terça-feira, 20 de abril de 2010

AMOR DA VIDA...

Na minha cartilha, o "amor da vida" é um só. Pra vida inteira. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, nas regras e nas exceções. Pra ficar, permancer, ser, estar, cuidar, gastar, renovar, amar. Amor do qual não se abre mão "nem por dez e uma cocada", "jamé", nunca no Brasil. Que não se deixa, nem se abandona. Pelo qual move-se céus e terras. Revê conceitos, muda de opinião, quer dar mais do que receber.
Amor da vida é aquele amor único, sem cópias, xerox ou outro exemplar. Aparece uma única vez apenas. Não é como copa do mundo, cometa halley, ano bisexto ou olimpíada. Se perdeu, perdeu. Mas o amor da vida não é pra se perder, veja bem. É pecado, burrice, falta de tino e de juízo deixá-lo escapar pelos dedos.
Porque é por ele que os sinos dobram e os filósofos escrevem. É por causa dele que a vida muda de cor, de sentido, de significado. E é por isso que a gente nã
o quer perder, arranhar, emprestar, deixar pra lá ou colocar sob suspeita. Porque ele é certo por natureza. Já nasceu predestinado, com peças sobressalentes para um conserto rápido e sem gambiarras em caso de avaria por um descuido qualquer. Permanece original de fábrica, mesmo depois de imprevistos arranhões. Ele não respeita distância, idade, estilo de vida ou passado. Ele vem e pronto. Faz acontecer.
Pra mim, amor pra toda vida é isso. Pra toda vida, custe o que custar. Duela a quien le duela.

Felizes para sempre, mesmo com todos os perrengues que possam surgir!
Porque, até segunda ordem, a sua vida é só uma.

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