quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tô indo logo ali

Pessoas do meu agrado, um feliz 2010 para todo mundo...

Eu só volto por esses lados, depois do dia 05. Tô indo ali com o amado, ver 2010 chegar, em Fernando de Noronha, na companhia da lua cheia, sabe... Não posso perder...

Sintam-se todos beijados, abraçados e sejam um muitão felizes!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Para cada coração, um lar!

Por que, um belo dia, a gente sente que encontrou o grande amor da nossa vida? O que faz de alguém, aquela pessoa que a gente escolhe diariamente e tem certeza de que o futuro será bem melhor com ela? Quando é que a gente se dá conta que o nosso coração, finalmente, encontrou o seu lar?

Impossível ser fiel usando palavras... Mas, pra ficar mais fácil, posso dizer que o meu coração achou um lar aconchegante, quentinho, seguramente emocionante e com uma paisagem de tirar o fôlego pela janela...

domingo, 20 de dezembro de 2009

MEU NORTE

"O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser" (Mário Quintana).
Saudades de quem me faz querer ser melhor a cada dia...

sábado, 19 de dezembro de 2009

NA JANTINHA...


Às vezes, é mais divertido não estar correto...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Amor

Às vezes a gente pensa em desistir da busca. A gente desanima, fica mufina, perde a cor e as esperanças. Porque a gente acha que não foi "escolhida" e que - justo com a gente - não vai acontecer. Justo com a gente, que vive intensamente, que não amansa, que não passa pela vida com a tepidez da maioria. E, de tanto esperar, a gente cansa. Aí a gente começa a viver livre das nossas criações românticas e do "ter que". E retoma a cor, o brilho e a alegria dos que apreveitam os momentos. Ponto. Porque a gente decide que não PRECISA mais. Que não vem por intimação, decreto, nem com hora marcada. Não vem, simplesmente, porque a gente decidiu querer. Não tem data certa... A gente até que ainda quer (e muito!), mas não quer mais de qualquer jeito. A gente quer sem precisar garimpar, analisar, organizar, modelar, condicionar... A gente quer se não precisar de esforços homéricos e se a adaptação não for sinônimo de uma metamorfose. E a gente segue.
E a gente vive. E, vivendo, o que parecia improvável acontece. A gente encontra o outro sendo encontrada por ele. E tudo se mostra bem mais fácil do que se imaginou um dia. Sem incongruências, jogos de advinhação ou charadas. Sem ter que mendigar, implorar ou solicitar coisa alguma. Vem de livre e espontânea vontade. Vem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Porque a gente tem a atenção e o amor, sem precisar pedir ou barganhar. E a gente faz a única coisa que pode fazer... Agradece diariamente por a vida ser tão generosa, justo com a gente. Porque nos sentimos as pessoas mais sortudas da paróquia. E a gente embobece, se abestalha, ri à toa. Sim, a gente também se irrita, perde a pose e tem vontade de fugir, em alguns momentos. Mas isso passa. E rápido. E ainda passa da forma mais companheira e mais cúmplice possível. Porque o amor é isso que nos é apresentado...

É entrega, entendimento, dedicação e compreensão. É querer estar com o outro e não se importar em fazer concessões para que as coisas caminhem. E, com isso, a gente vai amando mais, querendo mais, admirando mais. E a gente gosta mais, se apaixona diariamente, passa a desejar em progressão geométrica, esquece o cansaço e os perrengues. Fica boba, apalermada, perde a vergonha e os medos. Porque a gente ama mais. Um amor honesto, sincero, parceiro, urgente e colorido...

... Um amor de amar para sempre!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PRETENDO

"Sou uma pessoa que pretendo,
com minha cambaleante prática espiritual,
desfazer-me dos pensamentos negativos
que possam me impedir de caminhar com desenvoltura.
Quero transformar a raiva em energia criativa
e a culpa numa zombeteira aceitação de minhas faltas;
Quero varrer para fora a arrogância e a vaidade.
Não me iludo, não alcançarei o despreendimento absoluto,
a autêntica compaixão ou o estado de êxtase dos iluminados -
parece que não levo jeito para santa -,
mas posso aspirar as migalhas:
menos amarras, um pouco de carinho pelos outros,
a alegria de uma consciência limpa"
(Isabel Allende).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A dona do pé de amora

Obrigado por tudo. Pelo tempo que me dedica, pelo ouvido sempre atento e pelas tão certeiras palavras. Obrigado por ser carinhosamente sincera e por me mostrar os caminhos quando tô cansada de pensar. Por escutar o meu choro e estimular o meu lado mais irônico. Pelas gargalhadas e pela certeza do quão interessantemente sem noção, nós podemos ser. Obrigado por me certificar que existem mais pessoas como eu, e que não sou a única da minha espécie, perdida nesse planeta de malucos.
Não é todo dia que a gente encontra amigos no meio do mato, em alguma coordenada inexistente no mapa. Não é com qualquer um que a gente divide o colchão inflável na primeira noite. Tampouco, com qualquer pessoa que a gente consegue se divertir esperando, esperando e esperando, há dias sem tomar um banho decente, sem comer de forma organizada e sem saber se tudo isso vai demorar muito. Era óbvio que você não poderia mais sair da minha vida.
De bônus, ainda ganhei um pé de amora para onde posso correr. De amora, claro. Não vou chorar minhas pitangas, nem rir dos nossos caos, embaixo de um coqueiro né???

BOA EDUCAÇÃO

A boa educação não é circunstancial. A gente não é bem educado hoje e deixa de ser amanhã porque está chovendo. Tudo bem. Todo mundo tem os seus dias cinzas, onde a tolerância é reduzida e a paciência também. Isso é normal, e perfeitamente aceitável. Mas ser mal educado pássa bem longe de tudo isso. Porque educação tem a ver com princípios, com valores, e não com o nível de álcool no nosso sangue. Ou com a intensidade da nossa euforia. Assim, a boa educação é um pouco do que nos torna, exatamente, quem somos. Nos sábados, domingos e feriados. Nos dias de chuva, de farra, de comemoração ou de dor. Os acontecimentos estão ali. Vem e vão. E a nossa educação não pode ser gerenciada pelo vai e vem da vida. O respeito ao próximo não deve depender do quão disposto estamos em ser agradáveis.
Tudo bem. É verdade que todo comportamento é passível de erro, por mais cuidadosos que sejamos. Faz parte da nossa (im)perfeita humanidade. Que podemos escorregar nos bons modos de vez em quando. Mas aí está, exatamente, o que pode diferenciar as pessoas nesse departamento. A capacidade que elas tem de perceber que agiu de forma destoante do habitual e deixar isso claro. E pedir desculpas, se necessário. E não pisar na bola seguidas vezes. Porque aí, o que poderia ser uma exceção, acaba recebendo o atestado de regra.
Educação tem a ver com postura, com elegância no comportamento. E isso está atrelado a nossa personalidade, independente de como estejamos nos sentindo no momento. É respeitar o espaço do outro, independente de quão sufocado estejamos nos sentindo no nosso espaço. Porque boa educação não é estado de espírito e, tampouco, age de forma seletiva. Quem é bem educado, é assim com os pais, os amigos e com o porteiro do prédio. Caso contrário, os bons modos podem confundir-se com o nível de interesse que a gente tem por algo. Com o quão conveniente é, sermos agradáveis. E conveniência, nem de longe, é sinônimo de boa educação.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Fantasia

"O prazer reside na necessidade de se criar,
Na descoberta das possibilidades,
Na entrega do que fomos
E do que poderemos ser.
O mundo das aparências é cansativo
Viva o simples.
Viva a fantasia.
Siga a sua intuição.
Transgrida"
(Laura Peixoto).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Desculpe por fugir dos padrões e por não ser modelo de coisa alguma. Não tive a intenção de enganar ninguém, em momento algum. Mas sou isso. Sei que não sigo o fluxo, não represento exemplo de conduta ou de pensamento. Tenho valores sólidos, e isso é tudo. É o que eu posso oferecer. No mais, sou complicada, insegura, carente e imprevisível. Um pouco autoritária e um muito possessiva. Não. Não sei o que aconteceu na minha infância nem quando me tornei quem sou. Tive uma educação diferenciada - fato do qual me orgulho visceralmente - embora no mundo de hoje, isso me cause sérios problemas de socialização. Tenho esqueletos no guarda-roupa e fantasmas embaixo da cama. Os fantasmas já foram condicionados, mas os esqueletos ainda fazem barulho de vez em quando. Fora isso, tenho a consciência plena de todas as minhas deficiências, embora ainda não saiba até que ponto isso ajuda, pois ainda sou uma consciente desobediente, admito. Não sou ciumenta, como todo mundo pensa. Sou uma mistura enfraquecedora de insegurança com auto-incredulidade. Desculpe por não ser parecida com todo mundo no que deveria ser igual. Não sei se o erro é químico, psíquico ou de origem social. Mas essa sou eu. Não como você vê, mas como você aprendeu a conhecer. Se vale o custo, não sei lhe dizer. Normalmente sou severa quando o personagem a ser julgado sou eu mesma. Assim, prefiro me abster do voto, para não ser injusta com ninguém.

CONFISSÃO

Eu assumo as minhas incapacidades, as minhas inabilidades e a minha falta de jeito. Assumo os meus surtos fora de hora, minhas crises repentinas e as centenas de vezes em que meto os pés, pelas mãos. A insegurança, as angústias e os meus dramas novelescos. Mas explico que eles são meus. São reais. Não queria tê-los, nem fazê-los. Não fazem parte de um enredo criado para emocionar. São a minha vida real, mesmo que o sabor seja um pouco amargo. Mesmo que seja incompreensível aos olhos dos outros.

Sim, assumo as minhas ações egoístas e os meus pensamentos tortos. A minha falta de resiliência e a minha ínfima tolerância a frustração. As minhas dores desproporcionais e os meus exageros. As pisadas na bola, as tantas cabeçadas e todo o arsenal de besteira protagonizado. Assumo as minhas impossibilidades, mesmo não sendo capaz de aceitá-las de bom grado. A minha falta de compreensão, minha falta de fé em algumas atitudes, e, principalmente, uma certa ausência de fé em mim mesma.

Sim, assumo ter total consciência de tudo isso, nos meus momentos de passageira lucidez. Sei das dificuldades que isso acarreta, dos problemas que provoca e das dificuldades que geram no meu entorno. Mas sei, principalmente, dos males que tudo isso me faz, num nível pessoal. Numa conversa franca entre eu e mim mesma. Acredite: ninguém é tão culpado e tão vítima ao mesmo tempo. E isso é o que há de mais torturante.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FAÇA DIFERENTE

Tenha coragem. Aceite os desafios. São eles que movem a nossa vida e faz com que saiamos do lugar comum. Quando sentir que é a hora, abandone a segurança do conhecido, mesmo que lhe seja mais cômodo permanecer no mesmo lugar. Busque novas paisagens, novos amigos, novas lições para aprender. Arrisque-se e corra atrás do que lhe dá frio na barriga de vez em quando. Seja responsavelmente ousado. Queira mais do que aquilo que está escrito no Manual. Mude os métodos, olhe diferente, amplie os seus horizontes, abandone as fórmulas, seja livre!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AMORES

A pessoa está cada vez mais apaixonada pelos sobrinhos. São sedutores... e eu? Tô facinho, facinho... Se você ainda não tem, solicite ao seu irmão ou irmã. De sangue ou de coração... Exija!!! Todo mundo precisa dessas criaturinhas na vida, pra enxergar mais colorido!!!!

METÁFORA DA NOITE

PARA NÃO CORRER O RISCO DE PAGAR CONTAS INJUSTAMENTE, DEIXEI DE COMER, BEBER E ME DIVERTIR... Tsc!

ÔNUS E BÔNUS

Sim, é verdade quando dizem que a gente se acostuma com quase tudo. Porque a gente se adapta. A gente sofre, chora se angustia. Depois, as novidades são acomodadas. E a gente não chora mais, não grita mais, não faz cobranças. A gente deixa de espernear, de contestar, de querer saber. Não é que a gente mudou de idéia, de valores ou de princípios. Nós, simplesmente, excluímos do nosso pensamento, coisas que não podem ser mudadas no momento, a não ser que estejamos dispostas a fazer a escolha mais drástica. Enquanto não assinalamos essa opção, pegamos na mão do meio-termo. Deixamos a intensidade guardada no armário, porque ela também causa estragos. E prosseguimos com mais serenidade, com mais tranquilidade e com menos gosto pela coisa. Com menos gosto, menos motivação, menos ânimo. Mas não nos perturbamos mais. Nem ao vizinho.
Porque não vale a pena a perda do sossego. Porque o outro, dificilmente vai olhar para o lado, tendo o seu umbigo numa proximidade menor. Porque abrir mão parece que significa perder a autonomia, mudar de personalidade, dar o braço a torcer. O que é triste. Porque abrir mão também pode ser sinal de amor. Sinal de maturidade. Sinal de independência. Mas chega um ponto, que gastar o tempo tentando fazer-se entender, também não vale mais à pena. E a gente pássa a destinar esse tempo pra gente. Porque a gente sabe que vale o quanto pesa, por mais que o nosso código de barra não seja visível aos olhos de todos.

domingo, 22 de novembro de 2009

NO AGUARDO

DIZEM QUE, DEPOIS DA TEMPESTADE, SEMPRE VEM A BONANÇA...

UM POUCO DE CLARICE


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

RECORDAÇÕES DA MINHA AVÓ

Hoje a minha mãe estava olhando as cartas antigas recebidas pela minha avó. No meio de tantos escritos, cartões de aniversário, cartões de dia das mães, achei uma carta que escrevi para ela, em 08 DE JULHO DE 1991. Termino a carta com "um poema que eu fiz"... Segue igualzinha...

"O HOMEM"
O homem,
Bicho estranho,
Bicho sem amor,
Bicho sem compreensão.
O que é que você ganha
Com tanta desunião?
Por que você não vive
Como os outros animais?
Que não fazem guerra
E vivem sempre em paz.
Todos poderiam viver em paz,
Até o homem chegar,
Pois quando chega...
Destrói, mata,
Acabando com outras raças.
Homem vê se cresce,
Levanta a cabeça
E olha pro mundo.
Vê as desgraças
Que você já fez,
E ajuda a reconstruir
Tudo outra vez".
(Cristiana Araújo de Andrade)

sábado, 14 de novembro de 2009

Estou de volta a mim mesma

DEPOIS DE LONGO E TENEBROSO INVERNO NO MEU MUNDO PSÍQUICO, COMEÇO A VOLTAR AO NORMAL... ufa!!!
TÔ COM SAUDADES DO MEU PATO. SÓ ISSO!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PUTZ!!!

Alguém me amordace. Ou me dê altas doses de depressores dos neurônios dopaminérgicos do meu atarantado sistema límbico. Ou me tranque num quarto escuro sem nenhum meio de comunicação. Uma surra também tá servindo!
E não. Eu não estou de TPM! Deve ser o cortisol liberado pelo meu suposto excesso de atividade física. Ou síndrome de abstinência pelo meu quase um mês sem chocolate. Magra ou simpática, eis a questão! Ninguém pode ter tudo.

DECLARAÇÃO

TE AMO...

SOBRE CORAGEM

"Sobretudo e antes de mais nada, não sejamos covardes. Tenhamos medo, claro, que medo é bom e ajuda a ter parâmetros e senso, a ser cuidadoso e responsável, a pensar antes de agir, mas depois do medo, não muito depois do medo, tenhamos coragem. Tenhamos coragem de dentro e coragem de fora.
Coragem para olhar para nós mesmos, para nos enxergarmos, para vivermos nossas emoções, sejam elas claras ou escuras, sejam elas dolorosas ou eufóricas, egoístas ou de amor ao outro e a todos. Tenhamos coragem muita e a toda hora para nos reconhecermos, para entristecer, para chorar, para ter raiva - e olha que raiva é coisa que precisa de coragem muita. Tenhamos coragem para nos indignarmos, para gritar e tenhamos coragem para admitir nossos erros, nossas limitações, nossa pequenez, nossa mediocridade, muita coragem para assumir nossa ignorância de tudo e de nós mesmos.

Tenhamos coragem para ver tudo o que de feio e triste nos cerca e nos habita, mas tenhamos mais coragem ainda para abdicarmos da tristeza, da autocomiseração, do eterno justificar-se através dos males muitos que nós, coitados, sofremos e suportamos, das mágoas, dos traumas, das privações, das faltas. Tenhamos coragem de viver corajosamente, com firmeza, com vontade, com alegria, com fé no que importa e o que importa será sempre aquilo que tivermos elegido como importante, portanto, cuidado com isso.

Tenhamos coragem de eleger a felicidade, o amor, a paz, a despeito do mundo parecer valorizar tão mais os preocupados, os densos os sofredores, os incompreendidos, os atormentados, aqueles que estão sempre com algo terrível e importante para lidar. Tenhamos coragem de optar por não sermos admirados e em vez disso sermos felizes" (Patrícia Antoniete).

terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUERENDO SER TIPO NORMAL

Certeza que as circunstâncias estão me testando. Certeza. E teste daqueles brabos, que - de tão difícil - tem só uma fase. Também, se passar, passou pra sempre. Cargo vitalício com muitas gratificações. Mas ainda assim, é sacanagem ficar testando a pessoa desse jeito, seguida e incessantemente. Um ciclo sem fim de desquilíbrio - adaptação - recuperação da homesotase. Quando solto o "ufa", dou de cara com uma pergunta ainda mais difícil. E vou ter que passar de ano duela a quién duela. E as circunstâncias são danadas. Aproveitaram o meu pior momento. Esperaram eu estar despreparada pra entrar de voadora e pagar pra ver! Uma espécie de sobrevivência na selva de pedra...

SEM COR

É isso. Nem sempre as coisas terão a explicação que lhe parece mais lógica. Às vezes, o seu corpo pode balançar. Sim, eu sei. Você é uma pessoa ativa e até parece independente mas, em alguns momentos, o seu corpo irá reagir, contrariando a sua vontade. Não é legal, tudo bem. Mas, mesmo sem a sua cabeça querer, o seu peito vai, sim, apertar, causando um desconforto gigante no seu juízo. Mesmo sem você entender o porquê, a sua alma ira lhe parecer triste. É assim. Tá bom, eu sei que não era para ser, mas aquele bichinho que a gente pensou ter ido embora, estava só dormindo discretamente. E, de repente, ele aparece. A gente não convida. A gente não pede. A gente não chama. A gente, tampouco, dá motivos para a aparição. Mas ele vai surgindo de mansinho, em doses homeopáticas, até que a perturbação é tão grande, que o faz ser notado. E daí, você não sabe o que fazer... Não sabe quando pássa... Não sabe se, um dia, ele vai embora de verdade... Então você só torce, reza e deseja que os estragos não sejam tão grandes...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ITEM DE SÉRIE

O quão difícil é, para os homens, entender que nós, mulheres, iremos surtar de vez em quando, sem "ter nem porquê"? É assim mesmo, acredite. Administramos momentos de euforia, insegurança, intolerância, e beiramos a insanidade total, pelo menos uma vez por mês. É simples, basta saber comportar-se diante de muitas, em uma só. Foi você quem escolheu, colega, então aceite o ônus da forma mais inteligente possível, porque se você ainda está nessa, é porque certamente deve valer à pena.

Tente pensar comigo: Se é ruim para você, que é envolvido nas nossas histórias criativas e sem nexo, e vira vilão de uma hora para outra, imagine para nós que, além de fazermos sinapses enlouquecidamente para dar conta de tanta imaginação, ainda temos que conviver com o conflito "eu-tô-errada-eu-tô-louca-vai-passar-eu-sei-mas-não-consigo". Ah, e ainda por cima, ficar ensandecida porque você não consegue entender que, nesse momento, nada é pessoal. Nem a cobrança, nem o xingamento, nem as lágrimas completamente fora de hora. Possivelmente, nem a batida de porta, nem a resposta "mal-criada". Você é, simplesmente, o bode expiatório. Assim, que tal fazer-se de desentendido? Mas sem que ela perceba, óbvio. Escute, mas não processe. Balance a cabeça, mas sem que ela note que esse é um movimento involuntário. Finja interesse. Apenas finja. Nesse momento, nada é real e, tampouco, duradouro. No outro dia, ela vai analisar e entender que algum ser estranho se apossou daquele corpinho tão suado e tão cuidado em horas de academia. Aliás, ontem, ela devia estar achando que era a mocréia personificada. Que qualquer ser era mais apresentável do que ela e que, por isso, você - o escolhido - poderia descartá-la a qualquer momento, por qualquer coisinha que passasse na esquina se oferecendo. Não adianta. É fisiológico. Não acreditamos no espelho, não acreditamos em você, não acreditamos nem em nós mesmas. Mas isso também pássa. Assim, prepare-se. Não adianta trocar de namorada. Possivelmente, a outra também terá comportamentos semelhantes, com modificações pessoais, mas tão intensos quanto a da primeira, segunda, terceira... Isso não é opcional querido. É item de série.

Talvez você esteja se sentindo injustiçado, por achar que sempre sobra pra você. Tudo bem. São os seus telefonemas que ela vai questionar. É com aquela palavrinha despretenciosa que ela vai encucar. É o seu cansaço que ela vai considerar falta de amor, de atenção, de interesse. Mas se você quer saber, não adianta lutar contra tudo isso. Ás vezes o mundo não é justo mesmo, acredite. Não adianta espernear, irritar-se ou entrar no nosso inconsciente jogo. Já falei. É fisiológico, e responder a altura só vai transformar o passageiro em uma discussão com repercussões duradouras e, quem sabe, permanentes. Na dúvida de como agir, um abraço apertado e um silêncio cúmplice sempre é um bom remédio para a irritação "by TPM". Troque as palavras pelos gestos. Assim, é fácil desarmar uma mulher. É simples assim. É fisiológico.

FOREVER YOUNG


terça-feira, 27 de outubro de 2009

AMAR

Amar não é tão simples. Requer cálculos, interpretações e muito jogo de cintura. É que ele também impõe condições para dar o ar da graça com toda a sua majetade. É preciso merecer para que ele se abanque em nossa vida. Para amar plenamente, é preciso muita competência pra fazer valer a honra da visita. A gente tem que ter fôlego de mergulhador e flexibilidade de contorcionista. Paciência de Jó e toda a capacidade de entendimento do psicólogo mais competente. Tem que ter a objetividade dos matemáticos e a imaginação dos poetas. Para amar de verdade, é preciso complicar menos, esperar menos, relaxar mais. Esquecer o passado e tratar o futuro com a leveza dos bailarinos. Ser dotado de uma fina ironia e de muito bom humor. Saber curar as dores como o mais experiente dos doutores e saber fazer-se entender, como o mais dedicado professor. Ter ouvido de padre e a determinação dos atletas. Porque amar implica doação, aceitação e dedicação. Porque, falando assim, amar parece difícil pra chuchu. Mas quando a gente ama, esse mesmo pequeno verbo torna todas essas necessidades, capacidades que -de uma hora para outra - parecem aptidões que nos acompanham desde criancinha...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mulher e Futebol - Ainda existe!!

Fui logo avisando que não contasse comigo no domingo porque era a penúltima rodada do campeonato brasileiro, importantíssima.


- Mas o campeonato já não acabou? Eu vi na televisão, a festa do campeão.
- Não, o que acabou foi o da segunda divisão. O Palmeiras subiu de novo.
- Subiu? Para onde? Como assim? Tou falando dum time azulão.
- São Caetano?
- Tem São Caetano? Não, um de Minas.
- Ah, o Cruzeiro. O Cruzeiro já é campeão. Da primeira divisão.

