quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CONVITE DE CASAMENTO


ESSA FOI A FRENTE DO CONVITE... SÓ QUE O ORIGINAL ERA COM O FUNDO PRETO, ESCRITO DE BRANCO.

Cheguei, pessoas!!
Desculpem a ausência. Casório, viagem, saudades da família! Continuo no meio do processo, mas posso dizer q estou muio feliz... Deu tudo muito certo... E eu queria compartilhar umas coisinhas com vocês, porque tudo o que fiz foi com o maior carinho do mundo!!! Desculpem o sumiço, mas tô voltando, tô voltando!!!
Beijos saudosos!!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ME PERDOAM????

Pessoas queridas, mil desculpas pela ausência...

Amigas do meu coração, todas as desculpas do mundo. Tá difícil conversar no telefone, responder mensagem, arrumar uma horinha para matar as saudades que já estão fazendo graça no meu coração. O tempo tá escasso e a cabeça oscilando entre a tristeza da partida e a alegria do momento vivido. Então, quando sobram minutos, falta inspiração!!!

Mas agora, tudo vai ficar melhor. Só falta uma semaninha e tudo está - mais ou menos - organizado. Como boa virginiana, me aperreio antes, pra ficar tranquila na hora (quem viver, verá!!).

Mas tô feliz porque verei todas na sexta que vem... Pra celebrar, abençoar, comemorar. A diversão será garantida. Portanto, não me deixem cair exausta numa mesa, cansada depois da sensação do dever cumprido, enchendo a cara de chocolate!!! Me sacudam!!!

E, por falar em chocolate, no dia do casório, completo dois meses sem saber o que é doce. Dois meses e dois kgs que foram embora... Reserva pra lua-de-mel, né, pessoas! Aliás... Luas-de-mel...

Só posso adiantar que tá tudo lindo. Tudo lindo!!! Minhas "invenções" acabaram recebendo elogios, por quem já pode conferir... O nosso casório vai ter a cara da gente, podem ter certeza...

Beijos, beijos, beijos... Tô indo ali!!!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AMOR E RESPEITO

"O amor não resolve nada. O amor é uma coisa pessoal, e alimenta-se do respeito mútuo. Mas isto não transcende o colectivo. Levamos já dois mil anos dizendo-nos isso de amar-nos uns aos outros. E serviu de alguma coisa? Poderíamos mudá-lo por respeitar-nos uns aos outros, para ver se assim tem mais eficácia. Porque o amor não é suficiente."

José Saramago

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


E, de repente, a gente percebe que pode se decepcionar...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

TROCA O CHIP

Tudo muito agoniado. Uma gostosa correria...
Fim de ano. Mudanças. Mudança pra fazer, coisas pra encaixotar e outras para decidir. Três viagens pela frente. O quê vai pra onde? Roupa de verão, roupa de inverno, coisas que não serão mais usadas esse ano, coisas que não serão usadas mais nunca, por mim! Ufa!
Um marido pra lembrar, já que eu sou terra e ele é ar...
Um marido companheiro que pediu para eu parar de pensar pois, se eu continuar nessa batida, precisaremos casar umas seis vezes para colocar todas as minhas idéias em prática. Um marido que - logo em seguida - pede para eu trocar o chip e pensar um pouco. Ele precisando de idéias para o fim de ano do trabalho dele. Festas, organização, presentes. Minha imaginação é fértil e parece não curtir muito umas férias. Adorou o pedido de pensar um pouquinho mais. Todas as idéias pensadas, sendo concretizadas. Todas saindo melhor do que o esboço inicial!
Troca o chip e volta para o casório. Contando os dias...
Troca o chip e vai para a nova vida. O RJ, no maior caos. Que sejam protegidos os bons. Será que estão arrumando a casa para quando a gente chegar??
Troca o chip e pula no Carnatal. "Assunto proibido", segundo ele. Vai? Quando? Como? Que dias? Nem começou e eu já tô cansada.

