quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mulheres, internet e namorados!

Só me explique porque você faz questão de saber quem é quem na vida do rapaz. Só isso. É tão importante, assim, saber se aquela figura que mandou um scrap para ele é uma ex-ficante, ex-namorada ou a colega da igreja? Fico me perguntando, no final das contas, em que isso acrescenta na relação. Sei bem os estragos subjetivos que causa na vossa pessoa. Ah, se sei. A desconfiança, a raiva dele porque ela está ali, no meio dos "amigos", o comportamento compulsivo de entrar na internet de 05 em 05 minutos, para saber se tem mensagem nova para você poder alimentar, ainda mais, aquele ódio que vai corroendo e tira todo o SEU humor. Se você é namorada do rapaz, deveria saber, extamente, quem são as pessoas com as quais ele tem contato frequente. Os contatos esporádicos, do tipo "ser vista para ser lembrada", não deveriam ser assim, tão importantes. Sim, eu sei que irrita. Mas não deveria ocupar tantos capítulos na sua novela.

Mas não. Parece que você procura, literalmente, razões para fazer questionamentos. Motivos para ficar irritada. Sim, porque é quase possível visualizar a sua cara de desânimo, quando entra lá, na página do rapaz, e não tem nenhuma "novidade". A impressão que passa é que você deseja, sim, o movimento, o drama, os conflitos. Para apertar o peito e ir tirando a paciência do rapaz devagarzinho, em doses homeopáticas, com cobranças e questionamentos do tipo "ela tá com saudades de quê????". Agora, você imagina se o cara é baladeiro. Curtidor da pesada. Com mais de um "perfil", de tantos "amigos" que fêz pelas festas da vida. Micaretas, raves, carnaval, confraternização da empresa... Sim, querida. É bem possível que ele já tenha ficado com, pelo menos, dois terços das loiras que ali estão alojadas. Eu disse, pelo menos (e das loiras!!). E aí? Vai enlouquecer??? Quantas pessoas com as quais você um dia ficou são realmente importantes na atualidade? Quantas delas lhe dão frio na barriga ou lhe despertam desejo no dia de hoje? Por quais deles, você deixaria o ex-pegador que é o seu atual namorado? Pense bem! E, se você for uma mulher com cromossomo XX de verdade, que não quer "pagar de escrota"- pensando que isso é bonito -, é bem possível que os beijos que ele deu por aí tenham sido bem menos significativo do que aquela meia hora de conversa que você teve com o cara por quem foi apaixonada um dia. Essa ainda é a lógica dos sexos!

Então, amiga, deixa de procurar problema onde não tem. Tudo bem. Se o diálogo se prolongar com idas e vindas de perguntas e respostas, e o tom da conversa denunciar algo REAL (na dúvida do que é real, pergunte a um amigo hetero, ok?!), ou se o tratamento for num tom desrespeitoso com a sua pessoa, aí chega, pergunta e fala o que não gostou. E espera uma atitude do rapaz. Ponto. Mas faça isso de forma adulta. Não torne esse assunto uma ladainha diária e sem fim, porque chega uma hora que cansa. Faça-o sem estardalhaço e sem meias palavras (até porque eles não entendem essa tal de entrelinhas... e aí você não poderá cobrá-lo). Mas atenção! Fazer de forma adulta também exclui visitas a página da "amigona notionless". Porque aí, você vai procurar recados que ele tenha mandado para ela. E vai se irritar, se ele escreveu algo há 01 ano atrás (mesmo que vocês só namorem há 03 meses e, desde então, o rostinho do rapaz não apareça por lá). E vai ter uma crise de auto-estima se, no álbum dela, as fotos forem "vistosas", mesmo sabendo que a maioria das pessoas escolhe o seu momento glamour para estampar na Internet. Não adianta. O seu cérebro pára momentaneamente e você vai escarafuchar todo o cantinho da pessoa como uma louca, à procura de algo que denuncie que ela não é tão boa assim, ou que "ó, eu tenho razão, ele está me traindo/ela está dando em cima do que é meu".
Então, fica a pergunta: No final das contas, o que isso acrescentou na relação de vocês? De forma construtiva, quero dizer. Porque se ele é galinha, vai continuar sendo, independente das suas investigações sherlockianas. Aí, o jeito é mandar o rapaz voar, facinho, facinho, se você não estiver a fim de segurar a onda de viver com dúvidas, incertezas e inseguranças. Se ele não dá a devida importância se, algo ali, lhe faz mal, repense sobre o bem que o rapaz quer à sua pessoa ou o quanto ele se importa com a sua paz de espírito (lembre-se: fazer mal de verdade e não apenas um chilique de menina mimada!). Se não é nada disso, e tudo é agonia do seu juízo, no máximo, você vai se tornar uma pessoa chata e fazer com que ele perca a paciência e, mesmo gostando de você, desista de viver ao teu lado. Mas, vou te dizer uma coisa: se você não é uma ciumenta patológica, acredito que segurança se conquista na relação. Se aquelas pulgas - mesmo assim - vivem atrás da tua orelha, repense se é isso o que você quer de um relacionamento porque, definitivamente, nenhuma pessoa normalzinha tem tantas preocupações sem fundamento. Dê tempo a relação, para saber se o digníssimo se comporta de forma a lhe deixar segura e tranquila, independente da provocação ou da falta de bom senso alheia. Você vai ver que, se isso acontecer, no máximo, você vai dar um sorriso irônico quando alguém terminar um recado com um extenso "eu te ammmmmooooo". E a maioria cessará com o tempo, acredite. Mas se a insegurança persistir, coloque tudo na balança e analise se o rapaz está fazendo, realmente, a parte que lhe cabe, e se vale à pena perder o seu sono, a sua paciência e a sua paz, numa relação que não lhe permite relaxar. E se você vai querer viver assim, para o resto dos seus dias ao lado dele...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PARECE-ME REAL...

