Se você, realmente, não estiver, ótimo! Você, de fato, é uma garota de sorte. Mas, em qualquer dos casos, dê espaço para que o moçoilo demonstre que lote pertence a quem, nesse paraíso. Afinal, se você foi a escolhida, mesmo com tanta oferta e tanta demonstração gratuita do produto, é porque você, realmente, deve ter um diferencial. Ou ser o diferencial...
Eu sei, eu sei. Isso é lindo na teoria. Na prática, o ar entra diferente nos nossos pulmões. Mas, entrar em jogo desnecessário é expor-se a perda. Do orgulho, da pose, do bom senso e, em último caso, do Adônis que escolheu – de livre e espontânea vontade – estar ao seu lado. E tem mais: se a insegurança quiser entrar, pare, respire e faça uma relação dos seus atributos. Tipo um check-list. Pessoas inteligentes não fazem escolhas erradas com freqüência. Se você foi a opção assinalada, é porque deve ser, sim, uma mulher bonita (considerando todas as esferas já expostas por aqui). Pode ser, aos olhos dele, o que ele é para você. E você não iria pensar em trocá-lo por qualquer paquito que aparecesse, entregando panfleto para fazer propaganda de si mesmo.
Relaxe. Curta a companhia, enxergue as candidatas com a mesma leveza que você assiste programas eleitorais. É triste, mas sempre tem um lado cômico no negócio. Acredite mais em você e não encare o relacionamento como uma competição olímpica, porque cansa. E porque estar com o outro não deve exigir esforços homéricos da sua pessoa. Lembre-se: Se você não se der o devido valor, ninguém mais vai fazê-lo por você. É clichê, mas funciona de verdade verdadeira. Agora, se não agüenta a pressão, faz outra escolha. Porque para adquirir produto de alto nível, o preço a pagar é um pouco mais caro, ok?!
Beijo grande
Kiki's

quarta-feira, 27 de maio de 2009

MUDANÇAS

“Vou explicar de novo, talvez não me tenha feito entender. Quero você pra mim, mas isso não lhe dá o direito de agir como quiser. Lembre-se: sentimentos pedem correspondência, e se não nutridos, na melhor das hipóteses, morrem. Não se engane: quando ligo e você não atende, quando falo e você não ouve, quando olho e seu olhar desvia, algo acontece: não há pedido de desculpas, ainda mais quando repetido à exaustão, capaz d curar todas as feridas; se quer curar todas, aja como quem quer curar todas.Talvez eu veja agora o que já deveria ver desde o início: que nenhum amor deve ser maior que aquele por si mesmo, e que nisto nada há de narcisismo; apenas a constatação de que, em todas as instâncias, é apenas conosco que podemos ter a certeza de sempre estar, a todo dia, em todas as horas, e que da nossa companhia é impossível fugir; assim, da mesma forma, é impossível fugir das cobranças que nos fazemos. Talvez agora eu veja que o egoísmo não é somente introspecctivo, mas também se mostra qdo o outro parece-nos mais importante do que aquilo que nos compõe. Talvez eu tenha visto que as noites de choro, o entorpecimento do vinho e os ouvidos amigos não são opção de destino para aquilo q pretendia lhe oferecer.Talvez eu tenha visto que a quero pra mim, mas ñ a qualquer preço. Coloco-me onde devia estar: como quem a vê, como quem a quer, mas como alguém q responde àquilo que recebe. Minha espera, agora, é em movimento”.
Renato Alt in Outono

segunda-feira, 25 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Homens são homens. Meninos são meninos.