Mas bom seria se o chip trocasse assim... Liga um, desliga o outro. Acho que sou daqueles aparelhos que aceitam vários de uma vez só!!! E quer saber? Tô curtindo, tô curtindo...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUE SEJAMOS FELIZES

Que tenhamos sempre bons pensamentos. Que as tardes de sol sejam duradouras e os bons momentos permaneçam sempre presentes nas nossas lembranças. E que, na hora da raiva, a gente não esqueça do que foi bom e de quem - por regra - nos faz bem. Que essa memória sirva para abrandar os ânimos e dirimir as angústias. E que tudo isso passe rápido e não deixe resquícios. Que os maus momentos percam a cor rapidamente, dando lugar a novas e lindas histórias. Que as nossas mágoas naufraguem.
Que saibamos pedir perdão e perdoar com a mesma disponibilidade. Que saibamos respirar fundo mais vezes. Que respirem profundamente quando a gente sair da linha. Que possamos nos dar o direito à felicidade do jeitinho que a vida nos traz. Sem procurar explicações, lógicas ou segundas intenções.
Que as manhãs sejam lindas e as noites acolhedoras. Que cantemos mais e dancemos sempre que der vontade. Em casa, na rua, no nosso cantinho predileto. Que tenhamos um monte de coisas prediletas, para que cada uma delas tenha um "quê" de especial. Do concreto ao abstrato.
Que sejamos felizes. Porque é isso o que a vida pede de nós. Felicidade, sempre!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SÓ QUERIA DIZER QUE ESTOU FELIZ... MUITO FELIZ!!!!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PAUSA NOS PENSAMENTOS

"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. Com a calma e a clareza que tem."

Ana Jácomo



terça-feira, 9 de novembro de 2010

MINHAS BENÇÃOS

Sabem qual foi a melhor constatação dos preparativos para o casamento??

Que se fosse liberado, pelo que está escrito no convite dos padrinhos, eu teria mais uma dezena de pessoas para chamar... Manú, Gabi, Fernanda, Paty, Igor, Simone... e tantos outros não especificados, mas tão importantes quanto.

E sabem qual é a frase mais pensada nos preparativos para a lua-de-mel??

"Mais vale amigo na praça, do que dinheiro na caixa"...

NÃO TEM COMO NÃO FICAR FELIZ...

CONVITE DOS PADRINHOS - By Euzinha

quinta-feira, 4 de novembro de 2010


MISSÃO DO MÊS: Pensar como um coelho!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

DICIONÁRIO DA TICCIA

Resignação, s. f., é a desistência que em vez de abandonar o barco, se deixa levar pela correnteza.


Fonte: www.ticcia.com

PONTO

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PARA TODO SIM, EXISTE UM NÃO

"Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e dizendo não para o outro. Então, algum sofrimento sempre vai haver"

(Martha Medeiros).

NADA VEM DE GRAÇA... "Nem o pão, nem a cachaça"


