terça-feira, 30 de junho de 2009

Por Uma Classe Mais Honrada

É comum escutarmos por aí, que as mulheres não são unidas. Que os homens são muito mais parceiros do que nós, quando o assunto é o sexo oposto. Fiquei pensando à respeito, durante um bom tempo. Imaginei a que as pessoas se referem quando fazem comentários dessa natureza. E me veio à cabeça, dois questionamentos iniciais. Ser “unida” é não dar em cima do namorado alheio, respeitar, ou é não se irritar quando outra mulher tem um comportamento mais folgado em relação ao seu namorado? Pagar de blasé? Comumente vejo afirmativas machistas, proveniente das próprias mulheres. Como se nós precisássemos engolir sapos para manter nossos namorados ao nosso lado. Como se a responsabilidade fosse da mulher se, por acaso, ele deu uma escapadinha. Como se reclamar atenção, carinho e respeito fosse bem mais ofensivo do que ser desonesto. Desculpa, não penso assim. Prefiro uma pessoa cheia de chiliques, do que uma pessoa sem honestidade, para conviver comigo. Até porque, com exceção da pessoa ter algum problema psicológico-comportamental-deloucuramesmo - e aí merecer um tratamento intensivo com o doutor das idéias -, ninguém faz reclamações “a Deus dará”. Ninguém desconfia de forma constante e agressiva, quando o respectivo sempre tem atitudes acima de qualquer suspeita. Mas, até as mulheres espectadoras passaram a achar que o comportamento feminino é a causa do mau comportamento masculino. E não o contrário. Se ele trai, a responsabilidade é dela. Que não deu liberdade, que reclama demais, que pega no pé, que não deixa o pobre coitado respirar. Se ela é tudo isso, não seria mais fácil decretar o fim, do que abrir mão dos próprios valores? Não seria mais justo, partir pra outra e deixá-la livre para encontrar alguém que goste de ser vigiado em tempo integral? “Mas você acha que eles vão fazer isso??”. E, pelas diferenças, a gente vai aceitando o que não é certo, como se fosse normal... São apenas questionamentos. Apenas. E nessa dinâmica acredito que os homens levam uma vantagem dupla: os homens e nós – mulheres – somos mais unidos à eles do que a nós mesmas.

Olhem bem. Estou falando de mulheres de um modo geral. As amigas de verdade, não entram nesse pacote. Estou falando que, geralmente, homem respeita mais, quando a mulher tem um compromisso, por exemplo. Mulher não. Parece que quando o homem tem namorada, esposa, ficante ou respectiva de qualquer natureza, na melhor das hipóteses, não faz nenhuma diferença. Na melhor das hipóteses. Porque tem casos que o tratamento da amiga fica ainda mais íntimo e carinhoso, como se precisasse delimitar território. “Não, não. Não é provocação... São as diferenças. Ela é assim...”. Ponto. Aí, volta o meu questionamento: Para mostrar que a classe é unida, o que é mais sensato fazer? Não ligar se a outra faz de conta que você é uma porta, uma árvore, um fantasma que não assombra? Ou, nós, na posição de outra, respeitarmos a condição da namorada e chegarmos mais devagar? Tudo bem. Ele é nosso amigo com, ou sem namorada. A condição de amizade é a mesma – beleza! - mas, se você realmente gosta do seu amigo, o tratamento tem que sofrer algumas modificações, até que a namorada lhe conheça e saiba quem você é, de fato. Antes disso, é educado evitar abraços efusivos, como se ela não existisse. É mais fino, inclusive, demonstrar interesse em conhecê-la primeiro. Tirar o rapaz da companhia da namorada, numa festa, para contar segredos ou fazer outra coisa qualquer, também não pega bem. Tratamentos públicos do tipo “eu te amo”, “lindo”, “gostoso”, não é de bom tom. Pense comigo: quantas vezes você já viu um homem chegar para a namorada de outro, mesmo que ela seja a melhor amiga, e fazer declarações dessa natureza? Em quantas festas você viu um amigo pendurar-se no pescoço da amiga, quando ela chega de mãos dadas com o escolhido, sem antes conhecê-lo bem? Pode ser que eu esteja freqüentando os lugares errados. Se, por um acaso, isso for comum para vocês, me avisem!
Tudo bem. Entendo que mulher é mais possessiva. E isso serve para os dois lados. O da namorada e o da amiga. Mas é sempre bom lembrar que os papéis a desempenhar, na vida do rapaz, são diferentes. Amiga é amiga. Namorada é namorada (‘tô partindo do princípio que as intenções sejam apenas essas, ok?!). E as dicas têm validade, mesmo que uma das partes seja péssima. É chato, eu sei. Mas, se ela foi a escolhida, então a decisão do rapaz deve ser respeitada. Caso ele pergunte a sua opinião, aí você tem todo o direito de expor os seus argumentos para tal desagrado. Mas sempre com muito jeito e um certo jogo de cintura, ok?!
Bem, mas a despeito de qualquer condição, suponho que amiga e namorada possuem, pelo menos, um sentimento em comum em relação ao foco da questão. Ambas devem, por princípio, querer ver o bonitão feliz. Sendo assim, aconselho bom senso e respeito para tornar a classe um pouco mais unida e a nossa vida um pouco menos parecida com um campo de batalha. Dos dois lados. Sim, já sei que as pessoas são diferentes. Mas existem regras de boa educação que já estão socialmente definidas. Todos sabem. A questão é a disposição de cada um para segui-las. Se você, por algum motivo inacreditável, faltou essa matéria, mais uma razão para chegar com cuidado. Faz bem à saúde.