"É difícil ser feliz. É difícil deixar a felicidade entrar, ainda - e principalmente - quando ela chega e pronto, quando ela chega e é, quando ela chega e abre os braços, sem disfarce, sem regateio, sem senões, sem camuflagem. É difícil ser feliz. É difícil olhar para a felicidade de cabeça erguida, olhar nos olhos de frente e não desviar o olhar, porque a felicidade é quase acintosa, quase indecente, é quase um insulto, é quase um pecado. A felicidade nua e livre é quase pornográfica. A gente olha e pensa se será mesmo conosco, se o endereço não está errado, se amanhã ou depois não virá alguém explicar que foi um lamentável equívoco e, afinal, o destinatário era outro. É difícil acreditar no sonho, muito mais quando o sonho está virando vida e a vida vai se confundindo com tudo aquilo que a gente sempre quis, porque vida, segundo o que nos contaram, é aquela coisinha amarga e sofrida, medíocre e sem graça que a gente leva quase sem perceber, e é estranho quando ela aparece, vestida de festa, com asas e fogos e flores nas mãos. É difícil ser feliz. Porque a gente duvida, a gente desacredita, a gente quase dá contra. A respiração pára, a perna treme, as mãos suam e a gente de repente já não sabe mais se aquilo é mesmo aquilo, se não tá tudo errado, se não é hora de se esconder embaixo da cama. É difícil ser feliz e é tão mais difícil quanto mais já não se foi, quanto mais já se viu tudo se desfazer, arrefecer, desmantelar, esbudegar, derruir, escangalhar. E então a gente pensa se não deve dar meia volta e sair correndo, para não arriscar. Mas não é, não é não. É hora de ser feliz. Ou de tentar" (Ticcia).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SOY YO

SORUMBÁTICA E MACAMBÚZIA
BÚÚÚÚ!!!!!

MEMÓRIA


Há muito tempo atrás, numa terra distante...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

NO SENSE

Também tenha paciência com pessoas sem noção, desprovidas de bom senso. Respire fundo. Não crie rugas em decorrência de comentários desnecessários, provocadores e que deixa à mostra aquela educação pobrinha, sem classe, sem lustre.
Não deixe que lhe tire o equilíbrio, o eixo, a direção. Treine a paciência, também, com essas criaturas menos favorecidas. Gente over. Demais. Gente que sobra. Treine a paciência, faça caridade, releve. Elegância no comportar-se não é pra qualquer um, certo?

TREINE A PACIÊNCIA

Treine a paciência. Comece aos pouquinhos, mas não deixe de exercitá-la. Treine, porque haverá situação em que ela será a sua melhor companheira. A que não deixará você sucumbir, nem enlouquecer. Treine-a sempre que possível.
Sim, em alguns momentos, a ansiedade jogará contra e você nada poderá fazer para sublimá-la. Então, aprenda a domá-la. Invente novas alternativas. Seja paciente. Aprenda a ver através de lentes diferentes, quando o seu ponto de vista não for adequado à situação. Saiba respirar fundo e parar, quando não tiver condições de sair correndo. Administre a situação.
Não é inteligente lidar com as adversidades através de lamentações. Não resolve o problema, não ameniza os danos, não indica as saídas. Apenas, torna a espera mais chata. E você, também.
Por isso, treine a paciência. Quando não puder fazer nada, espere. Saiba fazê-lo de uma forma inteligente, prática e "indolor".
Treine a paciência como você treina o seu corpo. Condicione-a. Deixe-a preparada para qualquer situação. Evolua. Supere. Não torne nada mais difícil. Não piore uma situação naturalmente desfavorável. Facilite. Seja pacientemente inteligente.
Sim. Treine.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

FATURA DO ACIDENTE

Sim, sim. Explico.