Ela pensou um pouco.

- Então porque ainda tem jogo?
- É que é por pontos corridos.
- O que é isso?
- Quem faz mais pontos, ganha. Não viu o Xongas, não?
- De que time ele é?
- Esquece.
- Não, eu quero entender. Sempre foi assim... Já tem campeão e o campeonato continua?
- Meu anjo, é que tem que classificar cinco para a Taça Libertadores, que é o campeonato sul-americano.
- Mas o sul-americano não está acabando? O São Paulo não perdeu nos pênaltis outro dia? Você ficou assistindo até meia-noite e meia. Vê se isso é hora de se jogar futebol. Foi sempre assim? A essa hora?
- Não, é outro campeonato sul-americano.
- Quer dizer que tem dois campeonatos sul-amenicanos? Por quê? Sempre foi assim?

Eu não sabio o porquê. Mudo de assunto.

- Além do mais, hoje pode ficar decidido quem cai para a série B. Série B é aquela que o Palmeiras foi campeão.
- Mas você disse que ele foi campeão da segunda divisão. Tem Série B e tem Segunda Divisão? Sempre foi assim?
- Olha, antigamente era primeira divisão, segunda divisão, terceira divisão. Agora é série A, série B e série C. Sei que é um pouco complicado. O meu Linense, por exemplo, disputa a B-1. Entendeu?
- Parece nome de remédio. Sempre foi assim? E quem vai cair para a série B (ou segunda divisão? Viu como eu entendi?).
- Pois é isso o que eu quero saber hoje.
-E o campeão da segunda divisão, o Palmeiras, depois vai jogar com o Cruzeiro, campeão da primeira, para ver qual é a melhor divisão?

Eu tentando manter a calma.

- Mas o Palmeiras não era da primeira divisão? Devia jogar agora como o Cruzeiro, você não acha? E Flá-Flu ainda existe?
- Existe, existe.
- Eu acho que não. Porque outro dia eu ouvi na televisão o Galvão Bueno explicando que, se o Flamengo ganhasse de não sei quem, o Fluminense caia. Porque não joga, então, direto, o Flamengo contra o Fluminense?

Peguei a classificação para tentar explicar a situação para ela. Ela ficou olhando a classificação atentamente. Achei que ela tinha entendido tudo, finalmente.

- Que lindo que é a classificação agora! O que é esse monte de asteriscos? Olha que bonitinho. Foi sempre assim? Olha este, que gracinha! Tem três asteriscos. São medalhas? Payssandu. É do Paraguai???

(Mário Prata)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Pata do Pato

Só queria dizer que deu tudo certo no conserto da pata do Pato. O Pato tá bem. Daqui há pouco o Pato dará o ar das graças e mostrará suas lindas penas nas águas de Ponta Negra. O Pato também estará por aí, dando pulos que mais parecem tentativas de levantar vôo, uma de suas inúmeras habilidades, achando que tem as asas de uma águia. Sim, o Pato pensa grande... Asa de águia... Não da galinha, do marreco, ou de um passarinho qualquer... Águia! E pra quem duvida, daqui há pouquinho ele estará voando mais alto e mais rápido do que a dita ave, cruzando os céus dessa cidade. Pra completar todo o seu leque de aptidões, muito em breve você verá - não um Pato andando desengonçado -, mas um Pato correndo de forma autista e imperiosa pelas ruas da cidade, fazendo inveja ao mais Bolt dos papa-léguas! Um lindo e charmoso Pato... de pata novinha em folha!!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ACHADO

Ele me faz tão bem...

Porque você é o meu melhor presente

E minha notícia mais agradável.

É o meu melhor remédio

E o meu vício predileto.

Porque você é o meu Norte

E a minha distração no caminho.

É o meu frio na barriga

E a quietude da minha mente.

Porque você é o meu risco

E a minha maior segurança.

Minha caixa de chocolate

E os meus 60 minutos de corrida.

As minhas dores e as minha cura.

Meu cansaço e minha disposição sem fim.

Você é o meu silêncio e a minha gargalhada.

A minha festa e o meu recolhimento.

Meus pés no chão e a minha fantasia...

Porque você é o meu bilhete premiado...

O meu golpe de sorte...

A estrela que escolhi dentre todas as outras...

É o homem que amo

E a quem ofereço, com prazer,

Todos os dias ao meu lado...


GOSTO

Não sei lidar com um monte de coisas. Não sei lidar com a solidão. Não sei conviver com o sofrimento do outro. Sim, esqueço facilmente quem me fere e porque o fêz. Não, na verdade, não esqueço. De fato, acabo justificando as ações alheias, mesmo que elas tenham me ferido profundamente. Sim, levo mágoas. Algumas. Mas elas só viram mágoas quando o meu super-ego não consegue justificá-las.
Não sei lidar com mentiras. Nenhuma delas. Nem com omissões. Mas o que mais me irrita é a falta de respeito. Com qualquer ser humano mas, principalmente, com as pessoas que a gente mais deveria amar. Não, não concebo amor sem respeito. Não concebo amizade sem respeito. Não acredito em relação sem respeito. Mas respeito verdadeiro Respeito conquistado por mérito, como deve ser.
Não sei lidar com diplomacias desnecessárias e com puxa-saquismo. Não sei, definitivamente. Não suporto "gostar por conveniência". Me enjôa atitudes falsas por propósitos infantis. Gosto do real, do verdadeiro, do preto-no-branco. Gosto de escutar o que as pessoas realmente têm a dizer, e não o que elas consideram mais conveniente. Acredito na possibilidade da boa educação separada das falsas cortesias. Ninguém é obrigado a gostar de todo mundo.
Não sei lidar com as perdas e nem sei lidar com os fins. Na verdade, sei menos lidar com o processo que dá origem a tudo isso. Talvez elabore facilmente o "luto" quando a história foi bem sucedida. E, para ser bem sucedida, a história não precisa ser para sempre. Para ser bem sucedida, a história tem que ter agregado coisas boas à nossa vida. Conheço um monte de "pra vida toda", onde o mais sábio seria um decreto de morte por falta de nutrição.
Ah, não sei lidar com um monte de coisas. Se, por um acaso, esqueci de dizer que sou difícil, desculpem a falha. Não sei lidar com esperas, de nenhum tipo. Sou extremamente ansiosa e não gosto de ter que advinhar. Um minuto = uma hora. Sou impaciente, persistente, um pouco irônica e um tanto contraditória. Não sei lidar com prolixidade, nem com tentativas constantes de demonstrar conhecimento. Penalizo-me por quem acha que vale o quanto pesa. Por quem acha que o seu valor é medido pelo que conseguiu acumular quantitativamente durante a vida.
Não gosto de falta de flexibilidade, de zonas de conforto, nem de linhas sempre retas. Não gosto de "ter que"... Não gosto de perder o meu controle, nem de decepcionar os que estimo. Não gosto de ilusões, de falsas promessas e de falta de congruência entre o que sente e o que faz .
Não gosto de perder o tom, nem de passar falsas impressões. Não sei me sentir pouco à vontade, nem gosto de me sentir estranha onde deveria me sentir em casa. Aprendi a assumir as minhas incapacidades e os meus erros, mas não gosto de saber que eles podem fazer sofrer quem eu amo. Não gosto dessas minhas incapacidades, nem das minhas falhas.
Sou perfeccionista, insegura e, talvez, o meu nariz um pouco reto, me dê um certo ar pedante. A pose, às vezes, é uma boa defesa. Acreditem! Não gosto de me sentir vulnerável, nem de ser mal interpretada. Não gosto de deixar falhas, nem lacunas nas relações. Não gosto que entendam errado, se eu posso explicar de novo. Às vezes, tenho a impressão que não sou tudo o que pareço...
Não gosto muito de comportamentos efusivos e desproporcionais. Acho que eles entram em choque com o meu jeito, na maioria das vezes. Ou talvez eles me assustem, não sei. Gosto de passar despercebida, se já tenho quem quero ao meu lado. Não gosto de me sentir fraca, nem de correr só meia hora.
Não gosto de fraquejar, nem de me comportar mal. Minhas decepções comigo mesma são tenazes, e demoram a cair no meu esquecimento , mesmo quando todos acham que tudo é besteira. Sou a minha pior juíza, sei bem disso!
Mas gosto muito das pessoas... Um tantão. De todas. Gosto de entendê-las, conhecê-las e mudar de idéia a respeito das mesmas, se isso me garantir mais gente boa por perto. Volto atrás facilmente. Perdôo e sei pedir desculpas sem nenhum problema. Não tenho orgulho desnecessário. Gosto que gostem de mim pelo que sou. Assim, desse jeito. Gosto de me sentir aceita e de deixar as pessoas ainda mais felizes.
Sim, gosto muito.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

SUBLIMANDO NA 10K

"O desafio de correr não é querer realizar coisas que ninguém jamais fez antes; mas, sim, continuar a fazer coisas que qualquer um pode fazer, mas que a maioria jamais fará"
(Abílio Diniz).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

QUEIRA POR PERTO...

Queira por perto, as pessoas boas, com o coração aberto e a alma de criança. Aquelas que não lhe faltarão nem quando a agenda estiver lotada e os compromissos parecerem inadiáveis. Queira junto à você, os amigos que serão sempre os mesmos - tanto na sua presença, quanto na sua ausência. Aqueles que serão honestos, mesmo quando as palavras forem difíceis e as razões não tão justas. E não se aproveitarão dos seus momentos de fragilidade para tirarem qualquer tipo de vantagem.

Não ache que precisa de muitos... A quantidade, às vezes, é enganosa e nos ludibria com a falsa ilusão de que somos queridos, a despeito do rostinho bonito ou do ônus que pode vir atrelado a nossa pessoa. A popularidade não é diretamente proporcional ao "querer bem"... Queira por perto aquelas pessoas que se preocupam com você, que gostam da sua companhia, mesmo que ela nçao seja tão corriqueira. Aquelas que conhecem o seus defeitos e você, nos seus piores momentos. E, mesmo assim, não arredam o pé da tua vida. Dispense da lista de "amigos", aqueles que só te acompanham nos momentos de festas, farras e lazer. Insira-os na categoria de "boas companhias". É fácil ser "do peito" quando as circunstâncias são favoráveis e o cenário é bem bonito.

Faça questão da presença daqueles com os quais você se sente à vontade para ser quem, de fato, é. Sem couraças, sem máscaras, sem meias-palavras. Com os quais você não precisa segurar o choro ou disfarçar a tua tristeza. Aqueles para quem você tem vontade de compartilhar as boas-novas, quando elas aparecem na tua vida.

Você não precisa fazer a "política da boa vizinhança", sempre. Você não precisa aceitar todas as convenções. Você não precisa suportar o que te faz mal, ou o que não te agrega nada, apenas pela possibilidade de, em algum momento, precisar de quem não estima. Seja educado. Isso basta e faz com que as boas pessoas te admirem e que, os demais, não te interpretem erroneamente.

Queira apenas aqueles que, de alguma forma, lhe tornam uma pessoa melhor. Aqueles que, mesmo com todas as idiossincrasias, conseguem enxergar a tua alma e torcem visceralmente por você. Os que te amam, os que te admiram, os que estarão ao teu lado nos dias de sol e nas noites chuvosas, mesmo quando tiverem programas mais interessantes para fazer. Queira por perto, os que te querem por perto, não por conveniência.

Enfim, queira pertinho de você, quem te quer por perto pelas razões mais honestas...

BEIJÃOZÃO
DA KIKIS

domingo, 13 de setembro de 2009

Para o dono da casa


Obrigado por você ter aparecido assim, de repente, nos meus dias. Confesso que naquele momento não estava muito a fim de "visitas", mas foi impossível resistir à forma como você entrou, de mansinho, sem fazer barulho. Foi chegando como quem não quer nada e, quando percebi, você já estava bem instalado.

Obrigado por abrir as janelas da casa e me proporcionar novos horizontes. Vi uma paisagem diferente através delas. Uma paisagem já conhecida, é verdade, mas há tempos encoberta pelos retratos em branco e preto, pregados na parede por alguns visitantes que achavam que a vida não é uma brincadeira e deve ser levada à sério, de uma forma bem enfadonha.

Obrigado por tirar da gaveta as minhas idiossincrasias, por achar que elas combinam com você e dão um brilho maior ao ambiente. Obrigada por deixá-las expostas pela casa, como aqueles objetos de decoração que retratam bem o seu morador. É que, em muitas ocasiões, guardava um pouco de mim em compartimentos, para agradar as visitas e para não chocá-las... Sim, achava que assim elas se sentiriam mais à vontade. Só que acabei esquecendo que o cantinho é meu e, portanto, deve ter a minha cara, mesmo que, às vezes, ele não esteja tão apresentável aos olhos de quem quer que seja. Obrigado por ter me lembrado disso também.

Ah, e a casa ficou bem mais bonita depois que você passou por ela. Agora ela tem mais luz, uma energia boa. Obrigado por ter acendido a lareira e por ter tornado o ambiente mais quente e mais acolhedor. Por ter aberto as portas e deixado novos visitantes entrarem, agora atraídos pelo que vêem, e não pelo que imaginam. Assim, não preciso mais mudar os móveis de lugar, nem esconder os retratos nas gavetas, cada vez que a camapinha toca. Obrigado também pela música que agora parece inerente ao ambiente. Por não reprimir as minhas escolhas nem a minha voz alta. Por saber que a minha risada é assim, escandalosa, mas ela acaba tornando a casa bem mais real.

Obrigado pela mudança na cor das paredes. Aquele branco todo já estava fazendo mal a minha visão, e me deixando entediada. Gostei das cores vibrantes e dos tons pastéis, distribuidos certeiramente em cada cômodo da minha residência. Ah, e quando você entrou, decidi jogar fora o que não era mais útil, o que estava entulhado pela casa deixando-a com um aspecto desarrumado. É que achei que você merecia mais espaço, e eu acabei ganhando um local mais amplo para passar os dias. Depois dessa providência, tenho mais liberdade para andar e para adquirir o que realmente desejo. E agora, você também pode circular sem ter a preocupação de esbarrar em cacarecos antigos espalhados pelo chão. Obrigado por tornar a minha casa maior e mais clean. Combina mais com o meus estilo.

Depois que você entrou, tudo ficou mais liberado. Posso colocar o pé na mesa e a toalha em cima da cama. Posso deitar no tapete e ficar ali, assistindo televisão. E posso querer, sim, que ela esteja arrumadinha, com cada coisa em seu canto, se essa for a minha vontade. Agora, parece que a casa voltou a ter a cara da dona. Ah a ausência dos relógios quando você está aqui, também foi providencial. Agora, as horas parecem ter outra dimensão na tua presença, e eu esqueço do tempo quando ficamos sentados, conversando. Falando amenidades, contando dos nossos dias ou, simplesmente, apreciando o ambiente.

Obrigado também por ter tirado as trancas e as chaves desnecessárias. Por ter arrumado o jardim e jogado fora os manuais improdutivos empilhados na estante. Obrigado por manter as janelas abertas e o tapete na entrada. Por, finalmente, ter feito que a dona da casa se sentisse a rainha do lar. E, tudo isso, sem você - nem ao menos - ter se dado conta de toda essa metamorfose. Sem fazer esforço e sem terceirizar o serviço.

A casa é sua...

Kiki

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PARECE

PARECE QUE AGORA TÔ QUASE COMEÇANDO A ME SENTIR UMA CORREDORA...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

VOLTEI

Parece que eu sumi, mas estou aqui!!!
Feriado amando e querendo bem. Cuidando de quem cuida de mim e toda a ladainha que vocês conhecem.
Estou de volta a vida real. Sim, amigas, ela volta um dia. E tudo volta a ser como antes. Ou quase tudo!
Não briguem comigo... bem que vocês sabem que eu merecia!!!
Só preciso recuperar horas de sono e desfazer-me de algumas gramas extras provenientes de conversas e jogos regados a cerveja, almoço com direito a sobremesa (sempre!), massas prontas e estréia de molhos e a consciência bem tranquila, porque é pra isso (também!) que passo horas gastando as minhas perninhas aumentando a quilometragem de corrida, oras. Acho que mereço... E o melhor??? Ele me apelidou de "ZEROlite". Assim é bem fácil ser feliz!
Petones
Para as que ficaram de cara feia com a minha ausência também!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mulheres, internet e namorados!

Só me explique porque você faz questão de saber quem é quem na vida do rapaz. Só isso. É tão importante, assim, saber se aquela figura que mandou um scrap para ele é uma ex-ficante, ex-namorada ou a colega da igreja? Fico me perguntando, no final das contas, em que isso acrescenta na relação. Sei bem os estragos subjetivos que causa na vossa pessoa. Ah, se sei. A desconfiança, a raiva dele porque ela está ali, no meio dos "amigos", o comportamento compulsivo de entrar na internet de 05 em 05 minutos, para saber se tem mensagem nova para você poder alimentar, ainda mais, aquele ódio que vai corroendo e tira todo o SEU humor. Se você é namorada do rapaz, deveria saber, extamente, quem são as pessoas com as quais ele tem contato frequente. Os contatos esporádicos, do tipo "ser vista para ser lembrada", não deveriam ser assim, tão importantes. Sim, eu sei que irrita. Mas não deveria ocupar tantos capítulos na sua novela.

Mas não. Parece que você procura, literalmente, razões para fazer questionamentos. Motivos para ficar irritada. Sim, porque é quase possível visualizar a sua cara de desânimo, quando entra lá, na página do rapaz, e não tem nenhuma "novidade". A impressão que passa é que você deseja, sim, o movimento, o drama, os conflitos. Para apertar o peito e ir tirando a paciência do rapaz devagarzinho, em doses homeopáticas, com cobranças e questionamentos do tipo "ela tá com saudades de quê????". Agora, você imagina se o cara é baladeiro. Curtidor da pesada. Com mais de um "perfil", de tantos "amigos" que fêz pelas festas da vida. Micaretas, raves, carnaval, confraternização da empresa... Sim, querida. É bem possível que ele já tenha ficado com, pelo menos, dois terços das loiras que ali estão alojadas. Eu disse, pelo menos (e das loiras!!). E aí? Vai enlouquecer??? Quantas pessoas com as quais você um dia ficou são realmente importantes na atualidade? Quantas delas lhe dão frio na barriga ou lhe despertam desejo no dia de hoje? Por quais deles, você deixaria o ex-pegador que é o seu atual namorado? Pense bem! E, se você for uma mulher com cromossomo XX de verdade, que não quer "pagar de escrota"- pensando que isso é bonito -, é bem possível que os beijos que ele deu por aí tenham sido bem menos significativo do que aquela meia hora de conversa que você teve com o cara por quem foi apaixonada um dia. Essa ainda é a lógica dos sexos!

Então, amiga, deixa de procurar problema onde não tem. Tudo bem. Se o diálogo se prolongar com idas e vindas de perguntas e respostas, e o tom da conversa denunciar algo REAL (na dúvida do que é real, pergunte a um amigo hetero, ok?!), ou se o tratamento for num tom desrespeitoso com a sua pessoa, aí chega, pergunta e fala o que não gostou. E espera uma atitude do rapaz. Ponto. Mas faça isso de forma adulta. Não torne esse assunto uma ladainha diária e sem fim, porque chega uma hora que cansa. Faça-o sem estardalhaço e sem meias palavras (até porque eles não entendem essa tal de entrelinhas... e aí você não poderá cobrá-lo). Mas atenção! Fazer de forma adulta também exclui visitas a página da "amigona notionless". Porque aí, você vai procurar recados que ele tenha mandado para ela. E vai se irritar, se ele escreveu algo há 01 ano atrás (mesmo que vocês só namorem há 03 meses e, desde então, o rostinho do rapaz não apareça por lá). E vai ter uma crise de auto-estima se, no álbum dela, as fotos forem "vistosas", mesmo sabendo que a maioria das pessoas escolhe o seu momento glamour para estampar na Internet. Não adianta. O seu cérebro pára momentaneamente e você vai escarafuchar todo o cantinho da pessoa como uma louca, à procura de algo que denuncie que ela não é tão boa assim, ou que "ó, eu tenho razão, ele está me traindo/ela está dando em cima do que é meu".
Então, fica a pergunta: No final das contas, o que isso acrescentou na relação de vocês? De forma construtiva, quero dizer. Porque se ele é galinha, vai continuar sendo, independente das suas investigações sherlockianas. Aí, o jeito é mandar o rapaz voar, facinho, facinho, se você não estiver a fim de segurar a onda de viver com dúvidas, incertezas e inseguranças. Se ele não dá a devida importância se, algo ali, lhe faz mal, repense sobre o bem que o rapaz quer à sua pessoa ou o quanto ele se importa com a sua paz de espírito (lembre-se: fazer mal de verdade e não apenas um chilique de menina mimada!). Se não é nada disso, e tudo é agonia do seu juízo, no máximo, você vai se tornar uma pessoa chata e fazer com que ele perca a paciência e, mesmo gostando de você, desista de viver ao teu lado. Mas, vou te dizer uma coisa: se você não é uma ciumenta patológica, acredito que segurança se conquista na relação. Se aquelas pulgas - mesmo assim - vivem atrás da tua orelha, repense se é isso o que você quer de um relacionamento porque, definitivamente, nenhuma pessoa normalzinha tem tantas preocupações sem fundamento. Dê tempo a relação, para saber se o digníssimo se comporta de forma a lhe deixar segura e tranquila, independente da provocação ou da falta de bom senso alheia. Você vai ver que, se isso acontecer, no máximo, você vai dar um sorriso irônico quando alguém terminar um recado com um extenso "eu te ammmmmooooo". E a maioria cessará com o tempo, acredite. Mas se a insegurança persistir, coloque tudo na balança e analise se o rapaz está fazendo, realmente, a parte que lhe cabe, e se vale à pena perder o seu sono, a sua paciência e a sua paz, numa relação que não lhe permite relaxar. E se você vai querer viver assim, para o resto dos seus dias ao lado dele...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PARECE-ME REAL...

"É difícil ser feliz. É difícil deixar a felicidade entrar, ainda - e principalmente - quando ela chega e pronto, quando ela chega e é, quando ela chega e abre os braços, sem disfarce, sem regateio, sem senões, sem camuflagem. É difícil ser feliz. É difícil olhar para a felicidade de cabeça erguida, olhar nos olhos de frente e não desviar o olhar, porque a felicidade é quase acintosa, quase indecente, é quase um insulto, é quase um pecado. A felicidade nua e livre é quase pornográfica. A gente olha e pensa se será mesmo conosco, se o endereço não está errado, se amanhã ou depois não virá alguém explicar que foi um lamentável equívoco e, afinal, o destinatário era outro. É difícil acreditar no sonho, muito mais quando o sonho está virando vida e a vida vai se confundindo com tudo aquilo que a gente sempre quis, porque vida, segundo o que nos contaram, é aquela coisinha amarga e sofrida, medíocre e sem graça que a gente leva quase sem perceber, e é estranho quando ela aparece, vestida de festa, com asas e fogos e flores nas mãos. É difícil ser feliz. Porque a gente duvida, a gente desacredita, a gente quase dá contra. A respiração pára, a perna treme, as mãos suam e a gente de repente já não sabe mais se aquilo é mesmo aquilo, se não tá tudo errado, se não é hora de se esconder embaixo da cama. É difícil ser feliz e é tão mais difícil quanto mais já não se foi, quanto mais já se viu tudo se desfazer, arrefecer, desmantelar, esbudegar, derruir, escangalhar. E então a gente pensa se não deve dar meia volta e sair correndo, para não arriscar. Mas não é, não é não. É hora de ser feliz. Ou de tentar" (Ticcia).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SOY YO

SORUMBÁTICA E MACAMBÚZIA
BÚÚÚÚ!!!!!

