sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mantra da semana


ENFIM, SEXTA-FEIRA

CANSADA? EU??

quinta-feira, 29 de abril de 2010

DORES

Às vezes preciso que alguém me explique como tornar a felicidade e aquela alegria tão normal nos normais, numa coisa permanente em minha vida. Desconfio da existência de um sistema de auto-boicote na minha cabeça. Algo que dificulte todo o meu processo de bem-estar contínuo. Que transforme a regra, na regra, e não na exceção.
Sim, porque tem uma nuvem cinzenta perambulando sempre o meu entorno. Tem uma voz que me aconselha a sempre esperar o pior, e outra que me questiona - na sequência - se é possível ser feliz esperando sempre pelo pior. Talvez precise de um manual que me ensine como ver as coisas com o olhar mais Poliana. Que tire o peso dos meus pensamentos e que tornem os questionamentos visitantes, e não moradores oficiais. Tô tentando. Possivelmente, ainda não da forma correta. Mas tentar também dói. Reclamar dói. No momento, tudo dói...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

OSSOS DO OFÍCIO

"O destino é como um estranho e impopular restaurante, cheio de garçons esquisitos trazendo coisas que você nunca pediu e de que nem sempre gosta"
(Lemony Snyket).

E AGORA, JOSÉ????

Háháhá. Eu ía correr pra sublimar. Pergunto a vocês... Consegui??? Não. Depois de 20' correndo, minha pressão me lembrou que não havia comido desde a hora do almoço. O lanche ficou pra trás em decorrência dos minutos contados. Sim, nos último dias minha vida é contada em minutos. Cada um deles indispensável para o cumprimento de todas as tarefas.
Pra completar, a cabeça não ajudou. Nem a minha realidade fisiológica decorrente da TPM, que faz com que meus hormônios de mulherzinha estejam em doses mais altas do que o ideal para toda aquela disposição necessária à horas de atividade física.
Enquanto voltava pra casa sem saber se me sentia fracassada por não correr, ou uma heroína por estar de pé, pensei numa equação bombástica para uma noite de lua cheia pré-viagem não programada, planejada e sabida do namorado. Eis aqui a obra do meu pensamento, prenúncio dos dias que virão:

Efeitos "psíquicoemocionaisloucuranacerta" da TPM + "Efeitos bioquímicofisiológicoshormôniosemsurto" da TPM + Ausência do namorado em MAIS um fds (mais 2, aliás) + overdose de trabalho (expulsei escrava isaura do tronco!) + ter que pensar qdo não se quer pensar + "pacote surpresa extra-ofical-espere-e-verás" = "TREINO DE SUBIDA".

Meninas, preparem-se! Ainda bem que tenho vocês!!!

TÔ PRONTA PRA TRANSFORMAR AS MINHAS INSATISFAÇÕES EM PIADA. VOLTO JÁ.
SIM, EU "SOFRO" COM HUMOR. EXTERNAMENTE. MECANISMO DE DEFESA É O NOME DISSO. MAS PELO MENOS ARRANCO ALGUMAS RISADAS. VOLTO JÁ. VOU CORRER PRA VER SE PENSO MELHOR NÃO PENSANDO.

SIM, ADORO ESSE AR MELODRAMÁTICO.

terça-feira, 27 de abril de 2010

COMO UM GIRASSOL

"Tenho aprendido muito com o jardim. Os girassóis, por exemplo, que vistos assim de fora parecem flores simples, fáceis, até um pouco brutas. Pois não são.
(...)
Girassol leva tempo se preparando, cresce devagar, enfrentando mil inimigos, formigas vorazes, caracóis do mal, ventos destruidores. Depois de meses, um dia, pá! Lá está o botãozinho, parece que já vai abrir. Mas leva tempo, ele também se produzindo...
(...)
Porque tem outra coisa: girassol, quando abre flor, geralmente despenca. O talo é frágil demais para a própria flor, compreende? Então, como se não suportasse a beleza que ele mesmo engendrou, cai por terra, exausto da própria criação esplêndida. Pois conheço poucas coisas mais esplêndidas - o adjetivo é esse, do que um girassol aberto" (Caio Fernando Abreu).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ê coisa boa que é a volta