A pessoa está "acidentada".
Resumo da fatura do acidente??

1. Seiláquantotemposemsol - Conseguem imaginar a minha 1a reação?? Eu? Kikizinha? Sem praia, mar, frescobol?? Pois comecem a imaginar por, na melhor das hipóteses, 01 mês.
2. Uma semana sem sair de casa enquanto o sol der as caras. Entendam: sem ir trabalhar e sem ir a aula. Acreditem. Não sendo férias, isso é muito ruim para a minha pessoa.
3. Uma semana sem atividade física. Isso pessoas. Uma semaninha. É ruim, mas acredito que são as providências da vida para a gente parar quando precisa, e não "consegue" fazê-lo de livre e espontânea vontade.
4. Trauma de chá verde... agora, só em cápsulas!
5. A certeza que o namorado é companheiro. Mas companheiro mesmo. Da melhor espécie. Aquela que está em extinção.
6. Fim de semana na companhia do respectivo, matando saudades com dedicação exclusiva.
7. Atualização cinematógrafica. Matei a trilogia Bourne numa única manhã.
8. No fim das contas, a quase certeza de que não restarão manchas, nem qualquer outro tipo de resquício nessa cútis.
9. Certeza maior: quando a gente tem gente boa por perto, tudo fica mais fácil. Até, ter paciência!

Como disse a minha irmã: "O transtorno pássa. O benefício é para sempre".

E só digo uma coisa... voltarei melhor, me aguardem!

TINHA TUDO PARA SER A TREVA

DOS NOSSOS MALES
A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina.
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais...
(Mário Quintana)

sábado, 15 de agosto de 2009

AO AMOR

Olá!!! Prazer. Estamos sendo apresentados pela primeira vez. Agora eu sei disso. Confesso que, em algumas ocasiões, pensei já ter sido apresentada a vossa pessoa. Mas assim, olhando de perto, percebo que tinha distorcido um pouco a imagem, para ficar parecido com você. É que te esperei por tanto tempo, que já estava te vendo nas ruas, por aí... Mas nunca era você, de fato. Mas só me dei conta agora, que você entrou na minha vida. Você é exatamente como imaginava, e bem diferente de tudo o que já conheci. Cheguei a pensar que você não viria, ou que você – do jeito que pensava - era apenas uma ilusão romântica da minha cabeça. Mas ainda bem que você chegou e me provou que é bem real. Seja bem-vindo. Pode fazer do meu coração, a sua morada, o seu novo lar.
Não tava te esperando, é verdade. E, que surpresa a minha, descobrir que você não precisa ser convidado para entrar. Que não preciso mudar as coisas de canto para você se sentir bem na minha presença. É que passei um bom tempo achando que, para darmos certo, era preciso travar algumas batalhas e aparar tantas outras arestas. Quanta besteira. Descobri que você chega e ainda traz consigo as respostas. Que, ao contrário do que sempre vivi, você simplifica, torna as coisas mais naturais. Ter que tomar decisões passa a ser algo bem fácil, na tua presença... E quantas mudanças você causou. É que passei um bom tempo lendo sobre você, pensando a seu respeito. E, rapidinho, você desfez um monte de conceitos. Ao contrário do que escrevem por aí, você não angustia, você não enlouquece, você não vem atrelado a tristezas. Começo a acreditar que, assim como eu, a maior parte das pessoas acaba lhe confundindo com outros sentimentos.
Agora que te conheci, sei que as coisas não funcionam assim. Porque você acalma a mente e aquece a vida. Porque você está presente, mesmo na ausência. Descobri que a sua presença me torna uma pessoa melhor e me faz querer fazer bem a quem te trouxe pela mão e abriu as portas. Sim, você não poderia ter vindo em melhor companhia. Não sei quem trouxe quem, na verdade. Só sei que vocês mudaram a minha vida...
Kiki

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MUY CULTA

A medida que envejecemos, las mujeres ganamos pesos.
Esto ocurre porque acumulamos mucha información em nuestra cabeça.
Pero claro, llega um punto em que tanta información no cabe em nuestra cabecita.
Así que esta información acumulada empieza a distribuirse por todo el cuerpo.
Y ahora lo entiendo todo...
No me sobran kilos!! No estoy gorda!
Soy culta...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O MUNDO DÁ VOLTAS