Não sei quando foi que eu desaprendi a gritar. Em que momento da minha vida eu decidi que era melhor sofrer calada com o que me incomoda, do que cuspir o sapo em alto e bom som. Não sei quando foi que eu desisti de bater a porta e transformar minhas tristezas numa agressividade saudável. Não sei quando se deu essa mudança. A partir de que ponto da minha história, eu deixei de "brigar pacificamente" e gritar, quando me senti agredida. Porque que eu resolvi sempre respirar fundo, pedir baixinho e rezar para ser ouvida no melhor estilo madre Tereza, quando meu mundo psíquico se manteria muito mais saudável se eu chutasse o pau da barraca e estampasse em letras garrafais as realidades que são incompatíveis com o meu bem-estar. E ponto. E aceitasse quem quisesse. Quem achasse que vale à pena. Quem estivesse disposto a pegar o pacote completo, com o ônus e o bônus abraçadinhos feito irmãos siameses.
Porque passo longe de uma pessoa mimada ou cheia de vontades. O chip do orgulho deve ter sido expelido naturalmente, quando saturno retornou "sei-lá-pra-onde". Frescura, não tenho nenhuma. E se tenho, é tão insignificante quem nem vale ponto no currículo. Sendo assim, o que não me agrada, não me agrada porque me faz mal de verdade. E a gente não deve aceitar o que faz mal. A gente não deve colecionar mágoas por medo de incomodar. Principalmente quando a gente é incomodado numa frequência ritmada, e ninguém liga.
E é a gente que tem que entender. É a gente que tem que justificar a ação de terceiros. Somos nós que temos a obrigação desobrigada de passar por cima, entender as palavras que soam como tapas na cara e sorrir porque o outro "tem problemas-estava bêbado-tem um coração bom apesar das repetidas agressões-coitado-tem trauma de infância".
E a gente se ilude achando que ganha bônus por tamanha capacidade de compreensão. A gente até acha que - um dia - será recompensado quando a situação for crítica para o nosso lado. Quando a gente precisar tanto a ponto de criar coragem até para pedir. Lêdo engano, pessoas. Em alguns casos, não é dando que se recebe... E isso me faz pensar se - melhor mesmo - não é ser impulsiva e descompensada, quando o mundo pedir isso da gente. Ser um pouco mais humano, demasiado humano, para poder delimitar território e receber a parte que nos cabe nesse latifúndio. Sem pedidos, sem favores, sem a angústia da espera.
E tenho dito. Bem dito.

Solitário entendimento OU cada qual com seus problemas

Já falei aqui em outra ocasião mas, infelizmente, o bom tempo nos leva ao esquecimento de algumas lições que deveriam ser inesquecíveis.
É sobre pedir o que não deve ser pedido...
É sobre não mendigar, não fazer solicitações, nem pedir "pelamordedeus", algo que deveria vir naturalmente, como consequência normal das coisas. Mas a gente esquece. A gente não aguenta ver as coisas fora do lugar. A gente sucumbe - e pede - porque o sofrimento manda o orgulho passear, na maior parte das vezes. E os meus sofrimentos são viscerais. Tão intensos quanto a velocidade do meu pensamento e o amor que dedico as pessoas que me são importantes. Então, lá vou eu, fazer fila, argumentar, pedir atenção e um tico de entendimento.
Lá vou eu pedir o "impedível". Tentar objetivar o tamanho dos males que me provocam para poder fazer um relatório que comprove as minhas necessidades. Que torne físico e concreto, o que é de natureza incomensurável..
Lá vou eu tentar ser ouvida no que tenho de mais interno. E vou, sabendo que o outro lado tá pouco disposto a escutar. Que o não concordar é suficiente para bater o pé, mater-se no mesmo lugar e - no máximo - me ajudar a juntar os caquinhos, quando o baque for forte demais.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

AMOR PRÓPRIO OU UMA PASSADA NA REALIDADE

Psiu!

Não adianta fingir que as coisas foram normais, quando o seu peito ainda guarda um tiquinho de angústia.

Não adianta fingir que tem um coração de pedra, com blindagem especial, quando, na verdade, você está tentando saber por onde começa a juntar os cacos. Sim, menina. Ele está esperando ser recomposto. Ele está aguardando a sua coragem e a sua decisão, para voltar a bater como antes. Para voltar a bater forte. Para voltar a acalmar-se. Sim, desconfio que ele está cansado desse ritmo frenético a que você vem submetendo-o. Parece que ele não tem mais aquela força para pulsar de tanta ansiedade. Ele também precisa recuperar o fôlego de vez em quando. Tenta avisar isso a sua cabeça, princesa. Ela tem que saber que, em alguns momentos, ela precisa dar uma trégua para o resto de você. O resto de você tenta levar na esportiva, mas tem horas que ele sucumbe e pede pra descansar.

É verdade. Não adianta fingir que você é moderna, quando você ainda acredita em amores "um do outro". Não adianta achar que pode vivenciar uma relação aberta, quando tudo o que você sempre desejou é poder ter um mundinho fechado, privê, para ter onde abrigar-se nas noites de chuva. Para ter onde gritar de alegria junto a alguém, sem que precise dar explicações para tudo o que está além desse "templo particular". Você não é disso querida. Tem coisas que a boa vontade não resolve, aprenda de uma vez. E lutar contra a sua natureza é perder-se dentro de você. E pode confiar: aqueles que gostam de você, gostam dessa aí, desse jeitinho meio maluco e sonhador. Não tente fingir o que não é, para adequar-se. Não tente aceitar o que você não compreende se o motivo não for realmente justo para você. Será que você não cansou dessa luta inútil contra você mesma?

