segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2012. FELIZ 2013

Quando nasce uma criança, o universo particular de algumas pessoas é totalmente "reformado". São adquiridos novos sentimentos, algumas relações são reestruturadas, coisas antigas são descartadas e abre-se espaço para o recomeço. O nascimento de uma criança é sinal de esperança num mundo melhor e mais justo. Junto com ele vem o desejo de dias mais felizes, pessoas mais solidárias, uma realidade com mais paz e menos desavenças.

O universo infantil é mágico e colorido. E que bom seria se as nossas lentes nos permitisse enxergar a vida com esses olhinhos tão sábios.


Que façamos esse exercício para o novo ano. 2012 está acabando com um gostinho muito especial. Daqueles anos que serão lembrados para sempre, por uma nobre causa. A maior de todas. Já entraremos no novo ano revigorados, reciclados, realizados.


A grana pode estar curta, a saudade pode estar grande e algumas vontades podem não ter sido satisfeitas. Paciência. Temos saúde, paz interior e uma grande razão para acreditar que tudo vale à pena. Que em 2013 continuemos a acreditar nos nossos sonhos e a enxergar os pequenos milagres cotidianos que acontecem em nossas vidas e que - muitas vezes - passam despercebidos. Que não percamos a fé e que vivamos o amor da forma mais plena que pudermos, pois é isso que a vida pede de nós.


Esse Clã aqui, só tem agradecimentos a fazer. Feliz 2013 para todos nós...

Que vocês tenham saúde, muito amor, gente positiva por perto, que ganhem mais pessoas do bem, que a vida os poupem de toda a negatividade e os deem força para quando isso não for possível. Que vocês realizem tudo o que planejam e que ainda ganhem conquistas extras de bônus por bom comportamento.
E agradeçam, pessoas. Porque "a melhor forma de merecer é saber agradecer".

sábado, 22 de dezembro de 2012

AMIGOS SÃO AMIGOS

 Sabe aquela frase tantas vezes repetidas do “nunca fiz amigos bebendo leite”? Pois é, ela estava estampada nos blogs, nas redes sociais, no discurso das pessoas.
Sempre pensei sobre ela de uma forma diferente. Aliás, nunca entendi como as pessoas se ligavam a essa afirmação como se fosse uma grande vantagem.

Não, não lembro de ter feito amigos bebendo leite. Tampouco minhas amizades de verdade foram feitas em mesa de bar ou em micaretas da vida. Leiam bem. Estou falando de amizades. Ou o meu conceito dessa condição é totalmente diferente do da grande maioria, ou as pessoas confundem um pouco as coisas.


Isso ficou muito claro para mim, quando comecei a frequentar com um pouco mais de assiduidade, programas onde a bebida era parte imprescindível do contexto. Não tô falando de muuuita bebida. Tô falando daquela necessária para ficar alegrinha, se não a festa não tem graça (tb nunca entendi isso. A graça tá na festa, na companhia dos “amigos”, ou na ajudinha extra que uma dose de vodka dá?!). Não tô dizendo aqui que sou abstêmia ou que não bebo de vez em quando. De jeito nenhum. Já tomei porres, já subi em mesa de bar, já chorei com remorso no dia seguinte, mas tb sou capaz – perfeitamente – de sair, me divertir, sem precisar de artifícios.
Ah, também já conheci muita gente legal e maneira nessas saídas. Infelizmente, boa parte não entrou no rol de amigos-amigos por falta de oportunidade, afinal, a vida não é só sextas, sábados e purpurina, certo?! Inclusive, as pessoas interessantes as quais fui apresentadas no oba-oba, só se tornaram interessantes para mim, depois da conversa prolongada na praia, do convívio em outras situações. Sim, conheci muita gente sem ser bebendo leite. Amigos? Fiz em outras ocasiões...

