Que bom seria se pudéssemos ter as pessoas que amamos sempre por perto. Que elas não fossem embora nunca. Que, mesmo que elas se ausentassem, essa ausência fosse temporária. Para respirar, para recarregar as energias, para sentir saudades.
O sentimento deveria, sim, ser a única condição necessária para a presença. Deveriam andar juntos. Sempre.
Na minha humana condição, não vejo sentido nas coisas serem diferentes. Como é possível acostumar-se com uma falta? Como é possível sentir amor e ter que guardá-lo ou – o que é pior – lutar para esse sentimento morrer de mansinho. Como alguém pode ser infeliz por amar? A ausência talvez provoque isso. Assim, a infelicidade deveria ser pela “ausência da presença”, e não pela presença do sentimento. Se é que vocês me entendem...
Que bom seria se a pudéssemos evitar a ausência. Melhor ainda: que fôssemos obrigados a conviver só com aquelas faltas que são irreversíveis. E, mesmo assim, porque fogem ao nosso controle. Aquelas ausências que nos são impostas pela vida, de forma irremediável. Essas já são por demais pesadas, dolorosas, para também termos que conviver com aquelas que podemos evitar, que podemos transformar em presença a qualquer momento. O ideal seria a ausência da ausência. A presença certa quando o amor fosse forte, resistente. Que nem nós -nem a vida - nos privassem da companhia daqueles que nos são queridos, amados, afetivamente necessários.
Assim, vale à pena correr atrás do tempo, lutar para termos quem amamos ao nosso lado, enquanto isso nos é possível. Enquanto ainda temos algum poder de escolha. Deixemos a ausência para quando a vida decidir por nós e nada pudermos fazer a respeito.
O sentimento deveria, sim, ser a única condição necessária para a presença. Deveriam andar juntos. Sempre.
Na minha humana condição, não vejo sentido nas coisas serem diferentes. Como é possível acostumar-se com uma falta? Como é possível sentir amor e ter que guardá-lo ou – o que é pior – lutar para esse sentimento morrer de mansinho. Como alguém pode ser infeliz por amar? A ausência talvez provoque isso. Assim, a infelicidade deveria ser pela “ausência da presença”, e não pela presença do sentimento. Se é que vocês me entendem...
Que bom seria se a pudéssemos evitar a ausência. Melhor ainda: que fôssemos obrigados a conviver só com aquelas faltas que são irreversíveis. E, mesmo assim, porque fogem ao nosso controle. Aquelas ausências que nos são impostas pela vida, de forma irremediável. Essas já são por demais pesadas, dolorosas, para também termos que conviver com aquelas que podemos evitar, que podemos transformar em presença a qualquer momento. O ideal seria a ausência da ausência. A presença certa quando o amor fosse forte, resistente. Que nem nós -nem a vida - nos privassem da companhia daqueles que nos são queridos, amados, afetivamente necessários.
Assim, vale à pena correr atrás do tempo, lutar para termos quem amamos ao nosso lado, enquanto isso nos é possível. Enquanto ainda temos algum poder de escolha. Deixemos a ausência para quando a vida decidir por nós e nada pudermos fazer a respeito.