quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DIFICULDADES AGUDAS. CRÔNICO AMOR.

Queria ele aqui. A presença de manhã, se movendo pelo quarto, me lembrando que já é hora de acordar. O beijo bom... O café pronto e a mesa posta, mesmo que o máximo que ele consuma antes do trabalho seja uma gororoba proteica com tudo-junto-e-liquidificado. Os minutos solitários entre a saída dele e a minha...
Queria saber que está perto, que vai estar em casa quando eu chegar cansada e megerinha, mesmo preferindo o som do silêncio ao som da televisão que ele deixa ligada. A massa aveia-granola-mel no maior estilo e sem nenhuma criatividade antes de pagar um feijão que só é consumido no fim de semana, quando baixa a Ofélia em mim.
Queria ele aqui, menos por razões práticas e mais por uma falta subjetiva e não-palpável. Queria ele concreto, também, obviamente. Fazendo muganga no elevador e pagando de galã de novela mexicana. Querendo platéia...
Queria ele nessa paz interna e plácida que sinto agora. Quase uma visitante nesses últimos tempos. Na vontade de fazer carinho, de estar junto e de fazer nada como só a gente faz. Queria ele com todo o amor que é dele, só dele. Pra ele...

2 comentários:

  1. Como é bom amar!!. Você não tendo o Pato Aviador ( ou Voador) não teria tão belas lembrançãs. O amor se solidifica assim, com dificuldades.
    Beijão do Pica Pau.

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  2. Tira o til de lembranças. Agora lembrei-ne que lembranças não tem tio, tio naõ til, aliás tira todos os til e tias que tiver por aí.
    Bicão do Pica Pau. ( esse último não tira não, corregindo o antepenúltimo.)

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