Nem sempre podemos direcionar as nossas energias para o seu devido lugar. Nessas horas, uma corrida, um bom chocolate ou um livro interessante mudam o percurso daquele xingamento que já estava fazendo cócegas na nossa boca. Mas também, se a vontade for muito grande e o objeto merecedor, vá em frente, pra não correr o risco de engolir sapos que nem no seu brejo merecem estar!
segunda-feira, 1 de março de 2010
EMPATIA
"Pouca coisa eu faço melhor na vida do que entender os outros. Os sentimentos dos outros, as motivações dos outros, as dificuldades dos outros, os defeitos dos outros, as qualidades dos outros, os meandros dos outros, as nuances dos outros, os anseios dos outros, as angústias dos outros, os sonhos dos outros, as frutrações dos outros, os desejos dos outros, as tristezas dos outros, os medos dos outros, as atitudes dos outros, as inseguranças dos outros, as canalhices dos outros. Minha capacidade empática é das coisas mais arraigadas e desenvolvidas. Não faço idéia porquê. Ajuda, no mais das vezes. Consigo antecipar o agir das pessoas, enxergar através dele, ajudar quando é preciso, me proteger quando é possível (nem sempre é e, quando não é, eu vou sofrendo antes tentando me convencer do contrário do que já sei). Dói, freqüentemente. Empatizar é colocar-se no lugar do outro e sentir-se como ele. Às vezes eu entendo o que não queria, vejo o que gostaria de não ter visto, percebo o que não deveria ter percebido. Estou me convencendo de que é mais fácil amar de uma certa distância. Distância esta que não se faz em mim" (Ticcia).
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