MEMÓRIA


Há muito tempo atrás, numa terra distante...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

NO SENSE

Também tenha paciência com pessoas sem noção, desprovidas de bom senso. Respire fundo. Não crie rugas em decorrência de comentários desnecessários, provocadores e que deixa à mostra aquela educação pobrinha, sem classe, sem lustre.
Não deixe que lhe tire o equilíbrio, o eixo, a direção. Treine a paciência, também, com essas criaturas menos favorecidas. Gente over. Demais. Gente que sobra. Treine a paciência, faça caridade, releve. Elegância no comportar-se não é pra qualquer um, certo?

TREINE A PACIÊNCIA

Treine a paciência. Comece aos pouquinhos, mas não deixe de exercitá-la. Treine, porque haverá situação em que ela será a sua melhor companheira. A que não deixará você sucumbir, nem enlouquecer. Treine-a sempre que possível.
Sim, em alguns momentos, a ansiedade jogará contra e você nada poderá fazer para sublimá-la. Então, aprenda a domá-la. Invente novas alternativas. Seja paciente. Aprenda a ver através de lentes diferentes, quando o seu ponto de vista não for adequado à situação. Saiba respirar fundo e parar, quando não tiver condições de sair correndo. Administre a situação.
Não é inteligente lidar com as adversidades através de lamentações. Não resolve o problema, não ameniza os danos, não indica as saídas. Apenas, torna a espera mais chata. E você, também.
Por isso, treine a paciência. Quando não puder fazer nada, espere. Saiba fazê-lo de uma forma inteligente, prática e "indolor".
Treine a paciência como você treina o seu corpo. Condicione-a. Deixe-a preparada para qualquer situação. Evolua. Supere. Não torne nada mais difícil. Não piore uma situação naturalmente desfavorável. Facilite. Seja pacientemente inteligente.
Sim. Treine.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

FATURA DO ACIDENTE

Sim, sim. Explico.

A pessoa está "acidentada".
Resumo da fatura do acidente??

1. Seiláquantotemposemsol - Conseguem imaginar a minha 1a reação?? Eu? Kikizinha? Sem praia, mar, frescobol?? Pois comecem a imaginar por, na melhor das hipóteses, 01 mês.
2. Uma semana sem sair de casa enquanto o sol der as caras. Entendam: sem ir trabalhar e sem ir a aula. Acreditem. Não sendo férias, isso é muito ruim para a minha pessoa.
3. Uma semana sem atividade física. Isso pessoas. Uma semaninha. É ruim, mas acredito que são as providências da vida para a gente parar quando precisa, e não "consegue" fazê-lo de livre e espontânea vontade.
4. Trauma de chá verde... agora, só em cápsulas!
5. A certeza que o namorado é companheiro. Mas companheiro mesmo. Da melhor espécie. Aquela que está em extinção.
6. Fim de semana na companhia do respectivo, matando saudades com dedicação exclusiva.
7. Atualização cinematógrafica. Matei a trilogia Bourne numa única manhã.
8. No fim das contas, a quase certeza de que não restarão manchas, nem qualquer outro tipo de resquício nessa cútis.
9. Certeza maior: quando a gente tem gente boa por perto, tudo fica mais fácil. Até, ter paciência!

Como disse a minha irmã: "O transtorno pássa. O benefício é para sempre".

E só digo uma coisa... voltarei melhor, me aguardem!

TINHA TUDO PARA SER A TREVA

DOS NOSSOS MALES
A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina.
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais...
(Mário Quintana)

sábado, 15 de agosto de 2009

AO AMOR

Olá!!! Prazer. Estamos sendo apresentados pela primeira vez. Agora eu sei disso. Confesso que, em algumas ocasiões, pensei já ter sido apresentada a vossa pessoa. Mas assim, olhando de perto, percebo que tinha distorcido um pouco a imagem, para ficar parecido com você. É que te esperei por tanto tempo, que já estava te vendo nas ruas, por aí... Mas nunca era você, de fato. Mas só me dei conta agora, que você entrou na minha vida. Você é exatamente como imaginava, e bem diferente de tudo o que já conheci. Cheguei a pensar que você não viria, ou que você – do jeito que pensava - era apenas uma ilusão romântica da minha cabeça. Mas ainda bem que você chegou e me provou que é bem real. Seja bem-vindo. Pode fazer do meu coração, a sua morada, o seu novo lar.
Não tava te esperando, é verdade. E, que surpresa a minha, descobrir que você não precisa ser convidado para entrar. Que não preciso mudar as coisas de canto para você se sentir bem na minha presença. É que passei um bom tempo achando que, para darmos certo, era preciso travar algumas batalhas e aparar tantas outras arestas. Quanta besteira. Descobri que você chega e ainda traz consigo as respostas. Que, ao contrário do que sempre vivi, você simplifica, torna as coisas mais naturais. Ter que tomar decisões passa a ser algo bem fácil, na tua presença... E quantas mudanças você causou. É que passei um bom tempo lendo sobre você, pensando a seu respeito. E, rapidinho, você desfez um monte de conceitos. Ao contrário do que escrevem por aí, você não angustia, você não enlouquece, você não vem atrelado a tristezas. Começo a acreditar que, assim como eu, a maior parte das pessoas acaba lhe confundindo com outros sentimentos.
Agora que te conheci, sei que as coisas não funcionam assim. Porque você acalma a mente e aquece a vida. Porque você está presente, mesmo na ausência. Descobri que a sua presença me torna uma pessoa melhor e me faz querer fazer bem a quem te trouxe pela mão e abriu as portas. Sim, você não poderia ter vindo em melhor companhia. Não sei quem trouxe quem, na verdade. Só sei que vocês mudaram a minha vida...
Kiki

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MUY CULTA

A medida que envejecemos, las mujeres ganamos pesos.
Esto ocurre porque acumulamos mucha información em nuestra cabeça.
Pero claro, llega um punto em que tanta información no cabe em nuestra cabecita.
Así que esta información acumulada empieza a distribuirse por todo el cuerpo.
Y ahora lo entiendo todo...
No me sobran kilos!! No estoy gorda!
Soy culta...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O MUNDO DÁ VOLTAS

Sim, o mundo dá voltas, a tapioca vira, um dia é da caça e outro do caçador.
Que beleza que é a vida, que nos comprova toda essa teoria.
É isso, amigas. Acreditem quando eu falo. Definitivamente, nenhum sofrimento dura para sempre. Alguns, inclusive, duram o tempo exato que a gente permite. A maioria deles, diga-se de passagem. E a gente sofre porque não tem coragem, porque não tem disposição, ou porque não acredita que tudo pode ser diferente. Desculpa, mas tenho a impressão que, nesses momentos, a gente sofre porque quer. Cria um vínculo com o drama, sabe?? Um apego com as tragédias pessoais. E lá vai empurrando com a barriga e sofrendo em doses homeopáticas. Um boicote pessoal que faz com que percamos uma infinidade de momentos que poderiam ser inesquecíveis. Sem falar nas oportunidades, que não vão querer fazer companhia a alguém sem graça, sem ânimo e sem brilho.
É preciso coragem para dar um ponto final em histórias sem futuro e em sofrimentos desnecessários.
Vou falar de novo, mais uma vez. O mundo dá voltas. O que hoje é o seu foco, amanhã, provavelmente, vai ser uma figura quase imperceptível no seu campo valorativo. Se ele foi um cafajeste com você, acredite que o problema é dele e, daqui há um tempo, você vai ter – no máximo – pena do pobre coitado. Se hoje ele é o campeão de audiência que lhe cozinha em banho-maria, provavelmente, mais para frente, ele não vai estar nem em seus programas de índio, na falta de algo mais interessante pra fazer. É assim, querida. É assim. A vida não foi feita para a gente sofrer.
Portanto, só tenho mais um conselho... Preocupe-se em estar sempre bem. Porque, se você não ajudar, ficar cachiblema, sem energia e sem cor, preferindo o escuro do quarto e a solidão da casa para poder sofrer com cenário, aí fica difícil. Bem difícil. Ta sofrendo e acha que esse momento é inevitável, dê uma forcinha para si mesma. Vá sofrer na rua, com os amigos, tomando uma cervejinha e dançando lascivamente. Vá sofrer na academia, suando horas e liberando endorfina. Na pior das hipóteses, você vai estar linda, loira, sarada, cheia de amigos e com a auto-estima elevada. Pacote que, certamente, lhe fará repensar sobre a necessidade de ficar resmungando, se lamentando, porque aquele rapaz não lhe dá a devida atenção. Primeiro, se dê a devida atenção. Não há outro caminho. E, são nesses momentos que as voltas são dadas. Porque o mundo gira, mas para sairmos do mesmo lugar, é preciso mover as perninhas. É preciso merecer!

