Primeiro a gente fica com raiva porque a gente não consegue entender. Depois, a gente entende que esse sentimento é, na verdade, um pouco de indignação com a gente mesmo. Por ter a iniciativa, por engolir sapo e - mesmo assim - dispor-se a entrar no brejo de coração aberto, de novo, numa tentativa de facilitar a vida de quem a gente ama. A gente não tem raiva de ninguém. Raiva mesmo, a gente tem da nossa idiotice. Mas respinga, claro. Porque a gente quer explicações que não existem.
Algumas pessoas não são boas. Ponto. Algumas pessoas são egocêntricas e vidradas no próprio umbigo. Reticências... E não vai ser eu, com essa minha essência de psicóloga que tudo entende, que vai mudar a situação, que iniciará o processo de conscientização alheio. Não e não. Mas não aprendo... Acabo eu precisando sentar num divã quando me deparo com determinados comportamentos. As pessoas são o que são. Se possuem traumas, conteúdos recalcados, chiliques grosseiros, que procurem a cura de seus problemas. Mas não as minhas custas. Não tripudiando sobre a minha bondade e a minha boa educação. Sim, porque o saco tem fundo.
Depois da raiva, bate o banzo. A tristeza decorrente da vontade de que as coisas fossem diferentes. A certeza de que algumas pessoas nunca farão o menor esforço para serem gentis com a gente, mesmo que a gente mereça. Mesmo que pessoas ainda mais importantes mereçam... Porque o foco de determinadas pessoas é outro. São as suas carências, as suas necessidades, a sua vaidade. Triste isso. Triste de verdade. Porque eu queria que fosse diferente. Porque dava para ser muito mais fácil. Porque é difícil respirar fundo e, finalmente, admitir que não sou querida por determinadas pessoas que nos deveriam ser importantes. E tampouco serei querida, independente do que faça. Independente da minha vontade e das minhas iniciativas. Porque determinadas janelas querem permanecer fechadas. Fazem questão, inclusive. Porque um lado não quer ver o sol, mesmo que ele brilhe lá fora, convidativo...
Algumas pessoas não são boas. Ponto. Algumas pessoas são egocêntricas e vidradas no próprio umbigo. Reticências... E não vai ser eu, com essa minha essência de psicóloga que tudo entende, que vai mudar a situação, que iniciará o processo de conscientização alheio. Não e não. Mas não aprendo... Acabo eu precisando sentar num divã quando me deparo com determinados comportamentos. As pessoas são o que são. Se possuem traumas, conteúdos recalcados, chiliques grosseiros, que procurem a cura de seus problemas. Mas não as minhas custas. Não tripudiando sobre a minha bondade e a minha boa educação. Sim, porque o saco tem fundo.
Depois da raiva, bate o banzo. A tristeza decorrente da vontade de que as coisas fossem diferentes. A certeza de que algumas pessoas nunca farão o menor esforço para serem gentis com a gente, mesmo que a gente mereça. Mesmo que pessoas ainda mais importantes mereçam... Porque o foco de determinadas pessoas é outro. São as suas carências, as suas necessidades, a sua vaidade. Triste isso. Triste de verdade. Porque eu queria que fosse diferente. Porque dava para ser muito mais fácil. Porque é difícil respirar fundo e, finalmente, admitir que não sou querida por determinadas pessoas que nos deveriam ser importantes. E tampouco serei querida, independente do que faça. Independente da minha vontade e das minhas iniciativas. Porque determinadas janelas querem permanecer fechadas. Fazem questão, inclusive. Porque um lado não quer ver o sol, mesmo que ele brilhe lá fora, convidativo...
Acho que me identifiquei com esse texto. Qlq dia desses vou roubá-lo pra mim, tá?
ResponderExcluirBeijossssssssssssssssssssssssssssssss