Es eso!
Beijão

segunda-feira, 29 de junho de 2009

De passagem

Fim de semana sem atualizações. Desculpem o sumiço rápido. Amanhã prometo um textinho bem do meu agrado, e da minha autoria...
Petones

sexta-feira, 26 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

LEIAM ISSO

GENTE, RECEBI ESSE EMAIL, E É IMPOSSÍVEL NÃO COMPARTILHAR ESSA PÉROLA TIRADA DO www.manualdoescroto.blogspot.com.

SHOW DE FORRÓ...
O pré-show de forró em casa, na hora d se arrumar para ir pro show. O escroto coloca um CD d forró no seu micro system no volume máximo e vai tomar banho. Depois do banho pega uma lata de cerveja pra ir tomando enquanto se arruma pra já ir se animando. Então o escroto pega sua camisa de botão xadrez, seu cinto d fivela e sua bota. Penteia o cabelo pra ficar todo nos trinques e ta pronto. Ou melhor, quase pronto, ficou faltando o acessório favorito dos escrotos, a pulseira de ouro combinada com uma corrente de prata. O perfume ele ñ coloca em casa, leva pro carro pra colocar antes do show, tem q chegar lá o mais cheiroso possível, afinal, bixinha q é bixinha gosta d cara cheiroso.O show de forró sempre começa no posto antes d chegar ao destino. Lá os escrotos chegam nos seus celtas, pálios e gols, todos rebaixados com 1 rodão e no lugar da mala, tem 1 som digno de trio elétrico. O 1o passo é abrir a mala e ligar o som no máximo e colocar um cd d forró, mas, por favor, q seja aviões do forró. Aviões do forró está para o forró assim como cristo está para a humanidade. Existe o antes e o depois de aviões na cultura forrozeira.

