quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PARTIR


Sim, em algum momento, teremos que dar o primeiro passo. Sair da zona de conforto que, na maioria das vezes, deveria ter outro nome, de tanta angústia que ela provoca. Quebrar o ciclo, dar o grito de misericórdia, fechar a gestalt. Ou, quem sabe, tentar diferente, mesmo que as coisas continuem no mesmo lugar. E, quando as tentativas mostrarem-se inúteis, deixar o porto, chutar o balde, partir...
Partir em busca de si mesmo, do que conforta, do que completa. Abandonar os buracos que vão se formando e os bichinhos que criamos e alimentamos com freqüência. Pequenos seres que acabam fazendo um estrago enorme. Procurar portos mais tranqüilos ou curtir as possibilidades da viagem. Mas, finalmente, partir...

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