
E a gente vive. E, vivendo, o que parecia improvável acontece. A gente encontra o outro sendo encontrada por ele. E tudo se mostra bem mais fácil do que se imaginou um dia. Sem incongruências, jogos de advinhação ou charadas. Sem ter que mendigar, implorar ou solicitar coisa alguma. Vem de livre e espontânea vontade. Vem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Porque a gente tem a atenção e o amor, sem precisar pedir ou barganhar. E a gente faz a única coisa que pode fazer... Agradece diariamente por a vida ser tão generosa, justo com a gente. Porque nos sentimos as pessoas mais sortudas da paróquia. E a gente embobece, se abestalha, ri à toa. Sim, a gente também se irrita, perde a pose e tem vontade de fugir, em alguns momentos. Mas isso passa. E rápido. E ainda passa da forma mais companheira e mais cúmplice possível. Porque o amor é isso que nos é apresentado...
É entrega, entendimento, dedicação e compreensão. É querer estar com o outro e não se importar em fazer concessões para que as coisas caminhem. E, com isso, a gente vai amando mais, querendo mais, admirando mais. E a gente gosta mais, se apaixona diariamente, passa a desejar em progressão geométrica, esquece o cansaço e os perrengues. Fica boba, apalermada, perde a vergonha e os medos. Porque a gente ama mais. Um amor honesto, sincero, parceiro, urgente e colorido...
... Um amor de amar para sempre!
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