Sim, você tinha razão. Ficou claro que você não estava pedindo nenhum acontecimento espetacularmente planejado. Ficou provado que os seus desejos eram simples, banais, fáceis de serem atendidos. Mas talvez essa constatação tenha chegado na hora errada. Permita-me uma correção querida: talvez tenha chegado de uma forma que você não é capaz de sustentar.

É, seus anseios são simplórios para a maioria e, veja só: nem isso você conseguiu alcançar ainda. Mocinha, preste atenção na caminhada. Não queira uma felicidade fulgáz, se, durante a noite, as interrogações não te deixarão dormir em paz. Deseje um pouquinho mais. Só um pouquinho. Se não conseguir, você estará no mesmo lugar. Isso é tudo o que de pior pode acontecer no cômodo reservado ao coração da sua casa. Uma casa muito engraçada…

Sim, eu sei que perder não é fácil. Mas acorde garota. O que você está tentando guardar na caixinha, já evaporou-se faz um tempinho. Sim, eu sei. Continuam a dizer que o presente é seu, que ele está guardado, esperando a hora certa. Talvez você encontre-o embaixo da árvore de Natal, quando dezembro chegar. Talvez não… Por isso querida, não alimente-se de incertezas. Elas não bastam. Lembra quantas vezes você já fêz essa tentativa? Lembra em quantas ocasiões você obteve sucesso? Desculpe a honestidade, mas nenhuma. Simplesmente porque você é assim, diferente. Você precisa saber por qual estrada está indo, mesmo que tenha consciência que existem alguns buracos no caminho. Mas você precisa saber, minimamente, o que vem pela frente. Ou pelo menos para onde está indo.

Eu estou lhe pedindo. Pelo menos essa vez, leve em consideração tudo o que o seu lado esquerdo do cérebro lhe emite incessantemente. Sua felicidade flôr, não está em sofrer para evitar o sofrimento alheio. Desista. Você não é Madre Teresa de Calcutá nem tampouco ocupará posto equivalente. Acorde. As pessoas estão preocupadas com a felicidade delas, primeiramente. É por isso que você normalmente está na fila de espera, aguardando ser chamada, com a paciência que pegou emprestada de Jó. Sim, tem gente passando na sua frente e você continua achando que alguém vai lhe dar a ficha da vez só por causa dessa carinha bonita. Olha, vê como as suas perninhas não páram. Essa paciência, de fato não lhe pertence. Pode até ficar simpática na foto, mas por dentro, tá tudo ficando um pouco sem cor. Pessoa… olhe pra você pelo menos um vez. Mas coloca aquelas lentes grandonas, profissionais, porque parece que aquele transtorno dismórfico atingiu também o seu cérebro. Os outros estão preocupados com a paz que lhes cabe. É isso. Você é legal, simpática, boa praça. Mas isso não vai fazer com que ninguém perca o foco.

Assim, tenta uma vezinha. Uma vezinha só. Olha pro teu umbigo bonitona, porque talvez assim, você enxergue melhor.

E tenho dito por você!


04 de agosto de 2008

domingo, 24 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MULHERES

Tenho pensado muito a respeito de todas as cobranças despejadas sobre nós, mulheres. O tanto de coisa que a gente tem que ter, fazer, conquistar, para poder ser bem-vinda no rol das mulheres bem-sucedidas, segundo a óptica dessa sociedade cruel em que nós vivemos. Tudo bem, o pensamento parece ter evoluído por um lado. Conquistamos a nossa independência, mas esqueceram de nos avisar que ela vem arrastando um monte de obrigação extra. Não obrigação do tipo “pôr a mão na massa”, trabalhar, executar. Porque isso a gente tira de letra, mesmo que o esforço tenha que ser homérico. Obrigações subjetivas que parecem tão imprescindíveis para que a gente alcance a tão esperada felicidade. Porque, nesse caso, felicidade significa cumprir todas as expectativas. As do público interno e a do público externo. As do público externo que a gente acaba achando que é nossa, de tanta pressão velada que sofremos.

