Ontem fui para o boxe, empurrada pelo sentido de obrigação e pela liberdade da consciência no fim do dia. Estava cansada física, mental e emocionalmente. Mas fui. Quando dei os primeiros pulos, na corda, a cabeça vibrava junto. Quando comecei a fazer os primeiros movimentos, fui lembrada por Macarrão de que a "minha musculatura não precisava estar tão tensa". Háháhá. Expliquei a ele que sou treinada pra isso. Ele ficou de cobrar a conta com o meu instrutor de musculação. Sugeri que depois ele também procurasse o meu chefe...
Ok. Ele me manda fazer flexão e puxa um colchonete. Não entendi nada. Impossível que ele estivesse achando que a minha flexão seria com o joelho no chão. Estava. Olhei pra ele meio indignada. Como assim?? Ele ficou meio desconfiado da minha capacidade. Mostrei a ele e escutei um "você manda melhor do que muito homem lá da academia". Bem que estava precisando de uma massagem no ego, depois de tentar fazer com que os meus braços estivessem em sicronia com o meu punho, as minhas pernas, o meu ombro e a minha concentração, para o "jab-direto-esquiva-gancho-direto". Tarefa hercúlea para às 21:30h, de uma quarta-feira atribulada.
Mas fui, recebendo toques de que não precisava de tanta afobação. Háháhá. Avisei a ele que, naquele momento, o objetivo era esse. Colocar para fora afobação. Pára, respira, olhar fixo para o horizonte. Concentra. E assim fomos até às 22 e pouquinho. Suando, melhorando, extravasando, sublimando, descontraindo de vez em quando. Depois de uma sequência maneira, ele me chamou de "menina de ouro". Fui pra casa me sentindo melhor. Feliz pelo mini-sacrifício ter valido à pena.
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