sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POR HOJE

Sabe, morar longe da família - quando ela é muito presente - e de suas referências não é para qualquer um, não. É só para os fortes. E mesmo os fortes, em muitas ocasiões, sucumbem repetidas vezes.
Porque cada coisa tem sua parcela de importância. E cada uma delas é imprescindível para que a gente se sinta feliz de forma plena. É difícil ter que "trabalhar" com um número restrito de fontes de alegria e identificação, porque uma hora algum ponto vai falhar em decorrência da condição demasiado humana. E nesse momento, a gente vai cavando o buraquinho da carência de nós mesmos sempre um pouco mais.

Sim, sei que é lindo esse papo de procurar a felicidade dentro da gente. Também já ouvi que tudo é uma questão de atitude e coisas do tipo. Ok, pessoas, concordo em termos. Muitos termos. Como um ser eminentemente social, essa é uma tarefa hercúlea, para não dizer impossível. Por isso, sei que dentro de mim eu sou uma pessoa bem feliz. Sei mesmo. Tenho plena consciência que poucas pessoas tem a sorte que eu tenho, mas isso não significa que as faltas não terão um peso mais trabalhoso de carregar em momentos pontuais. Como agora, por exemplo.

Hoje é o cumple do meu pai. Isso significa reunião familiar. Muita conversa, muita comida, crianças fazendo bagunça pela casa, doação de amor por todos os lados, de forma involuntária. Queria que meu filhote estivesse inserido nesse meio. Agora. imediatista assim, porque eu posso querer o que eu quiser. Ainda mais que o ano está acabando e reza a lenda que nesse momento a gente aproveita pra dizer o que quer para 2013. Alguns dizem que as palavras tem poder. E como não custa nada...
Pra dar um up nas faltas, o meu marido viajou. La Fuerza ajuda muito a acentuar o que não precisa de "acento!

Mas, como diria minha sábia sobrinha... "A vida é assim".

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