Quando a gente chega aos 30, aí sim, a situação parece ficar um pouco mais complicada. Não sei porquê, estabeleceu-se que - nesse momento – você pode até não ter trabalho, mas tem que ter marido. Não é só o retorno de saturno. É a hora da verdade. Bem, assim a gente pensa quando tem 20, 25, 28 anos. Nessa época, parece que o mundo vai acabar amanhã e nós temos que ter o emprego “para sempre” e a família encaminhada. Aliás, sendo muito honesta, ser bem sucedida profissionalmente e não ter respectivo faz com que a maioria olhe para a gente com um ar meio estranho... Não importa se essa é a nossa escolha. Não importa se a gente decidiu não querer qualquer coisa. Não importa se a carreira foi a nossa prioridade durante certo tempo. Não importa se, simplesmente, o cara certo ainda não deu o ar da graça.

Infelizmente, essa realidade ainda é mais verdade, para os habitantes das cidades menores. Outro dia, escutei um homem, solteiro, para lá dos seus 35 anos, dizendo que mulher com mais de 30, solteira, é problema. Não preciso dizer que a história do sujeito é a mais enrrolada possível, né? Mas como ele, tem muitos... E muitas. Que olham para as balzaquianas lindas, no seu terninho chique, ou no seu momento “cuidando de mim mesma”, treinando, correndo pelas ruas com seus corpinhos de vinte e pensam: “Fulana é tão linda. Por que será que ainda tá solteira? Tadinha”.

E aí a gente pára e percebe que muitas pessoas vivem casamentos falidos, só para dar uma resposta a sociedade, ou para esconder o medo de ficar sozinha, na gaveta. E a gente percebe que muitas dessas pessoas queriam ter a liberdade de estar fazendo as suas escolhas de forma independente. E a crítica, muitas vezes, é a fantasia escolhida por pensamentos nostálgicos...

É duro. Mas com a experiência dos meus “trinta e tralalá”, posso dizer que não existe fase melhor para viver. Para cuidar de si mesma. Para conhecer lugares. Para conhecer pessoas. A equação independência financeira, maturidade e liberdade é perfeita. Perfeita e muito propícia para a gente viver a tal felicidade. E para nos conhecermos de verdade. Para separarmos o joio do trigo e identificarmos que desejos são nossos e quais são imposições veladas da sociedade, que a gente acaba achando que “precisa”. Quais são as nossas reais necessidades e que coisas são apenas expectativas dos outros sobre nós mesmos. E aí, fica muito mais fácil a gente ser querida. Fica muito mais fácil a gente conhecer e atrair pessoas interessantes. Fica muito mais evidente o que a gente quer. E se o cara tiver que aparecer, ele vai aparecer. Aos 20, aos 30, aos 40... Na hora certa, sem pular etapas, sem atropelar sentimentos, sem nos roubar experiências que precisam ser vividas para que a nossa escolha seja realmente consciente.

Aí, nesse momento, a gente entende tudo. E a gente dá graças a Deus por não ter cedido aos nossos medos de inadequação, e ter seguido em frente. A gente agradece por a vida ter nos contrariado aos 20 anos, quando a gente já queria que tudo se resolvesse ali. Porque nada melhor do que ser uma balzaquiana feliz, realizada e sem lacunas por feitos não realizados. Tudo a seu tempo. Tudo, no seu tempo certo.

Curtam. Vivam. Aproveitem.

Importem-se, apenas, com o que realmente importa!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

AGRADECIMENTO

Adorei as mensagens carinhosas, os lindos comentários, os desejos sinceros.
Obrigado a quem só me conhece daqui, virtualmente, e que - mesmo assim - identifica-se com o que falo, se emociona com a minha felicidade e torce por mim. Sejam sempre bem-vindos!!