Não confunda homens com meninos. Sim, eles são diferentes mas, normalmente, na hora das avaliações da mulherada, eles acabam sendo jogados no mesmo saco. Homens não precisam de Manual para serem entendidos. Eles são diretos, objetivos e esbanjam honestidade, porque possuem – primeiramente – um compromisso com si próprio. Quando gostam, demonstram sem medo de ser feliz. Quando não querem, expressam isso de forma educadamente clara. Meninos confundem, se enrrolam e acabam sendo incoerentes. Esses requerem um esforço tremendo para serem decifrados, porque, na maioria das vezes, nem eles sabem o que querem, de fato. Meninos têm dificuldade com as decisões, porque não gostam de perder o status. Já os homens sabem que não vale à pena gastar energia por insegurança e sabem que o seu status não depende de QUEM consegue manter ao seu lado, mas, sim, da sua postura nas relações que mantêm. Homens são cavalheiros, sentem prazer em agradar. Meninos são egocêntricos e ainda acham que o mundo gira em torno do próprio umbigo. Eles abrem mão do prazer, pela indisposição. Os homens não... Eles já comprovaram que bons momentos valem, sim, o esforço. Sabem apreciar e valorizar uma boa companhia. Enquanto os meninos ainda possuem uma dificuldade tremenda em separar o joio do trigo. Eles acham que podem ter tudo ao mesmo tempo, enquanto àqueles sabem que, em determinados momentos, o mais sensato é fazer escolhas.
Quando os meninos dizem que vão ligar, você nunca sabe se, realmente, irá receber essa chamada. Se os homens dizem isso, certamente o seu telefone irá tocar. Os meninos estão sempre na defensiva, medindo o que falam, por um receio desnecessário de achar que o que verbalizam – um dia – poderá ser usado contra eles. Homens não. Eles não têm medo de falar o que sentem e são seguros o suficiente para assumir seus desejos, suas vontades e, até mesmo, suas dúvidas diante de uma mulher. Meninos são meninos, não pela idade cronológica, mas pela educação que receberam pu pleo uso que fazem dela. Sim, os meninos também têm o seu charme (claro!), mas lidar com eles, um dia cansa. A atração por meninos tem data de validade – a não ser que a mulher goste de cruzadas e jogos de adivinhação. Sim, tem gosto para tudo e o querer é democrático. Homens são homens, pela forma como se apresentam diante da vida. Eles proporcionam a emoção, com o plus da segurança. E muitas mulheres desejam isso, mas, em decorrência, da raridade de tal espécie, acabam procurando os homens, nos meninos. Por isso, não confunda... Os meninos são aqueles que cantam às mulheres, os homens, aqueles que as encantam. Assim, não compre gato por lebre. Se comprar o gato, saiba que ele vai miar um dia, porque homens, definitivamente, não são meninos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

PERAÊ! PÁRA TUDO!

Pelamôr, o texto anterior deu o que falar. Minhas amigas entraram com os dois pés, sem dó nem piedade (por isso que amo todas!!). Elas acharam que enlouqueci, que perdi a cor, que entrei para o bloco dos "morninhos". Não foi isso, queridas. Continuo a destrambelhada de sempre. A que mete os pés pelas mãos, a que se joga, a que age duas vezes antes de pensar. E a que não se arrepende de nenhuma das burradas cometidas, porque sabe que a intenção era a mais honesta do Brasil!
Sou eu, Kiki, lembram??? A que não sabe ficar em cima do muro, a que dá a cara a tapa, a que paga pra ver, adiantado, ainda mais. A que dança até o chão, a justiceira, a que corre ao meio-dia nos sábados porque gosta de ver o corpo arrepiando e o juízo queimando. A que não tá nem aí se junta platéia. A que não manda recado, nem tem medo de sofrer. E a que tem surtos temporários, óbvio. E que, nesses momentos, também escreve. Mas depois passa, rapidinho... não precisam se preocupar nem exibirem aquele suspiro de decepção.

TÔ AQUI AMIGAS MINHAS!!!
SOY YO!!

Beijos para vcs

E AGORA, JOSÉ???