E acreditem. Adoro um chopp com o marido e uma cervejinha na praia, no fim de tarde, com os amigos. Amigos esses, diga-se de passagem, que foram conquistadas – em grande parte - através de um estilo de vida infinitamente mais saudável. Através do esporte, por exemplo. Sim, já fiz amigos bebendo Gatorade, em área de transição e nos treinos de corrida. Também fiz amigos durante o papo regado a água de coco e na convivência diária de treinos.

Ponto. Simples assim.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POR HOJE

Sabe, morar longe da família - quando ela é muito presente - e de suas referências não é para qualquer um, não. É só para os fortes. E mesmo os fortes, em muitas ocasiões, sucumbem repetidas vezes.
Porque cada coisa tem sua parcela de importância. E cada uma delas é imprescindível para que a gente se sinta feliz de forma plena. É difícil ter que "trabalhar" com um número restrito de fontes de alegria e identificação, porque uma hora algum ponto vai falhar em decorrência da condição demasiado humana. E nesse momento, a gente vai cavando o buraquinho da carência de nós mesmos sempre um pouco mais.

Sim, sei que é lindo esse papo de procurar a felicidade dentro da gente. Também já ouvi que tudo é uma questão de atitude e coisas do tipo. Ok, pessoas, concordo em termos. Muitos termos. Como um ser eminentemente social, essa é uma tarefa hercúlea, para não dizer impossível. Por isso, sei que dentro de mim eu sou uma pessoa bem feliz. Sei mesmo. Tenho plena consciência que poucas pessoas tem a sorte que eu tenho, mas isso não significa que as faltas não terão um peso mais trabalhoso de carregar em momentos pontuais. Como agora, por exemplo.

Hoje é o cumple do meu pai. Isso significa reunião familiar. Muita conversa, muita comida, crianças fazendo bagunça pela casa, doação de amor por todos os lados, de forma involuntária. Queria que meu filhote estivesse inserido nesse meio. Agora. imediatista assim, porque eu posso querer o que eu quiser. Ainda mais que o ano está acabando e reza a lenda que nesse momento a gente aproveita pra dizer o que quer para 2013. Alguns dizem que as palavras tem poder. E como não custa nada...
Pra dar um up nas faltas, o meu marido viajou. La Fuerza ajuda muito a acentuar o que não precisa de "acento!

Mas, como diria minha sábia sobrinha... "A vida é assim".

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DO QUE SEI


Eu sei que é cansativo, que às vezes bate um desespero, que - normalmente - a gente quer pelo menos mais 5 minutinhos de sono.
Sei que a idéia de não existir diferença entre segunda e sábado às vezes assusta. Que tudo que a gente queria era poder sentar num barzinho, socializar e tomar um chopp.
Sei também que bate saudades do banho demorado e relaxado, que não é tão legal viver dependente do relógio e das horas e que, às vezes, a gente tem vontade de jogar o despertador longe, muito longe.
Sei tudo isso.
Sei que o chocolate faz falta, assim como aquele tempinho pra sentar e assistir aquele filme tão esperado.
Sei de todas as faltas, de todo o cansaço e de toda a energia extra e - até então - desconhecida que a gente precisa para que aquele choro fora de hora continue sendo uma exceção.
Mas de tudo isso, a minha maior certeza, é de que todas as mães (que podem!) deveriam ter tempo com os seus filhos. Pequenininhos e tão dependentes, então, nem se fala. O máximo possível.

Ok tirar umas horinhas para não sucumbir. Para ir caminhar, fazer as unhas, dormir.
Sei que é necessário, assim como sei que mais espetacular ainda é poder estar perto e mostrar ao pequeno que a gente está ali, feliz, apesar de todas as faltas que a gente sabe e sente. Até porque, o sorrisão desdentado é a kriptonita de qualquer cansaço ou lacuna. Tem o poder de apagar qualquer pensamento negativo. Nos renova e recarrega as energias.