Aos amigos de sempre, queridos e amados, muito obrigado pela energia que vocês me direcionam. Sei que vocês querem o melhor para mim, por isso estão felizes com a minha felicidade. Todos os meus melhores sentimentos são distribuídos à vocês. A minha conquista também é um pouco coletiva. De cada um que vem acompanhando a minha história, que sofreu comigo, que me aconselhou, que se divertiu com episódios da minha vida, que jogou suas fichas para que eu encontrasse o melhor caminho, que me convenceu de que eu merecia ser feliz da forma mais completa, sem me contentar com o "mais ou menos". Sim, pessoas. Encontrei o meu caminho e escolhi o melhor que esse mundão de meu Deus reservou para mim!!!

Sim. Sintam-se todas abraçadas, apertadas, e abençoadas pelo amor mais lindo que eu posso oferecer!!

AMO TODOS!!!
GRACIAS, GRACIAS, GRACIAS!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

MINHAS FIGURINHAS

"Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar: surpresas que Deus embrulha pra presente e nos envia no anonimato. Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro dele no papel. Acho maravilhoso perceber o quanto algumas vidas interagem com a nossa de um jeito tão mágico e bonito. Os milagres existem para quem tem olhos que sabem ver a sabedoria e a ludicidade amorosa próprias do que é divino. Do que transcende. Do que escapole da nossa lógica tantas vezes sem coração. Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava que existiam, mas, meu Deus, que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum".

(Ana Jácomo)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SRA PASCOALINO


A gente passa tanto tempo imaginando como será o futuro, o momento em que a nossa história começará a ser construída sob uma nova óptica...
A gente deseja, pensa, se revolta por achar que o nosso tempo passou. A gente se pergunta porquê que com a gente tem que ser diferente... Até que um belo dia a gente entende, e agradece. Agradece porque a vida é muito mais inteligente do que nós mesmos. Porque ela sempre tem o melhor para nós. Porque o tempo certo não existe. Existe a pessoa certa. Com 20, 30, 40 anos... Mas se a gente espera, o melhor vem, definitivamente. O melhor para sempre, muito mais especial do que a gente pensou. Muito mais inteiro e mais real do que o nosso coração desejou um dia. E tudo ganha um sentido diferente.
E a gente se dispõe a começar uma nova vida, com a certeza de que será tudo muito bom, a despeito das dificuldades e dos perrengues que venham aparecer. Porque a gente sabe que não estará mais sozinho, tampouco em qualquer companhia. Porque a gente sabe que estará na melhor companhia, para sempre...

Hoje é meu último dia de Cristiana Araújo de Andrade... A partir de amanhã, com todo o orgulho do mundo e com uma felicidade plena, serei a sra Cristiana Araújo de Andrade Pascoalino...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A MINHA PAZ

De repente, a vida parece suspensa. Como se estivesse tranqüila, descansando em algum ponto privilegiado, admirando a paisagem. Na verdade, a vida parece – ela mesma – uma visão paradisíaca... Com todas as cores mais vibrantes, com toda a paz interna que uma boa vista provoca, com a sensação de plenitude que emana. Mesmo que o mundo esteja bagunçado lá fora, por alguns instantes, estar ali, faz tudo o mais perder a importância. Como uns bons dias de férias que servem para recarregar as energias. Como um merecido momento de pausa... O melhor, é saber que a sensação de paz, agora, esta atrelada a própria vida...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

BOM PRESENTE. UMA DICA.

Um belo dia, chegou em minha casa, uma encomenda destinada a KIKI PATA... Euzinha!!! Enviada por D. Manú, claro. Sim, porque determinadas atitudes só são tomadas por certas pessoas. Aprendi isso com a vida.

Um livro de contos de Mia Couto. O fio das missangas. Ele durou o exato tempo de viagem NAT-BSB e deixo para vocês, alguns trechos grifados...

"Onde nada se passa, tudo pode acontecer".

