Já falei aqui em outra ocasião mas, infelizmente, o bom tempo nos leva ao esquecimento de algumas lições que deveriam ser inesquecíveis.
É sobre pedir o que não deve ser pedido...
É sobre não mendigar, não fazer solicitações, nem pedir "pelamordedeus", algo que deveria vir naturalmente, como consequência normal das coisas. Mas a gente esquece. A gente não aguenta ver as coisas fora do lugar. A gente sucumbe - e pede - porque o sofrimento manda o orgulho passear, na maior parte das vezes. E os meus sofrimentos são viscerais. Tão intensos quanto a velocidade do meu pensamento e o amor que dedico as pessoas que me são importantes. Então, lá vou eu, fazer fila, argumentar, pedir atenção e um tico de entendimento.
Lá vou eu pedir o "impedível". Tentar objetivar o tamanho dos males que me provocam para poder fazer um relatório que comprove as minhas necessidades. Que torne físico e concreto, o que é de natureza incomensurável..É sobre não mendigar, não fazer solicitações, nem pedir "pelamordedeus", algo que deveria vir naturalmente, como consequência normal das coisas. Mas a gente esquece. A gente não aguenta ver as coisas fora do lugar. A gente sucumbe - e pede - porque o sofrimento manda o orgulho passear, na maior parte das vezes. E os meus sofrimentos são viscerais. Tão intensos quanto a velocidade do meu pensamento e o amor que dedico as pessoas que me são importantes. Então, lá vou eu, fazer fila, argumentar, pedir atenção e um tico de entendimento.
Lá vou eu tentar ser ouvida no que tenho de mais interno. E vou, sabendo que o outro lado tá pouco disposto a escutar. Que o não concordar é suficiente para bater o pé, mater-se no mesmo lugar e - no máximo - me ajudar a juntar os caquinhos, quando o baque for forte demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário