quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tô indo logo ali

Pessoas do meu agrado, um feliz 2010 para todo mundo...

Eu só volto por esses lados, depois do dia 05. Tô indo ali com o amado, ver 2010 chegar, em Fernando de Noronha, na companhia da lua cheia, sabe... Não posso perder...

Sintam-se todos beijados, abraçados e sejam um muitão felizes!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Para cada coração, um lar!

Por que, um belo dia, a gente sente que encontrou o grande amor da nossa vida? O que faz de alguém, aquela pessoa que a gente escolhe diariamente e tem certeza de que o futuro será bem melhor com ela? Quando é que a gente se dá conta que o nosso coração, finalmente, encontrou o seu lar?

Impossível ser fiel usando palavras... Mas, pra ficar mais fácil, posso dizer que o meu coração achou um lar aconchegante, quentinho, seguramente emocionante e com uma paisagem de tirar o fôlego pela janela...

domingo, 20 de dezembro de 2009

MEU NORTE

"O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser" (Mário Quintana).
Saudades de quem me faz querer ser melhor a cada dia...

sábado, 19 de dezembro de 2009

NA JANTINHA...


Às vezes, é mais divertido não estar correto...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Amor

Às vezes a gente pensa em desistir da busca. A gente desanima, fica mufina, perde a cor e as esperanças. Porque a gente acha que não foi "escolhida" e que - justo com a gente - não vai acontecer. Justo com a gente, que vive intensamente, que não amansa, que não passa pela vida com a tepidez da maioria. E, de tanto esperar, a gente cansa. Aí a gente começa a viver livre das nossas criações românticas e do "ter que". E retoma a cor, o brilho e a alegria dos que apreveitam os momentos. Ponto. Porque a gente decide que não PRECISA mais. Que não vem por intimação, decreto, nem com hora marcada. Não vem, simplesmente, porque a gente decidiu querer. Não tem data certa... A gente até que ainda quer (e muito!), mas não quer mais de qualquer jeito. A gente quer sem precisar garimpar, analisar, organizar, modelar, condicionar... A gente quer se não precisar de esforços homéricos e se a adaptação não for sinônimo de uma metamorfose. E a gente segue.
E a gente vive. E, vivendo, o que parecia improvável acontece. A gente encontra o outro sendo encontrada por ele. E tudo se mostra bem mais fácil do que se imaginou um dia. Sem incongruências, jogos de advinhação ou charadas. Sem ter que mendigar, implorar ou solicitar coisa alguma. Vem de livre e espontânea vontade. Vem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Porque a gente tem a atenção e o amor, sem precisar pedir ou barganhar. E a gente faz a única coisa que pode fazer... Agradece diariamente por a vida ser tão generosa, justo com a gente. Porque nos sentimos as pessoas mais sortudas da paróquia. E a gente embobece, se abestalha, ri à toa. Sim, a gente também se irrita, perde a pose e tem vontade de fugir, em alguns momentos. Mas isso passa. E rápido. E ainda passa da forma mais companheira e mais cúmplice possível. Porque o amor é isso que nos é apresentado...

É entrega, entendimento, dedicação e compreensão. É querer estar com o outro e não se importar em fazer concessões para que as coisas caminhem. E, com isso, a gente vai amando mais, querendo mais, admirando mais. E a gente gosta mais, se apaixona diariamente, passa a desejar em progressão geométrica, esquece o cansaço e os perrengues. Fica boba, apalermada, perde a vergonha e os medos. Porque a gente ama mais. Um amor honesto, sincero, parceiro, urgente e colorido...

... Um amor de amar para sempre!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PRETENDO

"Sou uma pessoa que pretendo,
com minha cambaleante prática espiritual,
desfazer-me dos pensamentos negativos
que possam me impedir de caminhar com desenvoltura.
Quero transformar a raiva em energia criativa
e a culpa numa zombeteira aceitação de minhas faltas;
Quero varrer para fora a arrogância e a vaidade.
Não me iludo, não alcançarei o despreendimento absoluto,
a autêntica compaixão ou o estado de êxtase dos iluminados -
parece que não levo jeito para santa -,
mas posso aspirar as migalhas:
menos amarras, um pouco de carinho pelos outros,
a alegria de uma consciência limpa"
(Isabel Allende).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A dona do pé de amora

Obrigado por tudo. Pelo tempo que me dedica, pelo ouvido sempre atento e pelas tão certeiras palavras. Obrigado por ser carinhosamente sincera e por me mostrar os caminhos quando tô cansada de pensar. Por escutar o meu choro e estimular o meu lado mais irônico. Pelas gargalhadas e pela certeza do quão interessantemente sem noção, nós podemos ser. Obrigado por me certificar que existem mais pessoas como eu, e que não sou a única da minha espécie, perdida nesse planeta de malucos.
Não é todo dia que a gente encontra amigos no meio do mato, em alguma coordenada inexistente no mapa. Não é com qualquer um que a gente divide o colchão inflável na primeira noite. Tampouco, com qualquer pessoa que a gente consegue se divertir esperando, esperando e esperando, há dias sem tomar um banho decente, sem comer de forma organizada e sem saber se tudo isso vai demorar muito. Era óbvio que você não poderia mais sair da minha vida.
De bônus, ainda ganhei um pé de amora para onde posso correr. De amora, claro. Não vou chorar minhas pitangas, nem rir dos nossos caos, embaixo de um coqueiro né???

BOA EDUCAÇÃO

A boa educação não é circunstancial. A gente não é bem educado hoje e deixa de ser amanhã porque está chovendo. Tudo bem. Todo mundo tem os seus dias cinzas, onde a tolerância é reduzida e a paciência também. Isso é normal, e perfeitamente aceitável. Mas ser mal educado pássa bem longe de tudo isso. Porque educação tem a ver com princípios, com valores, e não com o nível de álcool no nosso sangue. Ou com a intensidade da nossa euforia. Assim, a boa educação é um pouco do que nos torna, exatamente, quem somos. Nos sábados, domingos e feriados. Nos dias de chuva, de farra, de comemoração ou de dor. Os acontecimentos estão ali. Vem e vão. E a nossa educação não pode ser gerenciada pelo vai e vem da vida. O respeito ao próximo não deve depender do quão disposto estamos em ser agradáveis.
Tudo bem. É verdade que todo comportamento é passível de erro, por mais cuidadosos que sejamos. Faz parte da nossa (im)perfeita humanidade. Que podemos escorregar nos bons modos de vez em quando. Mas aí está, exatamente, o que pode diferenciar as pessoas nesse departamento. A capacidade que elas tem de perceber que agiu de forma destoante do habitual e deixar isso claro. E pedir desculpas, se necessário. E não pisar na bola seguidas vezes. Porque aí, o que poderia ser uma exceção, acaba recebendo o atestado de regra.
Educação tem a ver com postura, com elegância no comportamento. E isso está atrelado a nossa personalidade, independente de como estejamos nos sentindo no momento. É respeitar o espaço do outro, independente de quão sufocado estejamos nos sentindo no nosso espaço. Porque boa educação não é estado de espírito e, tampouco, age de forma seletiva. Quem é bem educado, é assim com os pais, os amigos e com o porteiro do prédio. Caso contrário, os bons modos podem confundir-se com o nível de interesse que a gente tem por algo. Com o quão conveniente é, sermos agradáveis. E conveniência, nem de longe, é sinônimo de boa educação.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Fantasia

"O prazer reside na necessidade de se criar,
Na descoberta das possibilidades,
Na entrega do que fomos
E do que poderemos ser.
O mundo das aparências é cansativo
Viva o simples.
Viva a fantasia.
Siga a sua intuição.
Transgrida"
(Laura Peixoto).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Desculpe por fugir dos padrões e por não ser modelo de coisa alguma. Não tive a intenção de enganar ninguém, em momento algum. Mas sou isso. Sei que não sigo o fluxo, não represento exemplo de conduta ou de pensamento. Tenho valores sólidos, e isso é tudo. É o que eu posso oferecer. No mais, sou complicada, insegura, carente e imprevisível. Um pouco autoritária e um muito possessiva. Não. Não sei o que aconteceu na minha infância nem quando me tornei quem sou. Tive uma educação diferenciada - fato do qual me orgulho visceralmente - embora no mundo de hoje, isso me cause sérios problemas de socialização. Tenho esqueletos no guarda-roupa e fantasmas embaixo da cama. Os fantasmas já foram condicionados, mas os esqueletos ainda fazem barulho de vez em quando. Fora isso, tenho a consciência plena de todas as minhas deficiências, embora ainda não saiba até que ponto isso ajuda, pois ainda sou uma consciente desobediente, admito. Não sou ciumenta, como todo mundo pensa. Sou uma mistura enfraquecedora de insegurança com auto-incredulidade. Desculpe por não ser parecida com todo mundo no que deveria ser igual. Não sei se o erro é químico, psíquico ou de origem social. Mas essa sou eu. Não como você vê, mas como você aprendeu a conhecer. Se vale o custo, não sei lhe dizer. Normalmente sou severa quando o personagem a ser julgado sou eu mesma. Assim, prefiro me abster do voto, para não ser injusta com ninguém.

CONFISSÃO

Eu assumo as minhas incapacidades, as minhas inabilidades e a minha falta de jeito. Assumo os meus surtos fora de hora, minhas crises repentinas e as centenas de vezes em que meto os pés, pelas mãos. A insegurança, as angústias e os meus dramas novelescos. Mas explico que eles são meus. São reais. Não queria tê-los, nem fazê-los. Não fazem parte de um enredo criado para emocionar. São a minha vida real, mesmo que o sabor seja um pouco amargo. Mesmo que seja incompreensível aos olhos dos outros.

Sim, assumo as minhas ações egoístas e os meus pensamentos tortos. A minha falta de resiliência e a minha ínfima tolerância a frustração. As minhas dores desproporcionais e os meus exageros. As pisadas na bola, as tantas cabeçadas e todo o arsenal de besteira protagonizado. Assumo as minhas impossibilidades, mesmo não sendo capaz de aceitá-las de bom grado. A minha falta de compreensão, minha falta de fé em algumas atitudes, e, principalmente, uma certa ausência de fé em mim mesma.

Sim, assumo ter total consciência de tudo isso, nos meus momentos de passageira lucidez. Sei das dificuldades que isso acarreta, dos problemas que provoca e das dificuldades que geram no meu entorno. Mas sei, principalmente, dos males que tudo isso me faz, num nível pessoal. Numa conversa franca entre eu e mim mesma. Acredite: ninguém é tão culpado e tão vítima ao mesmo tempo. E isso é o que há de mais torturante.