Tem hora para tudo. É preciso viver cada coisa no seu tempo, para que os gaps existenciais diminuam e as crianças de hoje se tornem pessoas emocionalmente saudáveis.
Depois, qdo eles crescerem e se tornarem mais independentes e menos simbióticos, aí sim, a gente vai resgatando a "nossa vida" aos poucos, mesmo tendo a certeza de que ela jamais será a mesma, mas que pode ser muito mais gostosa agora, que conta com uma participação tão especial.

sábado, 1 de dezembro de 2012

TRÊS MESES

Dizem que depois dos 3 meses, tudo melhora. Para fazer justiça, as coisas começaram a se organizar por aqui, já a partir do segundo mês. Meu filhote já passou pelo "portal" dos 3 e segue uma rotina super direitinho. Obviamente que os incômodos - quando aparecem - mexem um pouco com tudo isso, mas também são raros. Sim, somos abençoados.
Agora... Assim... Sou uma mãe super preocupada com o conforto do meu filhote. Nem sapato gosto de calçar (rsssss). Por mim, ele andava descalço e de meia. Ponto. Me dá um pouco de agonia vestir roupas mais elaboradas que apertam a cintura, que fazem calor ou que não são tão legais para vestir.  Acho que o rapaz ainda é muito pequenininho e ele fica lindo só de body, de pijama ou pelado. Ah, também comecei a evitar muita gente e muita conversa com ele inserido no contexto. Percebi que essa saída da rotina ainda faz com que  ele fique um pouquinho mais agitado. Mas nada grave!
No mais, é isso. Nada de cólicas ou de ficar acordado a noite. Não dá trabalho para dormir e não reclamou quando se mudou para o berço. Graças ao bom Deus. Porque toda essa "organização diária" faz com que a vida da mamãe não vire uma confusão total. E a gente segue.

Ah, e também não deixo o meu filhote chorando sozinho por muito tempo. Aliás, o tempo que - por acaso - ele fica, é porque a mamãe aqui também é filha de Deus e precisa ir ao banheiro, tomar banho e coisas do tipo. Acho que isso passa uma certa segurança. Nunca liguei quando falavam que ele tava fazendo manha ou acostumado com o colo. Nunca vi criança de 01 ou 02 meses chorar por manha. E se fosse, antes manhoso do que carente. Afinal, eles saem de um cantinho todo organizado e super confortável para cair, de repente, nesse mundo todo estranho. Merecem todo o chamego do mundo, não?!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Do que li por aí



" ... Estava me sentindo como um homem que acorda na sua própria casa e vê que todos os móveis mudaram de lugar. Por causa de tal mudança, cada canto, cada fresta, antes tão familiares lhe parecem agora estranhos. Desnorteado, precisa reavaliar tudo o que o cerca, reorientar-se".

(O Caçador de Pipas)

domingo, 25 de novembro de 2012

MUDANÇAS

Algumas vezes determinadas coisas perdem a cor. 
O brilho se vai carregado por algumas poucas palavras. 
Definitivas e inesquecíveis. 
E a vida parece seguir normal. 
E até segue, porque uma janela fechada não é mais suficiente para deixar a casa escura. 
A janela continua ali, mas agora faz parte de um cômodo apenas, e não mais da morada inteira. 
Então, quando necessário, a gente fecha a porta e finge que não está ali. 
Muitos devem chamar isso de maturidade. Quem sabe não é. 
Mas o branco e preto, que não agrada, imprime marcas profundas que podem mudar, irremediavelmente, as nossas impressões.
A vida é assim.

sábado, 24 de novembro de 2012

DAS DORES


Existe sempre uma dor que a gente não conhece. Até que num "belo" dia ela aparece com a delicadeza de uma jamanta. Profunda e solitária. Do tipo que desespera silencisamente e tranca algumas portinhas da alma. E a gente não sabe se um dia ela vai embora...

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DEUS, OBRIGADO!


Enquanto escrevo, ele dorme.