Com 3 ou 4 carros emparelhados, todos no mesmo estilo, mas cada um tocando uma musica diferente, numa espécie de competição para ver quem tem o CD com o show mais novo de Aviões q foi gravado em Cajazeira, Patos ou Jandaíra no ultimo final de semana, os escrotos ficam dançando sozinhos na frente do carro, numa espécie de dança do acasalamento tentado chamar a atenção das bixinhas q passam por ali. Bater o pé no show, e levantar a mão q segura o copo é a dança mais comum entre os escrotos q estão ali bebendo o seu teacher, sua cerveja ou q compraram uma lata de pitu, na tentativa de chegar ao show melado.
Depois d terem mostrado suas imagens no posto, os escrotos seguem nos seus carros, geralmente com lotação máxima ocupada por outros amigos escrotos em direção ao show. Mesmo tendo q pegar uma estrada sem iluminação para chegar ao lugar do show, os escrotos vão só com o farol d neblina (de xenon, claro!) aceso. Afinal, isso é coisa de escroto. E bixinha q é bixinha, gosta d “caba” escroto.
Depois q chegam ao local do show, provavelmente o Forró no Facho, Forró do Pote, Forró do Karne e Keijo ou algum outro forró com o nome digno de receber um leão d ouro no festival de Cannes, os escrotos vão procurar os cambistas, sempre num grupo gde para poderem negociar. Ver se o cambista faz um ingresso que custa R$ 20,00 por R$ 19,00. Porque o escroto tem sempre q levar vantagem em tudo.
O escroto chega ao show, junta os amigos e vai ao bar rachar um litro do legítimo e bom Teacher, mas q pros íntimos, pode ser chamado de “professor”. Mas agora q vem o ponto alto do escroto no show, é colocar uma mesa d apoio ao litro de teacher no pé do palco. Geralmente perto da caixa d som do lado esquerdo, q é onde as bixinhas ficam. Um escroto ñ é escroto se não tiver uma mesa com 1 litro de teacher no pé do palco. Tudo q ele fez até esse momento é desconsiderado se a mesa não estiver lá. E nessa mesa, ficam uns 10 escrotos disputando a atenção das bixinhas com as outras mesas dos outros escrotos.
O escroto tem q saber dançar forró tão bem quanto 1 pedreiro sabe fazer uma parede. Mas o básico dois pra lá, dois pra cá está fora do repertorio de dança do escroto. O escroto dança forró numa mistura de lambada com salsa, onde joga a bixinha pra lá e pra cá, rodopiam e sem nunca perder o gingado. Esta espécie tem outra característica, ele nunca leva um fora de uma bixinha, ele é maior que isso. Se depois de três musicas de aviões o escroto não pegou a bixinha, o amigo vai lá e fala “e ai, zerou?” ele com certeza vai responder “nada, nem dei em cima”. Mas ele sabe que zerou, e depois de outras tentativas fracassadas, quando percebe que o show já está perto de acabar, ele vai pro “direitão”, ou, o lado direito do palco, onde estão todas as “pinicas” esperando pelos escrotos que vão lá, as beijam e logo saem contando vantagem pros amigos. Quanto mais melhor, afinal, um show é medido pelo escroto pela quantidade de pessoas que ele pegou.
Geralmente segue essa regra:
“rapaz, o show foi uma merda! Pense!” = não pegou ninguém, nem chegou perto.
“homi, foi normal o show, nada demais” = ficou dançando com uma bixinha, mas ela zerou ele.
“foi bom o show” = pegou alguém
“ei, pense num show massa” = pegou entre 2 e 4 pinicas
meu amigo, o show foi dirmantelo viu! Pense!! Aviões botou p descer!!” = pegou umas 5 pinicas e talvez uma bixinha.
Depois, quando tudo acaba, o escroto vai pra casa, com o humor proporcional ao número de pessoas que ele ficou. Mas ainda não acabou, depois do show o escroto vai lanchar. Quase sempre num sebosão, mas não num sebosão qualquer, no preferido do escroto, todo escroto tem o seu sebosão preferido, geralmente fica perto de casa. E só depois do sebosão que ele vai pra casa dormir de bucho cheio até acordar as 13:00 e começar um domingo escroto.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

