segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AMOR E RESPEITO

"O amor não resolve nada. O amor é uma coisa pessoal, e alimenta-se do respeito mútuo. Mas isto não transcende o colectivo. Levamos já dois mil anos dizendo-nos isso de amar-nos uns aos outros. E serviu de alguma coisa? Poderíamos mudá-lo por respeitar-nos uns aos outros, para ver se assim tem mais eficácia. Porque o amor não é suficiente."

José Saramago

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


E, de repente, a gente percebe que pode se decepcionar...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TROCA O CHIP

Tudo muito agoniado. Uma gostosa correria...
Fim de ano. Mudanças. Mudança pra fazer, coisas pra encaixotar e outras para decidir. Três viagens pela frente. O quê vai pra onde? Roupa de verão, roupa de inverno, coisas que não serão mais usadas esse ano, coisas que não serão usadas mais nunca, por mim! Ufa!
Um marido pra lembrar, já que eu sou terra e ele é ar...
Um marido companheiro que pediu para eu parar de pensar pois, se eu continuar nessa batida, precisaremos casar umas seis vezes para colocar todas as minhas idéias em prática. Um marido que - logo em seguida - pede para eu trocar o chip e pensar um pouco. Ele precisando de idéias para o fim de ano do trabalho dele. Festas, organização, presentes. Minha imaginação é fértil e parece não curtir muito umas férias. Adorou o pedido de pensar um pouquinho mais. Todas as idéias pensadas, sendo concretizadas. Todas saindo melhor do que o esboço inicial!
Troca o chip e volta para o casório. Contando os dias...
Troca o chip e vai para a nova vida. O RJ, no maior caos. Que sejam protegidos os bons. Será que estão arrumando a casa para quando a gente chegar??
Troca o chip e pula no Carnatal. "Assunto proibido", segundo ele. Vai? Quando? Como? Que dias? Nem começou e eu já tô cansada.

Mas bom seria se o chip trocasse assim... Liga um, desliga o outro. Acho que sou daqueles aparelhos que aceitam vários de uma vez só!!! E quer saber? Tô curtindo, tô curtindo...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUE SEJAMOS FELIZES

Que tenhamos sempre bons pensamentos. Que as tardes de sol sejam duradouras e os bons momentos permaneçam sempre presentes nas nossas lembranças. E que, na hora da raiva, a gente não esqueça do que foi bom e de quem - por regra - nos faz bem. Que essa memória sirva para abrandar os ânimos e dirimir as angústias. E que tudo isso passe rápido e não deixe resquícios. Que os maus momentos percam a cor rapidamente, dando lugar a novas e lindas histórias. Que as nossas mágoas naufraguem.
Que saibamos pedir perdão e perdoar com a mesma disponibilidade. Que saibamos respirar fundo mais vezes. Que respirem profundamente quando a gente sair da linha. Que possamos nos dar o direito à felicidade do jeitinho que a vida nos traz. Sem procurar explicações, lógicas ou segundas intenções.
Que as manhãs sejam lindas e as noites acolhedoras. Que cantemos mais e dancemos sempre que der vontade. Em casa, na rua, no nosso cantinho predileto. Que tenhamos um monte de coisas prediletas, para que cada uma delas tenha um "quê" de especial. Do concreto ao abstrato.
Que sejamos felizes. Porque é isso o que a vida pede de nós. Felicidade, sempre!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SÓ QUERIA DIZER QUE ESTOU FELIZ... MUITO FELIZ!!!!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PAUSA NOS PENSAMENTOS

"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem."

Ana Jácomo



terça-feira, 9 de novembro de 2010

MINHAS BENÇÃOS

Sabem qual foi a melhor constatação dos preparativos para o casamento??

Que se fosse liberado, pelo que está escrito no convite dos padrinhos, eu teria mais uma dezena de pessoas para chamar... Manú, Gabi, Fernanda, Paty, Igor, Simone... e tantos outros não especificados, mas tão importantes quanto.

E sabem qual é a frase mais pensada nos preparativos para a lua-de-mel??

"Mais vale amigo na praça, do que dinheiro na caixa"...

NÃO TEM COMO NÃO FICAR FELIZ...