Já se passaram quase 3 meses e muitas coisas mudaram desde então. 
No 1o mês, muito aprendizado, noites mal dormidas e perguntas sem respostas. Sentimentos confusos. Amor e impotência. Medo e deslumbramento. Não, não sabia identificar o choro do meu filho e me sentia péssima por isso. As pessoas me perguntavam se eu conseguia distinguir e me sentia uma mãe incompetente. Como saber se ele chorava por estar com fome, frio ou cólica se, há uns dias atrás, ele nem estava ali? Há uns dias atrás não sabia como conseguiria dar banho naquela pessoinha tão pequena e tão frágil. Há uns dias atrás, não sabia como resistiria a primeira febre. Há uns dias atrás eu era apenas uma mãe de ultrasom (com muito orgulho!), gente, com um filhote em formação... 
Mas o primeiro mês transcorreu super tranquilo, no que dependia do meu filho. Nada de problema com umbigo, cólicas ou choros intermitentes. Só o pacote básico - e já exaustivo - para uma mãe de primeira viagem, fora do seu ninho! Foi um mês punk, mas que passou rápido. Muito rápido, eu percebo hoje. Um mês de várias trocas de mensagens com mãe, irmãs e amigos, para saber o que fazer quando eu não sabia qual o próximo passo a dar. Foi um desafio gostoso...

A partir do segundo mês, as coisas já começam a ficar diferentes... Sim, já consegui saber qual era o choro de fome e porque ele chorava depois de comer, quando não conseguia que seu estômago processasse o alimento a tempo e a hora. "Não, doutora, não é cólica. Acho que ele está com gases". Normal para um pequeno esfomeado, que mama e quer dar conta do mundo que o cerca ao mesmo tempo. Sim, já cheguei dando palpites. Certeiros, diga-se de passagem. E o pai faz ginástica e a mãe faz massagem na barriga e o filho já começa a sorrir discretamente, mas cheio de encanto. Sim, pessoas. O primeiro sorriso a gente nunca esquece. Nem todos os outros que vem a seguir. O filhote não é mais um recém-nascido, e as vacinas do segundo mês foi como um ritual de transição. Sim, ele continuaria sem ir ao shopping, ao supermercado e ao banco. Mas eu já conseguia tirá-lo de casa sem cobrí-lo tal qual um árabe. Ele já estava mais protegido e, como plus, tive que lidar com a primeira febre do filho, pós-vacina. Segurei a onda como pude, com o coração em frangalhos cada vez que segurava o pequeno e ele estava quentinho. Mas sobrevivi.

No terceiro mês, é só maravilha. As noites continuam mal dormidas. O dilema agora era como sobreviver com o filho dormindo no quarto ao lado. "E se ele se sentir abandonado???". Foi difícil, mas a dó de vê-lo dormir com as perninhas encolhidas no moisés, falou mais alto Do que o meu "egoísmo" de querê-lo ao meu lado até quando dorme. Transferi meu filhote para o berço e fui com ele. Sim, pessoas. Algumas mudanças precisam acontecer em doses homeopáticas. E assim foi. Até que, numa bela noite, estando exausta, resolvi deixá-lo dormir no meu quarto para conseguir recuperar um pouco do sono. Eis que - na madrugada - vejo um pernilongo/muriçoca estacionado na coxa do meu gostoso. Foi o que bastou para levá-lo de volta ao berço, na segurança do seu cortinado. Na madrugada, ele foi, e eu fiquei. Sim, a partir daí, cada qual no seu quadrado, embora eu continue acordando a cada pum, choro ou gemido. Acreditem!

E agora, pessoal, já conheço o choro do meu filho. Já sei quando ele vai ficar agoniado e porquê. A última descoberta, é que ele "lancha" mais tranquilo sem a almofada de amamentação. Sim, ele quer a mãe com ombros fortes e bíceps definidos. E agora me sinto plena. Porque Deus foi tão bom, que além de me proporcionar um aprendizado sem dores ou traumas, me deu um anjinho alegre e sorridente, que amanhece com um sorriso irresistível, que ilumina os meus dias por inteiro...