EU POR MIM MESMA

Sou uma pessoa crítica. Bastante. Preciso controlar, com freqüência, aquele meu humor ácido, tão bem exposto pela minha amiga Paty. Para completar, tenho uma memória excelente para determinadas coisas, o q me torna bastante assertiva em determinados comentários. Embora ñ consiga lembrar de metade do enredo dos filmes q assisti no mês passado. Mas, com bom humor, é fácil me desarmar. Com bom humor. As minhas brigas não devem ser compradas. Nunca. Pq adoro argumentar e pareço incansável...
Sou aquela das costas largas e do braço forte. A do frescobol da praia do domingo e das corridas pelas ruas, nos dias de semana. Sou a q foi esquecida por Morfeu e q tem uma bateria q parece não ter fim. Sim, me canso 1 bocado, mas, com freqüência, ñ dou ouvidos para os apelos provenientes da minha própria pessoa.
Gosto dos desafios, mas já fui bem mais competitiva. Os 30kgs no supino certamente são passageiros, mas não gasto mais 1 real, comprando brigas desnecessárias. Me retiro diante d concorrências q não deveriam existir, mas não posso ver ninguém correndo na minha frente, sem q alguma coisa acelere os meus passinhos.
Sou conhecida pela minha condescendência nas situações mais inusitadas. Por procurar as razões em todos os cantos, para compreender o comportamento alheio. É q reluto em acreditar na maldade das pessoas. É pq tenho uma lista enorme de bons amigos, e tô acostumada com gente do bem. Porque passei longos anos da minha vida, aprendendo q as pessoas podem ser melhores, e que “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
E eu tenho várias delas. Dores e delícias. No meu pacote, vieram doses extras de ansiedade. Gosto do movimento e nunca aprendi a ficar sentada na poltrona em dia de domingo. Tampouco tenho paciência para passar mais de 30’ em frente a uma televisão, jogando playstation. As coisas paradas não exercem uma atração significativa sobre mim, a não ser q estimulem a minha imaginação, ou estejam guardadas em museus. Ou q a companhia seja agradável por si só. É que gosto da intensidade da vida.
Sei que meus pais foram competentes em me educar, e estou acostumada a respeitar o espaço alheio. Tampouco penso no que pensam, no que vão pensar ou no que pensariam. Tenho minhas próprias convicções e confio nos meus valores. Gosto de bons modos e só transbordo a xícara qdo estou entre amigos e sei que posso fazê-lo. Porque quando estou com eles, não tem essa de “pelametade-umpouquinho-maisoumenos”. Mas, para quem não me conhece, às vezes pago de “formal”, como diria um novo amigo meu. Verdade q às vezes peco, por achar q as pessoas deveriam agir como ajo. Por achar q determinados comportamentos deveriam ser óbvios, quando não o são.
Fui criada em ambientes onde as mulheres são maioria. Então, não faço escândalo qdo vejo uma barata, nem ocupo ninguém para resolver problemas desse tipo. O q não quer dizer q não goste de atitudes protetoras para com a minha pessoa... Não sou lá muito feminista, embora me considere independente. Mas acredito q homens e mulheres sempre terão diferentes papéis a desempenhar. Acredito nisso. Ah, afetivamente, às vezes sou apenas pseudo-independente, vale lembrar...
Tenho um coração desnorteado e sentimentos desmedidos. Tô aprendendo a dar a César o que é de César e a não ter mais tanta pressa. To tentando fazer de conta que nem toda ação, precisa de uma intenção consciente. Não tenho medo de olhar no olho do monstro. Nem tampouco de abrir as gavetas. Não gosto que me façam esperar quando me dão certezas. Gosto das coisas diretas, e das vontades explícitas. Pq os jogos afetivos não me atraem, e os únicos que aprendi são aqueles que a gente brincava no meio da rua, quando criança. Os lúdicos. Esses continuam a ser os únicos que merecem o meu tempo gasto.
Também tenho gostos variados. Gosto de manhãs de sol e noites de chuva. Leio a superficialidade das revistas de fofoca e viajo com textos profundamente filosóficos de Nietzsche, Sartre e Goethe. E não me importo que se importem, nem que me julguem através disso... Tenho amigos socialmente corretos. Outros que parecem completamente desprovidos de superego. E amo-os com igual intensidade, porque são eles que melhor definem quem sou.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

QUERO

Mantra da semana: Chega logo sexta, chega logo!!

Qual a medida certa para nos “jogarmos” numa relação?