CONVITE DOS PADRINHOS - By Euzinha

quinta-feira, 4 de novembro de 2010


MISSÃO DO MÊS: Pensar como um coelho!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

DICIONÁRIO DA TICCIA

Resignação, s. f., é a desistência que em vez de abandonar o barco, se deixa levar pela correnteza.


Fonte: www.ticcia.com

PONTO

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PARA TODO SIM, EXISTE UM NÃO

"Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e dizendo não para o outro. Então, algum sofrimento sempre vai haver"

(Martha Medeiros).

NADA VEM DE GRAÇA... "Nem o pão, nem a cachaça"


Não sei quando foi que eu desaprendi a gritar. Em que momento da minha vida eu decidi que era melhor sofrer calada com o que me incomoda, do que cuspir o sapo em alto e bom som. Não sei quando foi que eu desisti de bater a porta e transformar minhas tristezas numa agressividade saudável. Não sei quando se deu essa mudança. A partir de que ponto da minha história, eu deixei de "brigar pacificamente" e gritar, quando me senti agredida. Porque que eu resolvi sempre respirar fundo, pedir baixinho e rezar para ser ouvida no melhor estilo madre Tereza, quando meu mundo psíquico se manteria muito mais saudável se eu chutasse o pau da barraca e estampasse em letras garrafais as realidades que são incompatíveis com o meu bem-estar. E ponto. E aceitasse quem quisesse. Quem achasse que vale à pena. Quem estivesse disposto a pegar o pacote completo, com o ônus e o bônus abraçadinhos feito irmãos siameses.
Porque passo longe de uma pessoa mimada ou cheia de vontades. O chip do orgulho deve ter sido expelido naturalmente, quando saturno retornou "sei-lá-pra-onde". Frescura, não tenho nenhuma. E se tenho, é tão insignificante quem nem vale ponto no currículo. Sendo assim, o que não me agrada, não me agrada porque me faz mal de verdade. E a gente não deve aceitar o que faz mal. A gente não deve colecionar mágoas por medo de incomodar. Principalmente quando a gente é incomodado numa frequência ritmada, e ninguém liga.
E é a gente que tem que entender. É a gente que tem que justificar a ação de terceiros. Somos nós que temos a obrigação desobrigada de passar por cima, entender as palavras que soam como tapas na cara e sorrir porque o outro "tem problemas-estava bêbado-tem um coração bom apesar das repetidas agressões-coitado-tem trauma de infância".
E a gente se ilude achando que ganha bônus por tamanha capacidade de compreensão. A gente até acha que - um dia - será recompensado quando a situação for crítica para o nosso lado. Quando a gente precisar tanto a ponto de criar coragem até para pedir. Lêdo engano, pessoas. Em alguns casos, não é dando que se recebe... E isso me faz pensar se - melhor mesmo - não é ser impulsiva e descompensada, quando o mundo pedir isso da gente. Ser um pouco mais humano, demasiado humano, para poder delimitar território e receber a parte que nos cabe nesse latifúndio. Sem pedidos, sem favores, sem a angústia da espera.
E tenho dito. Bem dito.

Solitário entendimento OU cada qual com seus problemas

Já falei aqui em outra ocasião mas, infelizmente, o bom tempo nos leva ao esquecimento de algumas lições que deveriam ser inesquecíveis.
É sobre pedir o que não deve ser pedido...
É sobre não mendigar, não fazer solicitações, nem pedir "pelamordedeus", algo que deveria vir naturalmente, como consequência normal das coisas. Mas a gente esquece. A gente não aguenta ver as coisas fora do lugar. A gente sucumbe - e pede - porque o sofrimento manda o orgulho passear, na maior parte das vezes. E os meus sofrimentos são viscerais. Tão intensos quanto a velocidade do meu pensamento e o amor que dedico as pessoas que me são importantes. Então, lá vou eu, fazer fila, argumentar, pedir atenção e um tico de entendimento.
Lá vou eu pedir o "impedível". Tentar objetivar o tamanho dos males que me provocam para poder fazer um relatório que comprove as minhas necessidades. Que torne físico e concreto, o que é de natureza incomensurável..
Lá vou eu tentar ser ouvida no que tenho de mais interno. E vou, sabendo que o outro lado tá pouco disposto a escutar. Que o não concordar é suficiente para bater o pé, mater-se no mesmo lugar e - no máximo - me ajudar a juntar os caquinhos, quando o baque for forte demais.