quinta-feira, 1 de março de 2012

ENCONTROS DA VIDA


Desde sempre eu frequento a praia de Ponta Negra, religiosamente, todo sábado e domingo.
Ele frequentava a praia de Ponta Negra todos os fins de semana. 
Eu nunca o havia visto, tampouco conhecia algum conhecido dele. Simples assim.

Eu fazia parte do núcleo atleta da praia. Corrida e frescobol. 
Ele fazia parte do núcleo balada-pegação. Das micaretinhas ao melhor carnaval fora de época.
Núcleo vizinhos, separados pela "faixa de gaza". Separados pelas aparentes diferenças.

Alguns meses antes de nos conhecermos, eu estava nas minhas duas horas de frescobol. Ele estava razoavelmente perto, conversando com um amigo e soltou a seguinte frase: "Por essa eu pendurava o abadá".  Não sabia ele que as palavras tem poder.

Nossos mundos se encontraram. 
Com ele, fiz uma reciclagem nas festas e afins.
Comigo, ele foi inserido e tomou gosto pelas corridas de rua.

Hoje, nosso mundo se amplia. 
Eu, feliz da vida, tô off, momentameamente, das passadas rápidas.
Ele, tranquilamente, está por fora do calendário festivo.
E a gente tá junto.
Dois, que agora são três.

"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? 
Quem irá dizer, que não existe razão?"

Um comentário:

  1. Coisa mais linda, Amiga! :)
    Ri relembrando deste momento pré-encontro de vocês.

    :)
    Bjos em vcs TRÊS!


    Dona do Pé de Amora

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