"São mais os enfeites que os conteúdos, mas não é assim mesmo a festa: feita de ilusão e brilhos maiores que as substâncias??"


" Amor é dois se duplicarem em um. Mas hoje sinto: ser um é ainda muito. De mais. Ambiciono, sim, ser o múltiplo de nada. Ninguém no plural. Ninguéns".


"Não sou velho, é verdade. Mas fui ganhando muitas velhices". "Esplendoroso é o que sucede, não o que se espera".

"Chorando sem direito a soluço; rindo sem acesso a gargalhada".
"Passaram anos, persitiram enganos".

E A MINHA PREDILETA...


"O que eu invejo, doutor, é quando o jogador cai no chão e se enrola e rebola a exibir bem alto as suas queixas. A dor dele faz parar o mundo. Um mundo cheio de dores verdadeiras pára perante a dor falsa de um futebolista. As minhas mágoas que são tantas e tão verdadeiras e nenhum árbitro manda parar a vida para me atender, reboladinho que estou por dentro, rasteirado que fui pelos outros. Se a vida fosse um revaldo, quantos penalties eu já tinha marcado contra o destino?".

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BSB BEM ACOMPANHADA


O melhor guia... a melhor cia!
Preciso mais de quê???

terça-feira, 7 de setembro de 2010

DO QUE TENHO QUE APRENDER

Primeiro a gente fica com raiva porque a gente não consegue entender. Depois, a gente entende que esse sentimento é, na verdade, um pouco de indignação com a gente mesmo. Por ter a iniciativa, por engolir sapo e - mesmo assim - dispor-se a entrar no brejo de coração aberto, de novo, numa tentativa de facilitar a vida de quem a gente ama. A gente não tem raiva de ninguém. Raiva mesmo, a gente tem da nossa idiotice. Mas respinga, claro. Porque a gente quer explicações que não existem.
Algumas pessoas não são boas. Ponto. Algumas pessoas são egocêntricas e vidradas no próprio umbigo. Reticências... E não vai ser eu, com essa minha essência de psicóloga que tudo entende, que vai mudar a situação, que iniciará o processo de conscientização alheio. Não e não. Mas não aprendo... Acabo eu precisando sentar num divã quando me deparo com determinados comportamentos. As pessoas são o que são. Se possuem traumas, conteúdos recalcados, chiliques grosseiros, que procurem a cura de seus problemas. Mas não as minhas custas. Não tripudiando sobre a minha bondade e a minha boa educação. Sim, porque o saco tem fundo.

Depois da raiva, bate o banzo. A tristeza decorrente da vontade de que as coisas fossem diferentes. A certeza de que algumas pessoas nunca farão o menor esforço para serem gentis com a gente, mesmo que a gente mereça. Mesmo que pessoas ainda mais importantes mereçam... Porque o foco de determinadas pessoas é outro. São as suas carências, as suas necessidades, a sua vaidade. Triste isso. Triste de verdade. Porque eu queria que fosse diferente. Porque dava para ser muito mais fácil. Porque é difícil respirar fundo e, finalmente, admitir que não sou querida por determinadas pessoas que nos deveriam ser importantes. E tampouco serei querida, independente do que faça. Independente da minha vontade e das minhas iniciativas. Porque determinadas janelas querem permanecer fechadas. Fazem questão, inclusive. Porque um lado não quer ver o sol, mesmo que ele brilhe lá fora, convidativo...

UM POUCO DE ALICE...

"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando eu acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. Receio que não possa me explicar, D. Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma"
(Alice no país das Maravilhas).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

FÁCIL, FÁCIL!

Pues sí!!! Algumas raras vezes sou intransigente de intransigências inaceitáveis.

Tenho esse direito e mais um monte de outros que ainda não usei, para não encher terceiros de deveres. Mania feia essa minha.
Ok. Mordo o dedo, o travesseiro, coloco a cabeça para fora do vidro para gritar em alto e bom som - em local deserto. Cartase contida e impessoal para não acordar a vizinhança ou perturbar a paz alheia (imagina se o cachorro do tiozinho se assusta com a minha voz, coitado...).
Mas quer saber??