Não sei se isso é covardia ou sinal que cresci. Mas, o fato de determinada situação me tirar um pouco do eixo, já me faz pensar em decretar o fim. Talvez seja o cansaço de quem está achando a sinopse parecida com um filme já visto e não está disposta a pagar o preço para vê-lo novamente, embora os personagens sejam bem diferentes. Talvez seja a indisponibilidade para correr riscos desnecessários. Talvez seja o medo de enfiar o corpo inteiro, quando o pezinho já está na lama. Uma lama agradável, terapêutica, mas possivelmente, viciante. E o que fazer quando ela acabar?? Passar um período sofrendo de crise de abstinência? Definitivamente, o meu humor atual não está combinando com isso. Não estou querendo dizer que sofri uma transformação cerebral, que virei uma mulherzinha “mais-ou-menos-quase-coluna-do-meio”. Quero dizer que pular de cabeça num penhasco, só pra sentir a emoção do friozinho na barriga talvez não seja a atitude mais inteligente, ok?!

domingo, 17 de maio de 2009

OBRIGADO

Obrigado por renovar as esperanças. Por trazê-lo de volta qdo as circunstâncias queriam levá-lo. Obrigado por cada palavra de ânimo, por cada sinal de vida, pelo sorriso que recebemos quando as notícias são dadas. Obrigado pela energia, pelos amigos presentes e pela torcida, bem maior do que imaginávamos. Obrigado pelas orações e pelo carinho. Por cada respiração dada e pelos bocejos, agora presentes. Muito obrigado por ser tão grande e tão infalível, e por me demonstrar que a fé em você é, definitivamente, o melhor remédio.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

LORENZO...

No dia 12 de maio, ele nasceu. Um menino grande, branquinho e fazendo um bico que apaixonou a tia de cara. O primeiro homem numa família onde reinavam as filhas e a neta. O príncipe tão esperado, no meio de tantas princesas e gatas borralheiras. O príncipe que a gente ainda aguarda ansiosamente para olhar nos olhos, ninar, ficar só observando e admirando, como obra divina, como presente celeste. A gente espera para poder abraçar e acompanhar cada passinho da sua evolução. E a gente já ama. Na verdade, a gente já amava desde que ele estava ali, ampliando as formas da mãe tão linda. Agora, ele está aqui, tornando maior as nossas sensações e nos fazendo platéia de um fenômeno maravilhoso...
"Cada criança, ao nascer, nos traz a mensagem de que Deus não perdeu as esperanças nos homens" (Tagore).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mais um da Fernanda Young...

"Bom, você não foi. E não ligou. A mim, só restou lamentar a sua falta de educação. Imaginando motivos possíveis. Será que você não foi porque realmente não pôde ou simplesmente não quis? Será que não ligou para não me magoar ou justamente o inverso disso?
Estou confusa, claro. Achava que você iria.
Tanto que eu aguardei sua chegada por mais minutos do que deveria, inventando desculpas esfarrapadas para mim mesma.
O trânsito, o horário, a meteorologia. Qualquer pneu furado serviria. E até o último instante, juro, achei q você chegaria a qualquer momento. Pedindo perdão pelo terrível atraso. Perdão que vc teria, junto com uma cara de quem está acostumada, e assim encerraríamos o assunto. Mas vc não foi.
Esperei outro tanto pelo seu telefonema, com todas as esclarecedoras explicações. Para cada razão que houvesse, pensei numa excelente resposta. Para cada silêncio, num suspiro. Para cada sensatez de sua parte, numa loucura específica da minha.
Se você tivesse ligado do celular, eu seria fria. Se tivesse ligado do trabalho, seria levemente avoada. Se a ligação caísse, eu manteria a calma.
Foram muitos dias nessa tortura, então entenda que percorri todas as rotas de fuga. Cheguei a procurar notícias suas pelos jornais, pois só um obituário justificaria tamanha demora em uma ligação.
Enfim, por muito mais tempo do que desejaria, mantive na ponta da língua tudo o que eu devia te dizer, e tudo o que você merecia ouvir, e tudo. Mas você não ligou.
Mando esta carta, portanto, sem esperar resposta. Nem sequer espero mais por nada, em coisa alguma, nesta vida, para ser sincera. No que se refere a você, especialmente, porque o vazio do seu sumiço já me preenche; tenho nele um conforto que motivos não me trarão.
Não me responda, então, mesmo que deseje. Não quero um retorno; quis, um dia, uma ida. Que não aconteceu, assim deixemos para lá.
Estaria, entretanto, mentindo se não dissesse que, aqui dentro, ainda me corrói uma pequena curiosidade. Pois não é todo dia que uma pessoa não vai e não liga, é? As pessoas guardam esses grandes vacilos para momentos especiais, não guardam?
Então, eis a minha única curiosidade: você às vezes pensa nisso, como eu penso? Com um suave aperto no coração? Ou será que você foi apenas um idiota que esqueceu de ir?"
(Fernanda Young)