A cada novo relacionamento, esse questionamento aparece como uma decisão imprescindível a ser tomada. Até que ponto deve-se entrar numa relação, sem que isso nos deixe anunciadamente expostas às dores provenientes de uma falta de cuidado da nossa parte? Até hoje não sei se dá para conhecer alguém sem que isso signifique um salto no escuro. No máximo, você tem impressões e algum atestado de bons antecedentes. Mas não dá para ter garantias, certezas, contrato assinado. Assim, é melhor não esperar por isso para dar início a um novo affair. Até porque, não consigo imaginar que uma relação vá dar certo, se os personagens já entram munidos de todas as defesas possíveis, como se fossem participar de alguma batalha espartana.
Tenho minhas dúvidas se dá para começar algo de uma maneira bacana, entrando “pela metade”, com um pé atrás, inteira “pero no mucho”. Eu, definitivamente, não consigo. Claro, tô considerando que sou uma pessoa de bom senso e com uma capacidade perceptiva normalzinha. E, talvez, essas sejam as únicas ferramentas para decidir até que ponto ir, sem estar cometendo um atentado contra a minha própria saúde mental e afetiva. Fora isso, é meter o pé na lama mesmo, e torcer para que a areia não seja movediça. Torcer, sim, para que a lama seja terapêutica, daquelas que acalmam e fazem um bem danado à nossa pele. Porque eu acho que início de relacionamento é isso. Uma questão de fé. De fé em você e na humanidade. Uma questão de acreditar nas suas escolhas e na providência divina (sim, porque se você é uma boa pessoa, que age com o coração, parece que você tem direito a esse bônus).
Não dá para ficar fazendo questionamentos em tempo integral. Não dá para levar aquela pulga como moradora oficial da sua orelha. Não dá para entrar devagar, “meia-boca”, medindo gestos e palavras quando a vontade é chutar o balde e dizer exatamente o que pensa, o que sente e o que deseja. Sim, é importante deixar explícito o que a gente quer do outro, para não correr o risco de estar se jogando, sem o querido estar lá embaixo para assegurar uma aterrisagem tranqüila. E isso não é contraditório. Estou apenas deixando claro que – para vestir a camisa - todas as cartas devem estar na mesa, para que o jogo não termine antes do fim, em decorrência de mal-entendidos ou problemas de comunicação. As “regras” precisam ser claras... Os dois precisam saber em qual barco estão entrando... A torcida é para que, sabendo disso, o comportamento do rapaz seja, acima de tudo, um comportamento honesto. É, acho que é isso.
Porque não dá para esperar pela total segurança, para se entregar. E tenho a ligeira impressão que – mesmo assim - ela não iria dar o ar da graça. Suspeito que ela não bateria a porta da casa num dia de domingo, com o kit “vá-fundo-ele-te-ama-e-ainda-por-cima-não-te-decepcionará”. Até porque, a vida nem é tão lógica assim. Eu aprendi que se a gente está muito a fim, não há outro caminho se não sair da sombra, pular o muro, entrar com os dois pés. Ou então, nem começar. Com coerência, claro! Porque até quem gosta de fortes emoções carrega consigo o equipamento de segurança necessário para que a aventura não se transforme numa tragédia hollywodiana.
Bem, e se, ao final, o respectivo não se mostrar tão respectivo assim, paciência! Pelo menos você não levará os “e se” a tiracolo, questionando-se o que poderia ter feito de diferente para evitar o decreto do fim. E se cair, levanta. Não há mal nenhum nisso. Adiciona nas milhagens para, dá próxima vez, a viagem ser mais prazerosa e não custar tanto.

Petones

terça-feira, 16 de junho de 2009

CLIMA DA SEMANA

"SER HOJE MELHOR DO QUE ONTEM. ISSO SIM É UM DESAFIO DE VERDADE. POR ISSO VALE À PENA SUAR. IR PARA O SACRIFÍCIO. O PROBLEMA É QUE, TODO DIA, NO FINAL DO TREINO, MESMO TENDO VENCIDO, SEI QUE AMANHÃ VOU QUERER SER MELHOR DO QUE FUI HOJE".
Propaganda da Universal Nutrition, para expressar o espírito...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

VIAGEM

É, amiga... Assim, acho que cheguei nas Ilhas Fiji...
Você está certa, mais uma vez!

domingo, 14 de junho de 2009

Foi um BEM feliz Dia dos Namorados...