Sim, o mundo dá voltas, a tapioca vira, um dia é da caça e outro do caçador.
Que beleza que é a vida, que nos comprova toda essa teoria.
É isso, amigas. Acreditem quando eu falo. Definitivamente, nenhum sofrimento dura para sempre. Alguns, inclusive, duram o tempo exato que a gente permite. A maioria deles, diga-se de passagem. E a gente sofre porque não tem coragem, porque não tem disposição, ou porque não acredita que tudo pode ser diferente. Desculpa, mas tenho a impressão que, nesses momentos, a gente sofre porque quer. Cria um vínculo com o drama, sabe?? Um apego com as tragédias pessoais. E lá vai empurrando com a barriga e sofrendo em doses homeopáticas. Um boicote pessoal que faz com que percamos uma infinidade de momentos que poderiam ser inesquecíveis. Sem falar nas oportunidades, que não vão querer fazer companhia a alguém sem graça, sem ânimo e sem brilho.
É preciso coragem para dar um ponto final em histórias sem futuro e em sofrimentos desnecessários.
Vou falar de novo, mais uma vez. O mundo dá voltas. O que hoje é o seu foco, amanhã, provavelmente, vai ser uma figura quase imperceptível no seu campo valorativo. Se ele foi um cafajeste com você, acredite que o problema é dele e, daqui há um tempo, você vai ter – no máximo – pena do pobre coitado. Se hoje ele é o campeão de audiência que lhe cozinha em banho-maria, provavelmente, mais para frente, ele não vai estar nem em seus programas de índio, na falta de algo mais interessante pra fazer. É assim, querida. É assim. A vida não foi feita para a gente sofrer.
Portanto, só tenho mais um conselho... Preocupe-se em estar sempre bem. Porque, se você não ajudar, ficar cachiblema, sem energia e sem cor, preferindo o escuro do quarto e a solidão da casa para poder sofrer com cenário, aí fica difícil. Bem difícil. Ta sofrendo e acha que esse momento é inevitável, dê uma forcinha para si mesma. Vá sofrer na rua, com os amigos, tomando uma cervejinha e dançando lascivamente. Vá sofrer na academia, suando horas e liberando endorfina. Na pior das hipóteses, você vai estar linda, loira, sarada, cheia de amigos e com a auto-estima elevada. Pacote que, certamente, lhe fará repensar sobre a necessidade de ficar resmungando, se lamentando, porque aquele rapaz não lhe dá a devida atenção. Primeiro, se dê a devida atenção. Não há outro caminho. E, são nesses momentos que as voltas são dadas. Porque o mundo gira, mas para sairmos do mesmo lugar, é preciso mover as perninhas. É preciso merecer!

UIII...

Eita!! Meu período de inferno astral começou e eu nem me dei conta. Ulalá!!! Se bem que acho que tenho alguns créditos, depois da companhia que fiz ao capeta há um ano atrás. Fiquei lá, quietinha, agüentando todos os baques e perrengues. E agora, cá estou eu. Linda, leve e ainda mais loira. Sabe qual uma das melhores coisas da vida??? É que o mundo dá voltas. Sim... o mundo dá voltas!

domingo, 2 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

Do que não podemos definir: FALTA

A falta é como um buraquinho que deixou de ser preenchido, um espaço que ficou em branco, um guarda-roupa vazio. A gente sabe que deveria existir algo ali, mas, por alguma razão só restou a ausência. E a gente sente falta de diferentes coisas, em momentos variados. Falta de sono, de dinheiro, de paciência. Falta daquela comida, do abraço, de disposição. Falta de juízo e de coragem. Falta do que já fomos, do que vivemos, de quem amamos. E a gente quer retomar cada coisinha, organizar a casa, colocar tudo no seu devido lugar. Algumas vezes, uma falta gera inúmeras outras... A ausência de alguém que nos é importante, por exemplo, traz consigo um pacote de outras faltinhas: a falta da palavra, do som da voz, do cheiro. A falta da companhia, do contato físico, do gosto. E as faltas vão se juntando e, com um grito estridente, acordam a saudade, que estava tendo o seu momento de descanso. E, nesse caso, a falta traz a saudade pela mão...
E, quando a saudade aparece, ela recruta as nossas lembranças. E a gente torce para que a lembrança esteja bem animada e diminua o peso de algumas faltas... Porque ela resgata o cheiro, o gosto e aquelas sensações ausentes. E, por alguns instantes, eles não precisam estar concretamente presentes. Eles ficaram guardados, como medida de emergência... Nossa memória foi registrando e armazenando tudinho no coração, sem que percebêssemos, a cada momento compartilhado. E, na ausência física, as lembranças desses momentos tornam presentes as sensações daquilo que está nos fazendo falta. E a gente fica feliz por lembrar. E se aquieta, fazendo companhia a espera...