Por mais adaptável que sejamos, é impossível passar incólume às mudanças.
Porque toda mudança pressupõe uma escolha, e escolher traz no pacote renúncias, riscos, expectativas e novas possibilidades. Porque mudar - quase que de forma automática - leva-nos a uma análise da nossa vida, dos caminhos que estamos seguindo, das escolhas que fizemos. Como uma espécie de diagnóstico existencial do que já foi vivido, até então. Mudar não é fácil. Mas ninguém disse que é, ou que precisa ser.
Mudar é difícil, sim, se você está ativamente comprometido com a mudança. Se você não se imagina apenas como coadjuvante do processo. Mas o fato de ser difícil não significa que tenha que ser triste ou sofrido. Não é o conflito que traz a tristeza, mas sim a impossibilidade de resolvê-lo. Mas o impossível não é ponto comum na vida de quem ousa, de quem se dispõe a recomeçar quando necessário.
Ok. Não basta só boa vontade e fé. É preciso coragem para sair da zona de conforto e para abandonar a segurança do conhecido. É preciso certezas, mesmo com todas as novidades e inseguranças de um futuro apenas imaginado. É imprescindível raízes fortes para que a identidade não se perca no caminho, diante dos perrengues e das dificuldades. Pode-se sucumbir. É até normal, dentro do contexto. Mas não pode cair... Além disso, é condição sine qua non, ter aqueles que nos são emocionalmente relevantes por perto, segurando na nossa mão, andando na mesma direção e nos direcionando afeto correspondente, recíproco, para que a gente sempre lembre das verdadeiras razões para estarmos ali. Para que sempre tenhamos um porto-seguro para onde correr, quando for preciso descansar.
Sim, descansar. Porque o processo de adaptação pode demandar muita energia, muito esforço, até que as coisas atinjam a sua homeostase de novo.
Mas, acredite: No momento em que essa homeostase for atingida, você poderá comprovar que todas as mudanças vivenciadas - por mais difíceis que tenham sido - serviram para tornar o seu presente uma clara evolução do seu passado, endossando a máxima de que "os fins justificam o meio" e fazendo com que você, enfim, entenda as razões de ter apontado o dedo para aquela direção e decidido seguir em frente.
Oi Kiki, quanto tempo, já estava om saudades das suas lindas palavras, sei bem o que está passando na sua cabeça, as mudanças as vezes assustam, mas quando temos um amor para divir as incertezas que essas mudanças trazem, fica mais fácil a caminhada. Tenha certeza que tudo já deu certo pra vcs, vi sua foto no casamento, estava linda como sempre. Felicidades pra vcs e não sumi, não deixe seus seguidores abandonados...rsrsrs...Juliana Batista
ResponderExcluirKikiii.. senti muita falta de você, dos seus textos, das suas visões de vida que nos norteiam.
ResponderExcluiré uma terapia quase que on line, posto que uma psicóloga do seu calibre não se encontra fácil nesse mundão "conectado".
muito bom ver a sua felicidade, mesmo estando tão distante. diria até que nos contagia, colocando-nos em uma zona de esperança e de crenças que pode também acontecer com a gente.
bom, diante dessas palavras, como proficional, já é fácil perceber as minhas necessidadee, dificuldades e sonhos.. mas estou aqui para agradecer esse trabalho lindo que você faz, colocando a sua vida em foco e a expondo, de certo modo, só para mostrar as suas seguidoras que o mundo é igual para todos (a); todos nós temos medos e sonhos que nos colocam de frente com a vida, com as escolhas, COM O MUNDO;
mas que no fim, coragem e bondade são fatores determinantes para o sucesso de cada um.
obrigada por me ajudar.. você não sabe mas, nos meus dias mais difíceis, mas também, nos mais felizes, eu sempre venho aqui para pegar ou mandar energias positivas!
feliciades hoje e sempre, minha terapeuta, kk.
Andressa Rayssa