Meu dia dos namorados teve gosto de um bom vinho, de sorvete, de chocolate. Teve o sabor daquele prato refinado e daquela boa comida caseira, na volta ao lar. Teve cara de noites de verão e tardes de primavera. Teve o aconchego das noites de inverno... Teve o som daquela música antiga, que fica guardadinha na memória e, de repente, toca no teu rádio. Teve o som da música nova que você se identifica de forma instatânea, como se ela tivesse sido composta especialmente pra você.
Meu dia dos namorados teve o calor do abraço amigo e o fogo das grandes paixões. Teve a segurança dos portos e o frio na barriga das montanhas russas mais modernas. Teve o cheiro que fica registrado no coração... aquele que você parece sentir em todo o canto que vai... Teve o carinho, o cuidado, as palavras mais despretenciosamente lindas. Teve o simples com o valor do que é bem raro.
Teve a paz daquele sono que aparece inesperadamente. Que acalma a respiração e diminui a frequência do coração. Daquele sono velado de forma cuidadosa, sob os olhares de quem deseja proteger. Teve a alegria de ver quem a gente gosta feliz. A mesma alegria que o sorriso de uma criança desperta, que o reencontro com um grande amigo provoca. A alegria livre das grandes festas com boas companhias. Uma alegria genuína, quase visceral.
O meu dia dos namorados teve a cara que eu sempre imaginei e que nunca havia encontrado. De todas as cores, dos melhores sabores. De cheiros, formas, carinhos e amores...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

DIA DOS NAMORADOS

Um feliz dia dos namorados bem apaixonado...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CORAGEM

“Sei perfeitamente que o destino me reserva bem duras provas. Mas, coragem! Com bom humor tudo se suporta... Com bom humor!”
(Goethe).

quarta-feira, 10 de junho de 2009

VIDA

Quando a gente está triste, a gente fála. E reclama, e questiona, e se indaga inúmeras vezes a respeito das razões que fizeram os nossos dias perder um pouco a cor. Passei por dias assim. E quando tudo está bem, a gente esquece de dedicar parte do nosso tempo, agradecendo. Porque as coisas parecem óbvias demais...

Então, queria deixar registrado, que os meus dias estão coloridos. E as cores estão chegando, inclusive, com um brilho nunca antes visto. E como isso é bom. Muito trabalho no trabalho. Muitas risadas no trabalho. E uma falta de paciência humanamente saudável. A família, linda como sempre. No ciclo natural da vida. A infância e a velhice. Mas a vida se renovando e vencendo, e superando as tentativas de não vingar. A família vivendo...

Os amigos chegando aos montes, ficando aos montes, sem nenhum ir embora. Os amigos compartilhando, ajudando e aproveitando a vida como a mesma deve ser vivida. Com toda a intensidade que nos é permitida. Os amigos me fazendo rir e me mostrando que a vida pode, sim, ser mais leve.

O coração ocupado. Bem ocupado. O coração feliz, tranquilo, transbordando. Batendo muito forte e permanecendo calmo. Satisfeito por demais...

Adoro a cor da vida. Adoro o brilho das pessoas. Adoro o que estou me tornando depois que os 30 chegou...

terça-feira, 9 de junho de 2009

CANSAÇO

Às vezes fico cansada. E me dá vontade de ser covarde... uma covardia que não é minha, porque aprendi a fechar os olhos e seguir em frente. Porque aprendi a testar os meus limites e me acostumei a não sossegar nunca. Mas às vezes queria ter pouca coragem. Só às vezes. Que a minha dita "covardia" fosse momentânea, mas que ela também tivesse vez, na hora que as decisões são tomadas. Porque cansaço não é covardia. Cansaço é apenas uma falta de disposição para enfrentar obstáculos, vencer dragões. Cansaço é coisa natural, e deve ser coisa necessária, de vez em quando. Deve ser, não sei...
Ah, tudo bem se acharem que isso é covardia... Bendita covardia que, às vezes, nos deixa descansar.