É tão bom ter de volta quem a gente ama. Bom. Bom. Demais. De puta madre.
Mesmo que a ausência pareça bem rápida para quem está de fora, olhando dos bastidores, na platéia. Só sabe quem sente. Só sabe quem tem a noção exata da diferença de tal presença no dia-a-dia. Sim, não é que eu não posso ser feliz sem ele. Posso, sim. Sei bem preencher os espaços na minha rotina. Mas eu escolhi ser feliz com ele, porque a vida ganha um charme todo especial. Então, é com ele. COM é diferente de SEM. Oposto. Antônimo. Inversamente proporcionais. Quanto mais COM, menos SEM. Como cheio e vazio.
E eu decidi que mereço o melhor que eu puder ter. Que os meus dias tem todo o direito de serem atraentes, coloridos, charmosos, especiais, up.
Vamos combinar? Dar a César o que é de César? Vamos ser coerentes, justos e honestos?
Meus queridos dias fazem por merecer...
Sim, eles são dignos do melhor pacote, pagando caro em alta estação.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

REPLAY

Pra quem acha que depois de correr 20km às 20h da noite, eu dormi até às 11h... Lêdo engano!
Ás 09h horas fui acordada para... correr! No sol! De Natal!
Sim, é isso que dá ter amigas insanas. Não respeitam nem o sofrimento físico alheio... Não me deixam nem fazer charme. Kátia, obrigada por ser febrona e me tirar da minha "zona de conforto".
Agora tô indo ali.

terça-feira, 20 de abril de 2010

AMOR DA VIDA...

Na minha cartilha, o "amor da vida" é um só. Pra vida inteira. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, nas regras e nas exceções. Pra ficar, permancer, ser, estar, cuidar, gastar, renovar, amar. Amor do qual não se abre mão "nem por dez e uma cocada", "jamé", nunca no Brasil. Que não se deixa, nem se abandona. Pelo qual move-se céus e terras. Revê conceitos, muda de opinião, quer dar mais do que receber.
Amor da vida é aquele amor único, sem cópias, xerox ou outro exemplar. Aparece uma única vez apenas. Não é como copa do mundo, cometa halley, ano bisexto ou olimpíada. Se perdeu, perdeu. Mas o amor da vida não é pra se perder, veja bem. É pecado, burrice, falta de tino e de juízo deixá-lo escapar pelos dedos.
Porque é por ele que os sinos dobram e os filósofos escrevem. É por causa dele que a vida muda de cor, de sentido, de significado. E é por isso que a gente nã
o quer perder, arranhar, emprestar, deixar pra lá ou colocar sob suspeita. Porque ele é certo por natureza. Já nasceu predestinado, com peças sobressalentes para um conserto rápido e sem gambiarras em caso de avaria por um descuido qualquer. Permanece original de fábrica, mesmo depois de imprevistos arranhões. Ele não respeita distância, idade, estilo de vida ou passado. Ele vem e pronto. Faz acontecer.
Pra mim, amor pra toda vida é isso. Pra toda vida, custe o que custar. Duela a quien le duela.

Felizes para sempre, mesmo com todos os perrengues que possam surgir!
Porque, até segunda ordem, a sua vida é só uma.

PARABÉNS PRA MIM

A quem interessar, sou uma aspirante a corredora bem atrevida.
Novo recorde pessoal...

20KM... Sim pessoas, na esteira, eu e meu alterego. Solamente. Nosotros.

Dessa vez, como tive mais tempo correndo (01h e 55'), tirei algumas conclusões adicionais. São elas:

1. Fui um hamster em alguma encarnação passada.
2. A minha paciência coloca a de Jó no chinelo
3. Se sublimasse comendo chocolate, a Nestlé teria batido recordes de vendas graças a mim
4. Se meu namorado passar mais de 15 dias fora, viro uma ultramaratonista rapidinho.
5. Pelo menos no que depende de mim, a minha vida anda (corre, sei lá!).

E tenho dito sem coragem de ir tomar banho...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

FALTA

"Soledad, aqui estan mis credenciales, vengo llamando a tu puerta desde hace un tiempo, creo que pasaremos juntos temporales, propongo que tu y yo nos vayamos conociendo"

(Maria Rita).