A minha vontade era lançar mão de todo o meu arsenal de ironias finas e gestalts abertas e compartilhar as minhas raivas, os meus conteúdos reprimidos e os moradores da minha inconsciência que - vez ou outra - saem para passear na minha racionalidade fazendo eu soltar o leme! Compartilhar como uma pessoa solidária. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, blá, blá, blá, blá...


Porque raiva não se deve guardar. Faz mal. Envenena a alma. Sublimar às vezes não cumpre a função quando o cortisol resiste a endorfina.
"And now"?????

E tem mais. Não tenho obrigação de ter raivas sensatas. Daquelas que responde a questionário antes de ser refletida em comportamento. "
Mas raiva de quê?". "Por quê?". "Não tá exagerando?". "Mas você tem certeza?". Não querida. Não tenho certeza, mas, seguramente, devo ter os porquês guardados em algum canto. Ou as pessoas acham que tenho raiva porque eu gosto? Adoro. Anima a vida, sabe? A gente se estressa, envelhece, briga com quem ama. Um arraso! É ótimo. Tenha santa paciência, né??
E quer saber??

Tô com raiva. Ponto. Não preciso de permissão para me sentir assim. Não preciso de justificativas convincentes. Nem preciso que outros aceitem e deem a sua benção.
E olha, que ainda nem perturbei ninguém com essa meu "sentimento insano e despropositado". Só senti. Tô sentindo, aliás. Qualquer coisa a mesma coisa. Escrever eu posso, né?? Ou vou ter que me desculpar por isso???

Voilá!

E DAÍ?

SIM, ÀS VEZES SOU INTRANSIGENTE DE INTRANSIGÊNCIAS INACEITÁVEIS!

domingo, 5 de setembro de 2010

UN POQUITO DE POR FAVOR

Sabe aqueles dias que você tem vontade de mandar tudo para o espaço e habitar sozinha esse mundão de meu Deus?? Pues sí! Vontade atual. Pode até ser desejo dos proximos 2 minutos. Mas é! Ponto!
Vontade de riscar todas as pessoas que se alimentam da vida dos outros por não terem o que aproveitar da própria. Os pobres de espírito, os inábeis emocionais, os intelectualmente limitados. Aqueles cujo único assunto é a festa, o porre, a vida alheia. Aqueles que se fantasiam de "desapegados" quando tudo o que seu inconsciente mais desejava era ter alguém que desse um upgrade nos seus dias tão, tão, tão (a hora do grilo).... Os mesmos que não podem admitir isso, por medo de fracassar na busca.

Pouca paciência para aqueles que repetem o mesmo chavão sempre. E que acham o máximo repetir frase feitas. Que se acham os "banbanbans" do momento quando o seu momento já passou faz tempo. Os que estão condenados a terminar sozinho, por falta de pessoas realmente interessantes para acompanhá-los. Os que não permitem a evolução e acham que o bacana é ter 20 anos forever. Aqueles onde o evento mais legal, maneiro e emocionante da vida é o carnaval fora de época, a balada, a possibilidade de encher a cara e não lembrar de nada no dia seguinte. Os mesmos que juram que foi "maneiro", mesmo quando a memória não dá permissão para lembranças. O ápice. A chegada. Uhú!!! Adolescentes com grana no bolso. Mistura muito problemática.

Sem estômago para pessoas medíocres, limitadas. Adultos que teimam em não tirar a roupa da adolescência... Não tô falando daqueles de espírito evoluído, que conseguem manter a ironia, o bom humor e a leveza, mesmo depois de um certo tempo. Tô falando dos pesados com repertório limitado por falta de experiências realmente diversificadas. Ou por falta de maturidade para valorizar cada uma delas. Do tipo que Chico Buarque cantava quando dizia que "o tempo passou na janela e só Carolina não viu"...

Pra terminar, só um pedidinho estilo súplica final... Posso ficar de hostess por alguns dias, na porta do mundo, indicando quem entra, quem fica do lado de fora e quem espera mais um pouquinho???