Acabo de escrever, e ele ainda dorme, esperando que eu vá acordá-lo delicadamente.
E eu, morta de saudades, já vou correndo, ganhar aquele sorriso... "Tô indo, filho"!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

LINDO

"Respira. Serás mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta, sejam aqueles que você não deu. 
Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. 

Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe ficam. Muitas vezes vc pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. Menos presente e mais presença! E, acima de tudo, respire. Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez"

Fonte:  http://www.mamiemimos.com

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

AMOR SEM LIMITE

Sabe aquele amor que não cabe no peito?
Que, de tão grande, transborda pelos olhos e faz uma lágrima cair?
Que faz com que o tempo fique congelado quando a gente está perto?
Agora eu sei o que é isso.
O nome dele é Rafael.
E cresce na mesma progressão que os centímetros do meu menino...

sábado, 10 de novembro de 2012

DE VOLTA

Sorry!!! A ausência é muito justificada! Curso intensivo, teórico e prático, de como ser uma boa mãe! Rsssss. A natureza ajuda um bocado, é verdade, mas as tarefas ocupam boa parte do tempo. Dar o lanchinho do filhote, dar banho, trocar fralda, esterelizar coisas, colocar para arrotar, lavar roupinha, dar remédios, levar o rapaz para tomar um solzinho, brincar com ele... Atividades muito prazerosas, mas que requerem tempo e dedicação. Por isso que não tinha dado o ar da graça por aqui. Mas agora as coisas estão mais tranquilas. O trabalho agora é físico, concreto, e não há - graças a Deus - tantas agonias de cunho emocional! Assim, vou tentar dar às caras com mais frequência.

P.S.: O meu filhote está a coisa mais linda-gostosa-delícia-amada desse mundo!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

SOBRE AS MÃES


Vamos esclarecer alguns pontos sobre mães, ok?! Desconstruir alguns mitos. Não, não precisa se preocupar. Não é nada ofensivo, eu também sou mãe... E avó! Vamos lá:

MÃE É MÃE: MENTIRA!

Mãe foi mãe, mas já faz um tempão.
Agora mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar. Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista. Também é cozinheira e lavadeira...
Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito. É... e às vezes também é pai. Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão.

Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock (pra desespero de algumas filhas), entra na briga por um namorado.
Mãe é avó: moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar.
Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsito, campeã de aeróbica, mergulhadora. Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres.
Mãe já foi mãe, agora é mãe também.

MÃE É UMA SÓ: MENTIRA!

Sabe por quê? Claro que sabe! Quase toda criança tem uma avó que participa, dá colo, está lá quando é preciso. De certa forma, tem duas mães.

Tem aquela moça, a babá, que mima, brinca, cuida. Uma mãe de reserva, que fica no banco, mas tem seus dias de titular.
E outras mulheres que prestam uma ajuda valiosa: uma médica que salva uma vida, uma fisioterapeuta que corrige uma deficiência, uma advogada que liberta um inocente, todas são um pouco mães.
O certo então, seria dizer: mãe, todos tem pelo menos uma.

SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO: MENTIRA!

Que paraíso? Paraíso é o Taiti, paraíso é a Grécia, é Bora-Bora, onde crianças não entram.
Estamos falando da vida real, que é ótima muitas vezes e aborrecida outras tantas.

Quanto a padecer, é bobagem. Tem coisas muito piores do que acordar de madrugada no inverno pra amamentar o bebê, trocar a fralda e fazer arrotar. Por exemplo? Ficar de madrugada esperando o filho ou filha adolescente voltar da festa na casa de um amigo que você nunca ouviu falar, num sítio que você não tem a mínima idéia de onde fica. Aí é barra pesada!

MATERNIDADE É A MISSÃO DE TODA MULHER: MENTIRA!