UIII...

Eita!! Meu período de inferno astral começou e eu nem me dei conta. Ulalá!!! Se bem que acho que tenho alguns créditos, depois da companhia que fiz ao capeta há um ano atrás. Fiquei lá, quietinha, agüentando todos os baques e perrengues. E agora, cá estou eu. Linda, leve e ainda mais loira. Sabe qual uma das melhores coisas da vida??? É que o mundo dá voltas. Sim... o mundo dá voltas!

domingo, 2 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

Do que não podemos definir: FALTA

A falta é como um buraquinho que deixou de ser preenchido, um espaço que ficou em branco, um guarda-roupa vazio. A gente sabe que deveria existir algo ali, mas, por alguma razão só restou a ausência. E a gente sente falta de diferentes coisas, em momentos variados. Falta de sono, de dinheiro, de paciência. Falta daquela comida, do abraço, de disposição. Falta de juízo e de coragem. Falta do que já fomos, do que vivemos, de quem amamos. E a gente quer retomar cada coisinha, organizar a casa, colocar tudo no seu devido lugar. Algumas vezes, uma falta gera inúmeras outras... A ausência de alguém que nos é importante, por exemplo, traz consigo um pacote de outras faltinhas: a falta da palavra, do som da voz, do cheiro. A falta da companhia, do contato físico, do gosto. E as faltas vão se juntando e, com um grito estridente, acordam a saudade, que estava tendo o seu momento de descanso. E, nesse caso, a falta traz a saudade pela mão...
E, quando a saudade aparece, ela recruta as nossas lembranças. E a gente torce para que a lembrança esteja bem animada e diminua o peso de algumas faltas... Porque ela resgata o cheiro, o gosto e aquelas sensações ausentes. E, por alguns instantes, eles não precisam estar concretamente presentes. Eles ficaram guardados, como medida de emergência... Nossa memória foi registrando e armazenando tudinho no coração, sem que percebêssemos, a cada momento compartilhado. E, na ausência física, as lembranças desses momentos tornam presentes as sensações daquilo que está nos fazendo falta. E a gente fica feliz por lembrar. E se aquieta, fazendo companhia a espera...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

SEM MEDIDAS

Procura-se, urgentemente, a tabela de medidas. Ta difícil saber os limites, a porção exata, o manequim correto. Onde fica a fronteira, onde acaba os direitos e onde começa os deveres. Até que ponto as lamentações tem fundamento e em que capítulo, já virou um drama desnecessário. Não se sabe. Não se sabe a diferença entre ser Amélia e ser uma mulher, apenas, compreensiva. Em que momento você deixa de ser uma megera e passa a ser alguém que está, apenas, defendendo a parte que lhe cabe num latifúndio qualquer. Em que parágrafo, os seus escritos deixam de ser um desabafo despretensioso e passa a ser uma tentativa gratuita de ofender. Também não se sabe. A proporção exata das coisas, hoje, é uma menina desconhecida...

terça-feira, 28 de julho de 2009

AMANHECI CINZA

“A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade” (Mário Quintana).

domingo, 26 de julho de 2009

ALEGRIA, ALEGRIA

"Ando escravo da alegria
E hoje em dia, minha gente, isso não é normal
Se o amor é fantasia
Eu me encontro ultimamente em pleno carnaval"
(Toquinho)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

ERA UMA VEZ...

...Uma menina que sempre acreditou em contos de fada. Conhecia todos. Passou a vida debruçada em romances, esperando o dia em que encontraria o tão falado príncipe encantado. Ela acreditava nisso... em finais felizes, na tampa da panela, na metade da laranja, no chinelo velho para um pé cansado.
Mas o tempo foi passando e a menina já não era tão menina assim. E, no mundo adulto, as circunstâncias do dia-a-dia tentavam convencê-la de que esses tais contos só existiam na literatura e nas telas de cinema. Que não era legal fantasiar demais, sonhar demais, querer demais. As pessoas, constantemente, alertavam-na sobre isso. E, nessa história, a bruxa malvada vinha vestida de "assim você vai acabar sozinha". Ela queria que a menina não procurasse muito, se contentasse com o que aparecesse, esquecesse os tais príncipes e ficasse com os sapos na esperança de que, um dia, o "feitiço" se desfizesse e - plim! - o batráquio virasse um lindo homem. Como num passe de mágica... como consta na literatura. A tal história do sapo virar príncipe e tal...
Só que isso não deu certo com ela. Ela não gostava de sapos. Nem de brejos. Tudo muito frio, monótono, sem brilho. E resolveu abandonar esse ambiente... Tudo bem, a menina acreditava em contos de fada. Mas a menina também cresceu, tornou-se independente e tinha uma vida além dos seus sonhos românticos. Trabalho, corrida, pilates, academia e coisas do gênero. Ela foi à luta. Desistiu de procurar o príncipe. Parecia que ele estava ocupado demais tentando dar conta da Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida e, até, da Gata Borralheira. Ela abandonou a fila e foi curtir um pouco.
Eis que, numa bela manhã de sol - conversando com a fada madrinha longe dos brejos - ela conhece não o sapo, mas o PATO. Que ela sabia bem ser o rei da lagoa. Mas agora parecia também que ele estava causando na praia. A menina, que não é boba nem nada, percebeu que as bruxas desse conto vinham fantasiadas de insegurança, chateações, pseudo-competição e uma descrença generalizada. Muitas marrecas, cisnes, sereias e galinhas nessa lagoa. Lotação esgotada. Uma confusão generalizada no reino animal. Pelo menos, no núcleo aquático do reino animal. Assim, ela resolveu não colocar nem o pé nessa água. Afinal, Patos não viram príncipes nem depois de beijados...
Ledo engano. Foi aí que a história dela deu uma reviravolta e ela se deu conta de que, na vida real, o enredo pode ser outro. Hoje, no máximo, os sapos viram refeição. Os Patos, normalmente, também seguem esse destino. Mas não esse... a menina beijou o Pato num momento de "descuido". E conversou com o Pato. E foi conhecendo o Pato. E, depois do beijo, o Pato não se transformou em príncipe. Mas, também, ela não queria mais o príncipe. Ela queria esse Pato... A tampa da panela. A metade da laranja. Não o chinelo, mas a pantufa mais confortável para um pé cansado (ou para uma pata cansada, como queiram)...
FIM

terça-feira, 21 de julho de 2009

AMIGA...

Vamos fazer piada dos nossos perrengues. Rir dos problemas inventados e dramatizar o que está por vir (ou não!). E viva o bom humor que muda o foco do aperto no peito. E viva as amigas que dão um tempero todo especial aos nossos dramas. Que nos põe pra cima e também nos passam o atestado de insanidade temporária.

Vamos rir. Vamos alternar choramingos e fúrias típicas de TPM. Vamos inventar tragédias e transformá-las, rapidamente, em comédias. Mas vamos fazer isso de forma reservada. Com platéia limitada e escolhida a dedo. V.I.P.. Afinal, as nossas catarses não precisam ser de domínio público, ora bolas!!
Amigas, obrigada pelos "espetáculos", mesas redondas, training groups, brainstormings... Assim, tudo fica mais fácil!!