DE NOVO


AINDA BEM QUE AMANHÃ E SEXTA!!!!

domingo, 18 de abril de 2010

UHUN

"Acredito q o universo se comunica conosco através de sussurros.Se não escutamos, vem um tijolo! Se ainda assim não adianta, desaba uma parede"

(Oprah Winfrey).

sábado, 17 de abril de 2010

REFORMAS

Às vezes as coisas mudam de lugar sem precisar de tornados, tsunamis ou desabamentos de terra. Acontece sorrateiramente, na calada da noite, de forma até discreta e - quando o sol nasce - os móveis já não estão na mesma disposição.
Mudaram os porta-retratos, o canal da televisão e os desejos que enfeitavam o ambiente. Os sapatos já não estão no mesmo lugar e - agora - é preciso rever onde se quer pisar, de fato. A comida não está mais quente e o vinho encontra-se aberto, solitário e não-provado. Desperdício. Agora já é possível enxergá-lo. As certezas também não são mais as donas da casa. Agora elas dividem a sala-de-estar com a possibilidade do não-querer. E do querer. É que a dúvida também se abancou, trazendo o nome "bom-senso" estampado no peito. E até que a casa não parece restos de um desastre. Lembra mais o bom e velho lar, que agora precisa de uma faxina. Aproveitar as "reformas" não solicitadas e melhorar o ambiente para que fique com a nossa cara e de acordo com o nosso estado de espírito.
As chaves já não estão penduradas, disponíveis, mas as portas encontram-se abertas, assegurando o bom e velho direito de ir e vir.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PENSAMENTO DO DIA


Sim, está igual a um TREINO DE SUBIDA...

Muito esforço pra pouco divertimento!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

RECORDE PESSOAL (Por enquanto)

TÔ MUUUITO ORGULHOSA DE MIM!!!
DESCULPE USAR O ESPAÇO PARA UMA AUTO-APRECIAÇÃO, MAS FAZER O QUÊ...

Ontem foram 18 km correndo na esteira. O que soma mais de 01h e 30' (sim, ainda sou inicante), feito ratinho de laboratório, sem olhar paisagem, mudar terreno, descontrair-se com o vai e vem das pessoas na rua. E, ainda assim, feliz e satisfeita. Sublimando...

Conclusão do dia: SOU, pelo menos, UMA MULHER COM MUITA PACIÊNCIA!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

DO CAIO


segunda-feira, 12 de abril de 2010

CONSELHO DO DIA

CRITÉRIOS, PACIÊNCIA, LIMITES

Após mais de 30 anos bem vividos, a gente acaba por conscientizar-se que algumas coisas não precisam mais ser aceitas. Porque a gente fica mais criteirosa, menos dependente e com paciência, apenas, para o que é realmente importante. A gente não precisa saber todas as músicas da moda, nem quem são os cantores do momento. Não precisa aceitar a noitada do namorado, nem chilique de ex. As explicações minunciosas deixam de ser tão necessárias e os dramas novelescos só servem para analisarmos os valores que cada um possui. E, a partir disso, decidirmos o que a gente quer pra nossa vida. A paciência para comportamento adolescente em corpo de adulto também diminui. Da mesma forma que diminui a nossa tirania com a dieta e com nós mesmas. A paciência diminui para gente sem educação, sem classe, sem berço. Para o carro estacionado em vaga proibida, pessoas atrapalhando o trânsito, discussões desnecessárias. Para comportamentos demasiadamente efusivos, pessoas mesquinhas e para aqueles que não conseguem enxergar o óbvio. Para a falta de decisão, para aquele sentado em cima do muro, para o adulto que não quer abrir mão de nada e acha que a vida é assim... E a gente descobre que os nossos critérios realmente aumentaram... A paciência para brigar diminui, assim como a necessidade de esforço para que o outro nos entenda, compreenda, aceite, ouça, considere, queira... Porque as nossas opniões ganham outra forma. Porque elas passam a falar por si só, sem precisar de uma dissertação gigantesca com direito a justificativas, objetivos, fundamentação teórica e conclusão. Aceita quem quer. E quem acha que vale à pena.