Maternidade não é serviço militar obrigatório. 
Como já disse Vinícius de Moraes: filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como sabê-los?
Vinícius era homem e tinha as mesmas dúvidas.
Não tê-los não é o problema, o problema é descartar essa experiência.
Como eu preferi não deixar nada pendente para a próxima encarnação, vivi e estou vivendo tudo o que eu acho que vale a pena nesta vida mesmo, que é pequena, mas tem bastante espaço.
Mas acredito piamente que uma mulher pode perfeitamente ser feliz sem filhos, assim como uma mãe padrão, dessas que têm umas seis crianças na barra da saia, pode ser feliz sem nunca ter conhecido Paris, sem nunca ter mergulhado no Caribe, sem nunca ter lido um poema de Fernando Pessoa. É difícil, mas acontece.

MAMÃE, EU QUERO: VERDADE!

 Você pode não querer ser uma, mas não conheço ninguém que não queira a sua!

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

LINDO PRESENTE

Há alguns dias, recebemos uma visita super especial. 
E eu me senti muito privilegiada, pelo trabalho que ela teve só para vir passar algumas horinhas com a gente.
Como se não bastasse, ela ainda nos presenteou com uma obra maravilhosa. 
O livro "A Arte de Nascer". 
Além de útil, ele é lindo e emociona logo nas primeiras páginas. 
Como se não bastasse, ainda vem com um CD para eu escutar com o meu filhote.
Vale a pena. Super indico para as mamães. Principalmente se ainda estiverem grávidas.
Vocês vão se sentir especiais...
Obrigado, amiga!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MINHA VIDA

Oi, Filho!

Queria te falar de todas as mudanças que aconteceram nesse último mês. Sim, hoje faz um mês que a gente se encontrou pela primeira vez. Há um mês o meu bruguelo deixou de ser imaginado e passou a ser admirado diariamente. O nosso encontro tão lindo, marcado para o dia 28 de agosto... Eu e você.

Primeiro queria dizer que você não teve cara de joelho por nenhum minuto. E isso não é papo de mãe coruja, não. Você já saiu de mim todo bonitão. Era isso o que o seu pai repetia que nem um disco arranhado na sala da tia Alexandra. "Ele é lindo, baby. Ele é lindo, baby"! Sim, você é um espetáculo. Mas desconfio, filho, que mesmo que você nascesse com a cara um pouquinho amassada, a mamãe também te elegeria o mais bonito da maternidade. É assim, amor. E ai de quem ouse discordar... Mas isso não era o que importava. O importante mesmo foi você ter aparecido todo gordinho, perfeito, de perna grossa, cheio de saúde. O importante foi o seu primeiro choro na sala de parto, a facilidade com que você comeu o seu primeiro lanchinho (e todos os outros!!), a lanchonete da mamãe estar sempre abastecida, seu intestino não dar trabalho para funcionar e todas as coisas que fazem com que o coração de uma mãe durma tranquilo.

Ah, amor. Dormir é apenas um modo de falar. Pelo menos no que se refere a esse último mês. Mas isso também pouco importa, desde que a mamãe não desabe nem fique mal humorada (sim, confesso que tive algumas poucas noites de não saber o que fazer e ter o desespero batendo a porta!!). Mas o papai ajudou muito também nessas noites. Assim como a vovó deu a maior força durante o dia. Equipe é equipe, Rafa. E quando você crescer mais um pouquinho, você vai ver que a sua equipe é um time campeão!!! E que bom que é assim, filho, pois nesse começo os dias são todos mudados. Posso te dizer que a sua chegada causou uma mudança gigantesca e nunca antes imaginada. Na vida concreta e aqui dentro da mamãe. Mas a vida é sábia, filho, e a cada dia as coisas vão se acomodando um pouco mais. 

Hoje sua mãe não fica mais TÃO desesperada, porque já aprendeu a identificar o seu chorinho e a entender todos os conselhos que chegam. E a sua mãe tem boas conselheiras, acredite! Sim, porque a gente descobre, também, que não existe manual de instrução. Cada pessoa é diferente da outra, mesmo quando se é um pinguinho de gente como você! E as noites mal dormidas já são melhor adminstradas quando a gente vai se conhecendo melhor. E duas horas de sonos initerruptos já são suficientes para permitir que a mamãe não fique brigando com os olhinhos, para que eles se mantenham abertos e não cochile nas horas das suas refeições. E o coração não fica TÃO minúsculo na hora do seu banho, nesse frio que faz por aqui.

