terça-feira, 27 de julho de 2010

FREUD EXPLICA. CONFIO.

Tive um sonho muito estranho essa noite... Conteúdos oníricos que me deixariam horas esparramada num divã.
Eu entro na sala da psicóloga. Imagine. Uma psicóloga sonhando que está na sala da psicóloga. Entrei a vontade, fazendo a linha shortinho e camiseta. Rolou um papo bacana e era nítido que parecia que eu estava conversando com uma amiga, num banco da praça. De repente, após algum tempo de conversa, olho para os lado e percebo que as paredes são coladas na cadeira. Do tipo que, pra sair, a doutora das idéias deveria ter que pular a mesa... E aquilo me deixou com uma sensação horrível. De aperto, de não ter para onde fugir/sair. Nada de espaço nem para as idéias. Pra completar, as paredes eram escuras, num cinza estranho, que aumentava, ainda mais a sensação de: "Já foi. Não tem para onde correr". Não que - no meu sonho - eu tivesse esse desejo de sair (estava até me sentindo confortável a princípio), mas a percepção da falta de escolha deixou um gosto estranho. Bem estranho...

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