domingo, 7 de junho de 2009

sábado, 6 de junho de 2009

PSI

"Mas o que ocorre na alma do psicólogo ao longo dos anos de exercício de sua profissão e o que ele pode fazer a respeito de suas próprias dores?" Começando pelo privilégio: Um dos privilégios é ter a licença, a possibilidade de estar em tal nível de intimidade com uma outra pessoa, permanecer junto a ela até que ela encontre o seu trilho. E ver que existe um caminho, singular para cada um. E torcer por ela. Aí vem o PRIMEIRO PONTO DOLORIDO. Só não temos a mesma jurisdição conosco e com as nossas pessoas mais próximas. Já disseram que em casa de ferreiro, o espeto é de pau. O nosso olhar, tão treinado, essa nossa secreta mirada pode até nos alertar que estamos entrando em território onde a areia é movediça, chegando a um beco sem saída, mas não temos a menor possibilidade de evitar o acidente... Outro PONTO CAUSADOR DE INCÔMODO: Vocês já repararam que quando estamos com algum sofrimento tematizado e que o guardamos criteriosamente num cantinho e vamos lá cuidar de outros e por força da nossa tarefa, justamente aí é que somos colocados em temas e lugares doloridos para nós, sem a possibilidade redentora da escolha...?
Revisitamos pontos e histórias onde a cicatrização da nossa alma ainda não está completa, e para lá somos levados à nossa revelia... CONCLUINDO: Coisa estranha essa profissão. Cheia de sabores. Cheia de possibilidades. Cheia de possíveis disfarces. Condenada a solidão pessoal pela proximidade com a alma alheia. Abençoada em alguns encontros... E o que nos mantém nesse percurso? Será a onipotência, a loucura, a teimosia?
(Texto adaptado de Jean Clark Juliano)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

NÃO ESTAVA ENGANADA

Eu tinha razão. Eu não estava pedindo demais. Estava, apenas, fazendo as solicitações para as pessoas erradas. Estava. Que fique bem claro.

Petones

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SERÁ PEDIR DEMAIS??

Às vezes acho que sofro de algum tipo de "dismorfia valorativa". Sempre achei que o que eu pedia era pouquinho, um tico diante de tantas coisas oferecidas por aí. Mas, de repente, começo a me questionar se tô querendo demais, esperando demais, fantasiando demais. Gente!!! Nunca achei que a minha lista de pré-requisitos fosse grande. Quem dirá, de difícil acesso. E olhe que, no meio do caminho, sempre vou riscando alguns pontos e fingindo que eles não são assim, tão importantes. Será muito o que peço???
Sentimentos verbalizados, comportamentos coerentes, alguma consideração. Certezas quando elas são necessárias e surpresas quando a intenção é de boa fé. Respeito, cuidado e atenção. Nada mais do que se deve ofertar aos entes queridos e - até! - ao cachorro companheiro. Honestidade consigo mesmo para poder ser claro com terceiros. Boa educação, gestos carinhosos e um olhar desviado do próprio umbigo. O ombro amigo e o colo certeiro. Mas, também, o "deixar-se cuidar".
Não tô pedindo que me amem, me adorem e não possam viver sem mim. Tô pedindo que, se diz que gosta, saiba que existe um valor mínimo para consumação. Não dá para chegar, curtir e sair à francesa como se todos estivessem ali para satisfazer os seus desejos e atender as suas necessidades. Sei que levo a sério esse negócio do "é dando que se recebe" e capricho nas doações. Mesmo depois de ter aprendido que, nem todos, pagaram essa matéria na escola. Sim, assumo que dou querendo receber, sem saber se o bolso alheio suporta as minhas quantias. "Cada um dá o que pode". Acho que é isso que falta eu internalizar tal qual um mantra...
Mesmo assim, ainda acho que não tô pedindo demais... Talvez, quem sabe, no máximo, tenha "pedido" às pessoas erradas. É isso.

MEU REALISMO