Esse último mês, filho, foi o melhor da minha vida. Mesmo com todas as crises, todas as transformações que eu sofri, todo o choro incontido e não-explicado. Mãe é assim. Sei que quando você escolheu a sua mãe, lá com o papai do céu, ela (que sou eu!!) era um tanto diferente. Loira, sarada, sem olheiras e com "plata" no bolso... Nesse último mês ela tá um pouco "malamanhadinha", mas, por favor, não reclame, nem queira trocar, pois amor maior você não vai encontrar. E prometo que tudo vai melhorar (até a mamãe aqui!!!!). Mas tá tudo certo, né, amor. Cada dia a gente se conhece e se ama um muito mais. A cada dia a minha cabeça cria novos conceitos e se anima com a perspectiva do que há por vir. Sim, porque mamãe teve medo várias vezes. De tudo que teria que deixar de fazer, do que nunca mais seria igual e coisas do tipo. Parece que essas constatações já não assombram como antes. Parece que você já estava aqui com a gente há muito tempo.

Então, amor da minha vida, muito obrigado por esses 31 dias. Muito obrigado pelo olhar sério e curioso, por ficar calminho no meu braço e fazer com que eu me sinta suuuper importante, pelas risadas que me provoca quando resolve fazer xixi na troca da fralda, pelo cheirinho gostoso de neném dormido, por todas as vezes que segura em mim com uma força que só você tem. Mamãe é toda orgulhosa do "trabalho" que fez com o seu pai. Sim, mandamos muuuito e você é a prova disso.

Há um mês se deu o nosso encontro, Rafa. E acredite que esse encontro foi o mais sublime e divino. Hoje, ainda olhamos para você bobos e intrigados com o milagre da vida. Por saber que era você que mexericava na minha barriga há um mês atrás. Você, meu Rafa, meu maior presente, meu amor maior...

Te amo, com o maior amor do mundo, filho. Um amor incomensurável, inenarrável, indescritível...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

FELICIDADE MATERNA


As noites parecem que não duram mais de duas horas. 
Mamãe está com uma cara "marvelousa", com olheira até a bochecha.
Não usa mais perfume e dificilmente consegue almoçar comida quente.
Tem noites que parece que vai entrar em colapso e fica brigando pra não dormir enquanto dá o lanchinho do filhote.
O coração aperta se o filhote chora e fica permanentemente tensa se tem que tirar o pequeno de casa (pra ir ao médico!!)
Mamãe agora parece estilo "malamanhadinha". 
Nada de maquiagem, roupas fashion ou coisas do tipo. 
A barriga não tem sinais do que já foi um dia. Mas a gente paga de evoluída e deixa essa preocupação pra outro capítulo. 
Respira fundo, se embala à vácuo na cinta mais desconfortável e mantém o rebolado. Mais marcas da maternidade!
A lingerie não é da vovó. É vintage.
Não sabe mais o que é rua, pois a casa tornou-se o meu mundo.

Mas o coração está cada dia mais apaixonado...
Porque ele é lindo.
Porque tá tudo perfeito, mesmo que pareça um caos.
Porque tenho companhia permanente, olhar atento quando acordo, cheirinho bom de neném. 
Tenho o presente mais precioso...
Porque ele é a nossa obra mais caprichada, feita sob o olhar de Deus...


terça-feira, 4 de setembro de 2012

A MATERNIDADE

Quem acompanha o meu blog sabe da dúvida que tive sobre onde ter o meu bebê. Agora vim aqui para falar que estou muito feliz com a escolha que eu fiz, principalmente porque o meu filhote chegou ao mundo super saudável e recebeu muuuitos cuidados e mimos na maternidade.