Os sofrimentos do jovem Werther

"A natureza humana tem seus limites: pode suportar, até certo ponto, alegrias, tristezas e dores; se ultrapassar esse limite, sucumbirá" (Goethe).

sábado, 10 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

(IN)COMPREENSÃO

Dói quando a gente não é compreendida, quando nossos sentimentos parecem folclore e nossos valores são motivos de discórdia. As decisões perdem o valor, quando não são tomadas de coração aberto. Quando são, apenas, uma rendição, mesmo que representante de um contra-senso para si próprio. Contra-senso é absurdo, já diz o dicionário. Absurdo é falta de sensatez. O que era pra ser um gesto de carinho, não deveria se configurar nisso. Teria seus méritos se o objetivo de quem pede compreensão suplantasse o desejo de ver o outro feliz. Não é o caso. Bem longe disso. Então, não era pra ser assim. Isso não é entendimento.

Não queria ter um pedido atendido a qualquer custo. Tampouco, a custa da "felicidade" de quem mais amo, mesmo que esse custo pareça dissonante (para mim!!) do objeto "deixado-pra-lá". Mas eu não queria que custasse. Nem um pouquinho, quem dirá de forma tão pesada. Preferia eu, pagar a conta. A tristeza do outro não me deixa contente. Em nenhuma circunstância. Meu orgulho, minha vaidade, minhas neuras e minhas dificuldades em lidar com certas coisas estreantes na minha vida, nunca estarão a frente do bem-estar das pessoas que quero ver feliz. Foi assim que aprendi, e é assim que eu sinto.

Dói um pouco, sim. Dói a falta de compreensão real. Mas é passível de entendimento, claro. As nossas compreensões não surgem por livre espontânea vontade. Mas ela tem início exatamanente nesse ponto. Na vontade. Na tentativa de mudar a lógica, de se abster dos pré-conceitos e das idéias enraizadas pelo hábito. É necessário escutar de verdade. Estar atento e ter boa vontade, genuinamente. Abandonar os bichinhos que obnubilam nossa disposição em entender, simplesmente porque o comportamento usual determinou que é assim e ponto. E colocar na balança, o que relamente é importante. E pensar se, de verdade, determinadas coisas merecem tanto gasto psiquico e emocional. Se essa, realmente, está sendo uma valoração coerente.

É isso.
Já aprendendo a lidar um pouco mais com certas incompreensões. Deixando claro que aprender não é conformar-se, ok?! Um pouco mais resistente a determinadas situações. Com o sono mais independente do que quer que seja, desde que eu tenha consciência da minha honestidade e das minhas boas intenções.
Mesmo que isso seja incompreensível para quem eu mais queria que entendesse, segurasse na minha mão, comprasse a idéia e acreditasse num futuro de consensos sem dramas, dores ou esforços homéricos... para os dois lados.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

INDISPENSÁVEL

O que seria da vida sem os feriados, os sábados e domingos, a tão esperada sexta à noite? O que seria de nós sem os velhos amigos, os bons amigos e aquele novo amigo que já vem chegando e ocupando um cômodo na nossa vida? Bem-aventurados aqueles que sabem a hora certa de despir-se de pudores desnecessários, sem pisar na grama do vizinho. Que conseguem aproveitar cada instante numa liberdade de fazer inveja aos encouraçados de plantão. Admiráveis aqueles que usam a diversão como protagonista da vida, conscientes de que os coadjuvantes também são indispensáveis. E os que não usam os momentos de euforia para perder a noção de ética e da boa educação. E viva os eufóricos engraçados, sem-noção, que repetem a mesma frase compulsivamente, que dançam lascivamente, que abraçam os amigos, que fazem careta e não param de rir. Sortudos todos nós, que temos a honra de encontrar pessoas diferentes e tão semelhantes. E dividir tantos instantes de um jeito tão parceiro.

Sei que às vezes seria bom se o tempo parasse em determinadas cenas. Mas melhor ainda é saber que, embora o tempo passe, os feriados continuarão a existir. E os fins de semana. E as férias. E os recessos.
E que os amigos estarão lá, para descontar em alegria cada minuto gasto em frente ao computador nos dias de semana. Cada hora perdida em reuniões improdutivas. Cada centena de real gasto na compra da passagem, na feira para a viagem, nas incontáveis latas de cerveja e energético e no montão de litro de vodka e afins.
E que bom que é assim. E que bom que foi assim. E será. Porque em boa companhia, tudo é motivo pra querer de novo-novamente-bis-maisumavez-dáprarepetir?. Porque como aprendi por aí, já é bem suficiente, estar com quem se gosta. Ponto.