Às vezes, a noite traz um certo desencanto...
É a noite que as idéias ficam mais claras, que os pensamentos podem ser ouvidos quando a agonia do dia dá lugar ao silêncio da noite. É a noite que a espera do sono dá as cartas. E é na espera do sono que os nossos palhaços saem para brincar e lançam inúmeros jogos de adivinhação sobre nós mesmos. É nessa espera que as elocubrações começam o seu expediente. Que os nossos desejos conferem o gabarito e explicitam o nosso resultado parcial ao final de mais um dia. E, com o tempo, a gente se dá conta de que a velocidade do nosso sono é diretamente proporcional ao nosso rendimento nessas provas auto-impostas em prol da nossa homeostase. Provas tão objetivamente desnecessárias. Tão subjetivamente imprescindíveis...
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