terça-feira, 5 de maio de 2009

AS MELHORES CIAS

"Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada"
(Nietzsche).

sábado, 2 de maio de 2009

SEM CULPAS

A partir de hoje esqueça, pelo menos momentaneamente, de tentar entender onde foi que você errou. Dê uma trégua a você mesma. Coloque o saco de culpas que você insiste em carregar no chão e siga de forma desinteressada. Você não é responsável pela incompetência alheia, pelas escolhas de fulano, tampouco, pelas cabeçadas que cicrano insiste em dar. Na verdade, possivelmente, os erros que você considera de sua autoria deveriam ser cortados pela metade. Alguns, distribuídos de forma mais honesta e outros, provavelmente, são filhos de pais desconhecidos. Sendo assim, deixe de querer tudo pra você. As culpas, as responsabilidades, o peso das decisões. Você não tem tanto poder assim, querida. Você não é a supervisora da vida alheia, nem gerente comportamental de terceiros. Aprenda a aceitar que determinadas coisas são como são. E ponto. Nada de reticências, vírgulas ou interrogações. Ponto. Fim da história, do período, do acontecimento. Vire a página e pare de ficar remoendo o que já foi esmiuçado. Não adianta ficar esperando após o término do filme pra saber se seu nome aparecerá nos créditos finais. Dessa vez, como em muitas outras, você não teve direito nem a participação especial, embora ainda espere sentada para ver se seu nominho aparece na tela. Não dessa vez. Não mais uma vez. Você não tem culpa dele não ter ligado, do cinema estar lotado ou da sua amiga não ser tão magra quanto você. Também não é responsável pelo comportamento estranho do pretendente, nem pelas variações de humor da colega de trabalho, quando ela está na TPM. Você não tem culpa de ganhar mais do que ele, de correr mais do que a maioria, de ter nascido com uma embalagem comemorativa. Não, você não deve sentir-se culpada se sabe dançar e gosta de se divertir. Nem tampouco se as pessoas olham pra você.
Você é responsável, sim, pela forma como lida com tudo isso. Se pede “pelamôrdedeus” para ele lembrar que você existe. Se esnoba gratuitamente por seus rendimentos serem superiores aos do moçoilo. Se você responde a irritação da sua colega mal-humorada na mesma proporção ou se limita-se a confiar nesse rostinho bonito que Deus lhe deu, mas que não diz, de fato, quem você é. Essa sim, é a parte que lhe cabe nesse estranho latifúndio. O que você faz, como você se comporta diante das esquisitices e idiossincrasias alheias é o que importa. Agora, se você teve um comportamento normalzinho - nem tão exemplar, mas sem beirar a insanidade, relaxe. As pessoas ligam quando querem, emagrecem se tiverem vontade, correm com freqüência se seu grau de disciplina para tal, permitir. Elas tomam ansiolítico ou comem chocolate para amenizar os danos da TPM. Eles estudam, trabalham e se esforçam para conseguir uma promoção. Ou não fazem nada disso. São eles, e não você. Entendeu? Peça logo demissão dessa função que você mesma se indicou, delegue mais e tire férias do peso das culpas. Jogue-as fora quando elas não tiverem utilidade e deixe o saco para levar só o que de bom você puder aprender com as cabeçadas, pisadas na bola, e quinas de parede. As suas, as nossas e todas aquelas que pudermos testemunhar.

Um beijo sem culpas para vcs... Levinho, levinho.