No dia 28 de agosto, às 10h, estávamos na Perinatal da Barra, para eu fazer a minha internação. A cirurgia estava marcada para às 13h. Passamos pouquíssimo tempo na recepção, pois eu já tinha feito a pré-internação. Isso mesmo. Algumas semanas antes da provável data do parto, você entra no site da Perinatal e passa algumas informações para que eles verifiquem, principalmente, a questão do Plano de Saúde. Tudo isso para que no dia, a pessoa não fique perdendo tempo na Recepção esperando autorização ou coisas do tipo.

Como eu já tinha feito isso, esperei só o tempo para assinaturas e espera de arrumação do quarto. Logo estávamos alojados. Eu, pato, mainha, tia Antônia e tia Monique, os 1os a chegar. No quarto, um mimo para a mãe. Necessaire com artigos para higiene pessoal. Passei pouquíssimo tempo no quarto e já me levaram (e o marido!) para a sala de cirurgia. Daí para o nascimento do meu filhote foi um pulo!


Já no quarto, trouxeram o Rafa todo lindo para ficar comigo. Pulseirinha de identificação na mão e no pé, que era verificada com a constância necessária. As enfermeiras sempre muito atenciosas, bem como o pessoal do berçário. O 1o mimo da maternidade para o Rafa, foi um trocador super prático, que vem com um bolso para coisas como creme para assadura e lenços humedecidos. Ou seja: A mãe não precisa levar nada disso. 
No dia seguinte, vem uma pessoa com um carro super fofo da Granado dar o 1o banho dele. Sim, o primeiro banho é no quarto e ela ensina direitinho como fazê-lo. Ganhamos o certificado do 1o banho e um kit da Granado.


No dia da alta, o bebê só pode sair do quarto no carrinho, por uma questão de segurança. Ele só vai para os braços da mãe já na recepção, depois que verificam as pulseirinhas do bebê e da mãe. 

 MIMOS RECEBIDOS


Na porta do quarto, um lugar para colocar flores e uma plaquinha com a foto e informações do filhote, para facilitar a identificação e tornar o corredor mais bonito...


domingo, 2 de setembro de 2012

PARA O MEU FILHO


Filho, estou cada dia mais apaixonada por você. É difícil explicar. 
Não consigo parar de te olhar e pensar em como fomos capazes de fazer uma obra tão perfeita. Sim, você é todo perfeitinho. Lindo de se ver!
Não importa o quanto eu esteja cansada, quantas horas de sono me faltem ou as dores decorrentes da abertura do forninho. Olhar pra você deixa a minha vida pausada, numa cena bem gostosa de vivenciar.
Sei que podem dizer que isso é papo de mãe coruja, filho, mas vai além disso. É a sensação de plenitude ao compartilhar um momento contigo. É a saudade que bate, quando você está dormindo, mesmo que eu tenha passado toda a noite em claro, embalando o seu sono, abrindo o seu "restaurante" no meio da noite ou apenas em sinal de alerta para qualquer suspiro diferente. É algo bem maluco. É o seu cheiro que não sai de mim, a vontade de lhe encher de carinho e a conversa que a gente tem, mesmo que pareça um monólogo aos olhos alheios. É um amor que às vezes me dá um frio na barriga e instala dúvidas no meu juízo. Sim, queria muito ter todas as certezas. Principalmente a que faz referência a minha competência quanto a cuidar de você. 
Mas prometo cuidado integral da parte que me cabe. Dedicação total e irrestrita para o seu bem-estar. Sei que a gente não pode ter o controle de tudo. Nem mesmo as mães tem esse poder. Mas pelo amor que tem aqui no meu peito, crescendo e devorando tudo, posso te dizer que as minhas intenções são as melhores possíveis. 
É porque o que eu sinto por você, Rafa, é algo calmamente avassalador. Me tranquiliza, suspende as minhas preocupações e me torna uma mulher diferente a cada dia. Porque a sua chegada foi o maior presente que Deus poderia ter me proporcionado e a melhor benção que eu poderia ter recebido.
Filho, você é o meu amor mais lindo e mais sublime. Muito obrigado por existir.